O comissário científico da exposição, Fernando António Baptista Pereira, disse a propósito :
"Nunca houve no estrangeiro uma exposição tão grande do Hermitage", (...) a mostra abrange dois séculos e o "centro artístico" da exposição é a pintura, com muitos retratos de figuras da história russa e imagens da cidade de São Petersburgo e da sua evolução.
Há também trajes, peças de mobiliário, de ourivesaria, incluindo jóias e peças religiosas, obras de Fabergé para a casa imperial, dois trenós reais (um dos quais de criança) e vários objectos de decoração.
A exposição centra-se na diversidade das personagens reais e na riqueza da vida de corte da dinastia imperial dos Romanov, que abriu a Grande Rússia à Cultura Europeia
Organizada cronologicamente, abre com a evocação do reinado de Pedro, o Grande, fundador de São Petersburgo.
Prossegue com o reinado de Elisabeth, filha de Pedro I, no apogeu do Iluminismo, vindo mais tarde o reinado de Catarina, que alcançou o trono depois da destituição do seu marido, Pedro II.O último dos czares da dinastia Romanov, Nicolau II, que seria assassinado com a sua família, na sequência da revolução de 1917.
A que eu gostei mesmo foi de Isabel I, coleccionadora de amantes e tão obcecada em ser a mais bela que mandava vir de paris os tecidos das suas vestes e só permitia que as outras mulheres da corte os usassem depois de ela já ter aparecido em público com aqueles materiais, quando aparecia uma impertinentezinha mais bela que ela mandava-lhe cortar a ponta do nariz e mandava-a para exílio na sibéria.
A não perder ... VISITA GUIADA, aprende-se imenso.
http://www.ipmuseus.pt/exposicao-hermitage/index.html
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