Telepatia, silêncio, calma
Feitiçaria, da tua alma
Passo a passo, sem ter medo
Abrimos, soltámos o nosso segredo
E a sorrir devorámos o mundo
Num abraço tão profundo
Telepatia sem contratempo
Deixei-te um dia num desalento
E eu sonhava, existia
Pra sempre, pra sempre
Foi pura poesia
Sem pensar, não vi-te, passavas pelo meu corpo
Não ficavas
Telepatia...
Minha querida, eu soube sempre
Eu já sabia que te ia conhecer
Fiz tanta força para isto acontecer
És tão bonita meu amor
Eu não te queria perder
Já sei, adivinho o que estás a pensar
Vim do outro lado do mar,
Talvez outro dia volte, não sei
Mas penso em ti, acredita
Adivinhei-te em segundos
Quando jurámos eternidade
E a sorrir devorámos o mundo
Num abraço tão profundo
Telepatia, silêncio, calma
Feitiçaria da tua alma
Telepatia...
(Ana Zanatti E Nuno Rodrigues)
Saber dizer “Não” e impor limites
2 years ago
1 comentários:
Amanheci com o suave murmúrio que dedilhava os teus lábios,
Despertei com a sensação de que ainda pairavas em mim,
Dispersei o eco da Lara que trauteámos juntos.
Em silêncio cantado, ri-me da lembrança.
Letra recordada.
Música reincarnada.
Voz cobiçada.
Eras tu no meu amanhecer,
Escrita de amante,
Dança de mulher,
Riso de menina.
Trauteada coincidência - julguei eu.
Eis senão quando, no turpor do navegar,
Reparo na melodia que trazes no ouvido.
Afinal, tão mais real que imaginada
Esta inesperada telepatia que nos clona as palavras...
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