Adormecidos
Achados nos versos ternos de uma velha cantiga
Enamorados
Perdidos na vaga de sons que a pele arrepia
Amenos
Abalroados pela onda quente que tudo contagia
Devassos
Inebriados pelo sabor acanelado de doces lábios
Travessos
Embalados pelo musicar sem pauta nem batuta.
Alinhados
Confidentes no sofá morno dos nossos pecados
Amantes
3 comentários:
Eheeh, ela parece-se contigo! Quando não tens lentes de contacto. Quando tens esse olhar denso, profundo. Tão mais doce. :) não é o meu género de musica mas gostei. Tem a suavidade de quem pode caminhar descalça pelo areal da vida. Como tu.
Beijo.
Olá amigo ;) Obrigada pelas tuas passagens aqui pelo nosso cantinho.
És sempre muito bem-vindo.
Quanto aos passeios descalça pelo areal da vida... por vezes têm o seu preço e aos poucos vamos ganhando algumas camadas de protecção para não nos magoarmos tanto pelo caminho. Mas esta é uma música sobre naufrágios, sobre momentos em que nos despimos de tudo o que temos, das nossas certezas e das nossas roupagens, de todas as protecções e bom senso para apenas sentir a vaga a levar-nos. Muitas vezes para dentro de nós mesmos.
Ai nostalgia, nostalgia :)
Beijinhos, beijinhos! :*
Escapadela tardia porque dei pelos feeds novos agora e ainda bem que vim. Obrigada pelas dicas de cinema, vão ser muito úteis hoje mesmo.
Olha, gosto da música mas gostei mais do teu poema. Escreves do coração :)Jinhos!
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