Dia Internacional da Mulher
Há 145 anos, no dia 8 de Março de 1857, teve lugar aquela que terá sido, em todo o mundo, uma das primeiras acções organizadas por trabalhadores do sexo feminino. Centenas de mulheres das fábricas de vestuário e têxteis de Nova Iorque iniciaram uma marcha de protesto contra os baixos salários, o período de 12 horas diárias e as más condições de trabalho. A manifestação foi violentamente dispersada pela polícia. O dia 8 de Março é, desde 1975, comemorado pelas Nações Unidas como Dia Internacional da Mulher. Não sendo apologista do feminismo, apenas da igualdade com as diferenças coerentes com as características de cada sexo, é preciso não esquecer este dia, não por nós, mulheres livres, mas por aquelas que são apedrejadas, vistas como aobjectos, usadas, traficadas, excisadas, e de tantas outras formas hediondas que ficam impunes são privadas de viver como seres livres e amados, por elas, para que nem que seja apenas hoje, percebamos que ainda temos todos muito a fazer pelos direitos humanos.
Protesto de professores
Vieram de todo o país e encheram as ruas de Lisboa para protestar contra as alterações que o Governo quer fazer na educação. Foi a maior manifestação de professores de sempre. Cantaram pelas ruas reclamaram direitos adquiridos, etc, etc... Nós por aqui já fomos docentes, já demos aulas e apesar de defendermos a evolução da carreira e todas as condições que devem ter aqueles que educam os futuros cidadãos do nosso país, desconfiamos que não é por serem avaliados e terem de dar contas do seu trabalho que isso se altera antes pelo contrário. "A classe" como lhe chamam é heterogenea e agrega tanto indivíduos sem formação que conseguiram entrar na "carreira" (outro bom termo) pós-25 de Abril, como outros com mestrados e especializações, desde indivíduos conscientes e dedicados ao seu trabalho, até outros que esperam calmamente pela reforma com a mesma garantida sem garantir qualquer qualidade do seu trabalho. Até agora a gratificação de uns e outros era igual. Para uma profissão que vive a avaliar e a testar miúdos e que constantemente lhes repete que o que conta é o desempenho não um nº no papel, devia ter menos medo de prestar provas da sua capacidade de executar com valor e excelência o trabalho para o qual são pagos. Também não me parece que a maioria dos que milhares que se manifestaram tenho lido efectivamente as novas directivas a avaliar pelos comenmtários dos mesmos, é que os professores vão poder progredir na "Carreira" mesmo com um BOM ao contrário do resto da função pública que precisa de muito bom e quem os vai avaliar são colegas que escola e nenhum bicho papão alheio à realidade da mesma. Para uma classe que se devia basear na ciência devia guiar-se menos pelo "diz que disse" deixarem de se comportar como professorzecos.
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