Fecho os olhos e penso em ti. Vou no carro a ouvir uma música e penso em ti. Sento-me à mesa num sítio improvisado peço tapas e penso em ti. Descubro uma roupa gira numa loja e penso em ti. Ligas e fazes aquela tua voz meiga, quase infantil, e eu sorrio, deste lado. Fico assim quieta a ouvir e deixo que saia um risinho. Então, passo a mão pelo cabelo e entorto a cabeça num gesto de menina e lá estás tu, a tua voz doce, o teu ar terno como se fosse um abrigo. Gostava que estivesses comigo. Não a todos os minutos, não em todos os momentos. Apenas naqueles que posso partilhar contigo, que não me chega ser feliz, em que era preciso ver-te feliz para que a minha felicidade fosse completa.
Pag II do Livro de Eva
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