Mais fogosa que baton
Rubro, rouge, escarlate
Desses que tu usas
para aniquilar falsas musas
que pousando se julgam arte.
As vaidades alabastrinas
com que entopem as latrinas
Fogo-fátuo e fraco-néon
de revistas cor de rosa
onde a triste mamã
procura três linhas de prosa.
E és tu a revolução surrealista,
o tratado epistemológico,
digital e analógico
iconoclasta e simbolista.
Mais concreta que betão
só a utópica ilusão
que nos abrem os teus olhos,
são cadência e são o passo,
são feiticeiros pelo traço.
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