Hoje alguma coisa se deu por perdida,
a pele arrepia-se com dedos diferentes
como se estranhasse uma língua desconhecida.
Nada pára os carros, as luas, as gentes
Vultos e vagas presenças,
Transeuntes sem nome e sem idade,
Vidas que sem nada continuam suspensas
numa promessa distante de eternidade.
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