A casa

Wednesday, June 27, 2007 | 0 Comments















Pegou nas mãos e no que restava da subida da maré
e pregou um após outro os gomos da casa.
Frágil como as flores da cerejeira
o tecto abriu sobre o mar uma sombra de paragem
Ali todo o impossível acontecia,
a cada instante um barco
a cada instante o cheiro a poesia.

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Mei and Arawn