Dizem que a beleza está nos olhos do observador. Dizem que gostos não se discutem. Dizem que a natureza encontra sempre o caminho. Dizem que o amor tudo vence. Dizem...
Não sei se se diz que a beleza está nas mãos abertas para a dádiva, que o gosto está na partilha dessa aprendizagem, que a natureza nos guia para o caminho certo e se o amor, esse, se tem fios que podemos agarrar quando o julgamos perdido, como aos papagaios que gostamos de lançar em dias de vento. Não sei se o podemos moldar, suster, manobrar ou se simplesmente aparece e sobrevive para além da mais inóspita dor e dificuldade. Sei que hoje estou num estado de amor e que o meu espírito crítico se esvaiu na enchurrada de música que entrou pela minha alma adentro, qual tempestade de verão em savana africana. A música que eu queria colocar chama-se Quedas d'água (com lágrimas) e é da parte I - Imperfeições (que adequado) do novo albúm a solo de António Pinho Vargas, que se intitula precisamente Solo. O concerto foi este sábado no CCB e uma fadinha conseguiu que o meu cd'zito fosse autografado e tudo! Ora roam-se lá.
Fica o tema Brinquedos, do albúm Luz e Escuridão. Com a doçura da voz da Maria João.
2 comentários:
Estou a ficar viciada neste blog! Será grave? ;)
Esta é simplesmente uma das músicas mais delicadas, doces e belas que ouvi. É um mundo inteiro de afectividade e ternura. Estou toda arrepiada e de lágrimas nos olhos em pleno escritório! Obrigada, muito obrigada mesmo!
Adormeci aqui aninhada como um mendigo cozido com a laje no umbral de um grandioso monumento, aqui acordo com os primeiros raios de sol e de dia. É das músicas mais bonitas que ouvi..
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