caminho sobre o areal morno da tua presença
clara, transparente.
Retorno ao meu refúgio ébrio de penas negras
ao ninho aluado feito de sangue pulsante
voraz, vicioso.
Na pele alva de jasmin e orquídea
repouso adormecida em tranquila quietude
plácida, amena.
No olhar negro de veludo cintilante
voo raso sobre o reino dos corpos desnudados,
lascivo, perverso.
Em noites de sol e manhãs de lua cheia
refaço-me de transparente negrume
contraditória, incoerente.
Em dias de ébano e noites de marfim
revelo-me na derradeira realidade que me devora
demoníaca, angelical.
1 comentários:
Demoníaca, mas protectora.
http://www.youtube.com/watch?v=LF8unwxhNho
Post a Comment