A vida é feita de pequenos encontros e desencontros destes. Nem sempre há tempo ou espaço para olhar para o lado para fazer tudo o que gostamos com quem gostamos. Nem sempre conseguimos manter a perspectiva do caminho que queremos seguir, nem tão pouco se queremos seguir. Há vezes que não conseguimos à primeira, umas voltamos a tentar, outras desistimos. Muitas vezes tentamos ser perfeitos, mas a maior parte das vezes somos apenas um bocadinho melhores. Este blog tem servido para marcar uma proximidade feita de torbulências e doçuras, de zangas, de amuos, de gargalhadas, de medos. Nele posso rever cada uma das pequenas pétalas de filigrama e sal deste último par de anos de confluência e saber que os guardei aqui como pequeninos tesouros dá-me um conforto mágico de recordar.
Nestes últimos tempos a disponibilidade tem sido menos, os projectos são outros e há sempre aquela sensação esquisita que é preciso fazer-nos crescer até ao ponto adulto, em que há "tubarões" e "mocinhas confusas" como em qualquer outra história, mas as focalizações requerem todo o esforço e atenção e menos sonho.
Vão ser novos tempos, não sei se a distância se sentirá aqui, talvez sim, talvez não, eu só acredito em jardins plantados para alguém, vamos ver se haverá por aqui sempre bolas coloridas e papagaios no ar.
É tempo de mudança e eu nunca fui muito valente. Tenho medo.
Agarra-te a mim...
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