És o meu sonho de olhos abertos. Sem truques de câmara, sem realizador nem argumentista. Aninho-me nesse lúcido deambular dos dias, na esteira morna de abraço que me relembra a meninice. Gosto de ser o que sou contigo. Disse-te logo, quando nos enamorámos disto que somos juntos, que te amava pelo que sentia ser quando estou contigo. O meu amor por ti é isto. Não é mais do que a minha densidade de sangue feita pele e oxigénio. Esta percepção plena de veracidade, pulsante realidade imperfeita, assimétrica, incompletude do que ainda queremos ser.
Pode-se amar de muitas maneiras. Pode-se amar à distância, pode-se amar ao perto, pode-se amar sem saber, pode-se amar sem compreender, pode-se amar este, aquele e a outra. Eu amo-te nesta imperfeição constante que sou. E lá por causa disso, nunca te amei por seres perfeito. Se o fosses, serias um anormal! :) Não que não goste de anormais! Mas prefiro-te a ti, porque te sei. E depois, uma rapariga como eu só precisa de algumas poucas coisas, de uma mala cheia de cores e amores, daquelas vermelhas com rodinhas, para ser transportada com elegância. Por este andar vou precisar de um camião TIR! Já são 18 anos de felicidade, que felizmente (!) não ocupa espaço.
Parabéns a nós os dois e a esta nossa viagem que já arrecada muitas milhas!
4 comentários:
Muitos parabéns aos dois!
É muito bonito ver um amor assim tão forte manter-se ao longo de tantos anos.
Espero que continuem assim, lindos e enamorados para toda a eternidade!
Bjs
Isabella
Obrigada Isa!
Olha quem fala!!! :D Eheheh
Beijinhos grandes e abraço para ti e para o Pedro.
Olá!
Texto maravilhoso, parabéns!
Em relação ao teu último comentário, acho uma excelente ideia o lanchinho das meninas dos blogues. Vamos marcar a coisa? :)
Beijinhos
Élia
Que bonito de tão bonitos que vocês são.
A coisa estranha-se, entranha-se, porque esse vosso conto encantado, que perdura, contagia as palavras, e em nós, nos nossos olhos, mesmo sabendo que não existe essa coisa da perfeição, pelo menos aqui.
São tão curtas as passagens, como foram os olhares, mas tão repletos, e são-no ainda, quando por acaso te cruzas comigo algures por aí. Enamoro-me. De ti. Desses dois que se confundem no esforço involuntário de ser um.
Um beijo com muita delicadeza.
Duarte
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