Insónia

Wednesday, March 19, 2008 | 0 Comments

O tamborilar da chuva como o bater dos ossos dos dedos na madeira dura.
Puro compasso. Espera.
A noite caiu de sono e o quarto deserto ferrou os olhos em mim.
Revolvo-me, contorço-me de dor. A dor era física, agora vai alastrando à alma, o revolver fez o caminho inverso.
Vim para aqui escrever como se houvesse companhia e dou por mim a ouvir ecos como se houvesse imensos corredores e ruas. Falo sózinha como fazem os loucos e os velhos.

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Mei and Arawn