A chegada da Primavera,
O revolver do poeta que espera,
O trovão que se transforma em alvorada.
És aquela que nunca esqueço,
A iniciação do corpo, o gesto de amor
És redenção dos dias, morte do torpor,
O pensamento onde adormeço.
Tu, és o perfume das camélias,
A palavra e a telepatia,
mais bela que mil Ofélias,
tu és o nascer do dia.
Tu minha deusa coroada,
és tão somente minha amada.
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