Tem sido difícil adormecer e acordar e perder tudo e reinventar tudo, ao limite da força, ao limite da vontade.
Tem sido difícil deixar partir, desamarrar, colagem, cortes.
A respiração é um barco à espera no cais.
Escrever é como um arado, encaixar, deixar nascer. Partir e colar. Os olhos, o nariz, os afectos.
A perspectiva desfoca o lugar, ver é já outra coisa, eu sou já outra coisa, mais perto do pó e da irrelevância das coisas.
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