O poema é tão tocante que não resisti:
Lembras-me uma marcha de Lisboa
Num desfile singular,
Quem disse
Que há horas e momentos p'ra se amar
Lembras-me uma enchente de maré
Com uma calma matinal
Quem foi quem disse
Que o mar dos olhos também sabe a sal
As memórias são
Como livros escondidos no pó
As lembranças são
Os sorrisos que queremos rever,
devagar
Queria viver tudo numa noite
sem perder a procurar
O tempo, ou o espaço
Que é indiferente p'ra poder sonhar
Quem foi que provocou vontades
e atiçou as tempestades
e amarrou o barco ao cais
Quem foi, que matou o desejo
E arrancou o lábio ao beijo
E amainou os vendavais
Devagar
2 comentários:
Obrigado por terem desbravado por mim a selva internáutica, em busca de um momento mágico. "That´s for friends are for"...
Obrigado :).
Beijinhos para os dois.
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