Vou fazer-te um poema. Um poema de amor, daqueles que se escrevem sem saber ao certo porquê, apenas porque os poemas são mais belos se falarem de amor. Ou porque a tua beleza não cabe em mim quando te abraço, quando te toco ou quando deslizo pelos teus cabelos longos. Escrevo porque preciso de transformar o teu beijo num lírio, numa praia, na água fresca, num lençol de linho branco que me cubra. Escrevo-te porque o amor é urgente e sabe a cerejas maduras como a tua canção rubra.
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