do universo na teoria dos fragmentos
tu és a força condensada na huminade
dos meus dedos quando os colo à janela
e faço traços curvilineos como dorsos
de ninfas e seres salados.
és o mármore duro
o promontório
o líquido espesso da criação.
tu és o conteúdo silencioso do piano
o desalinho dos brinquedos adormecidos
em pleno voo
és a compreensão da minha ordem
lógica de ser
do meu universo transcrito em eternidade.
do meu universo transcrito em eternidade.
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