Mademoiselle revolution

Sunday, January 27, 2008 | 0 Comments

Tu, querida, és o meu Breton
Mais fogosa que baton
Rubro, rouge, escarlate
Desses que tu usas
para aniquilar falsas musas
que pousando se julgam arte.

As vaidades alabastrinas
com que entopem as latrinas
Fogo-fátuo e fraco-néon
de revistas cor de rosa
onde a triste mamã
procura três linhas de prosa.




E és tu a revolução surrealista,
o tratado epistemológico,
digital e analógico
iconoclasta e simbolista.

Mais concreta que betão
só a utópica ilusão
que nos abrem os teus olhos,
são cadência e são o passo,
são feiticeiros pelo traço.

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Mei and Arawn