Em cada gesto perdido tu és igual a mim em cada ferida que sara escondida do mundo eu sou igual a ti
fazes pinturas de guerra que eu não sei apagar pintas o sol da cor da terra e a lua da cor do mar
em cada grito de alma eu sou igual a ti de cada vez que um olhar te alucina e te prende tu és igual a mim
fazes pinturas de sonhos pintas o sol na minha mão e és mistura de vento e lama entre os luares perdidos no chão em cada noite sem rumo tu és igual a mim de cada vez que procuro preciso um abrigo eu sou igual a ti
faço pinturas de guerra que eu não sei apagar e pinto a lua da cor da terra e o sol da cor do mar em cada grito afundado eu sou igual a ti de cada vez que a tremura desata o desejo tu és igual a mim
faço pinturas de sonhos e pinto a lua na tua mão misturo o vento e a lama piso os luares perdidos no chão
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Em cada gesto perdido
tu és igual a mim
em cada ferida que sara
escondida do mundo
eu sou igual a ti
fazes pinturas de guerra
que eu não sei apagar
pintas o sol da cor da terra
e a lua da cor do mar
em cada grito de alma
eu sou igual a ti
de cada vez que um olhar
te alucina e te prende
tu és igual a mim
fazes pinturas de sonhos
pintas o sol na minha mão
e és mistura de vento e lama
entre os luares perdidos no chão
em cada noite sem rumo
tu és igual a mim
de cada vez que procuro
preciso um abrigo
eu sou igual a ti
faço pinturas de guerra
que eu não sei apagar
e pinto a lua da cor da terra
e o sol da cor do mar
em cada grito afundado
eu sou igual a ti
de cada vez que a tremura
desata o desejo
tu és igual a mim
faço pinturas de sonhos
e pinto a lua na tua mão
misturo o vento e a lama
piso os luares perdidos no chão
Tatuagens, Mafalda Veiga
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