Home made sweetness!
Saturday, June 30, 2007 | 0 Comments
Saturday, June 30, 2007 | 0 Comments
Allgarv-iada!!!
Friday, June 29, 2007 | 1 Comments
Lila Downs
A voz de Frida Kahlo em Portugal!
Depois de Portugal inteiro se render à arte de Frida Kahlo através da exposição mais vista da história do Centro Cultural de Belém, Lila Downs, a cantora mexicana que deu melodia, voz e ritmo ao filme biográfico sobre a pintora, visita o nosso país para apresentar o novo disco «La Cantina - Entre Copa y Copa».
Bryan Ferry
O músico britânico não perdeu os velhos hábitos: continua a vestir-se impecavelmente, preservou o timbre de voz e mantém o gosto na selecção de canções para os seus discos. De igual forma, Bryan Ferry insiste na pose fleumática e ar distante que se tornaram a sua imagem de marca quando era o vocalista do grupo Roxy Music, no início dos anos 70...
Elvis Costello & Allen Toussaint Band
Mais uma nova experiência na vastíssima e rica carreira de um dos líderes do movimento new wave. Depois de ter colaborado com Burt Bacharach, foi a vez de Elvis Costello experimentar gravar um novo disco em parceria com outra lenda viva da música, Allen Toussaint.
Lloyd Cole
Lloyd Cole tem marcado presença no meio musical internacional há mais de 20 anos. Em 1984 estreava-se com o grupo, que se tornou famoso, Cole & the Commotions com o álbum «Rattlesnakes», que de imediato lhe granjeou um lugar de topo como cantor-compositor, tendo entrado para o Top 100 de todos os tempos da prestigiada revista britânica de música NME (New Musical Express, publicada semanalmente desde 1952), à frente dos Beach Boys...
Katia Guerreiro & convidados
Katia Guerreiro é uma das principais vozes da nova geração de fadistas e já construiu uma carreira de sucesso e prestígio a nível nacional e internacional. Artista de enorme requinte e bom gosto, Katia Guerreiro vai trazer ao Algarve um espectáculo concebido e criado propositadamente para este evento.
Camané, Carlos do Carmo e a Sinfonieta de Lisboa
E a homenagem é feita por Lisboa; dois homens, dois fadistas cantam a Lisboa/cidade-mulher de hoje e de outros tempos, as ruas, a Luz, o Tejo, o cacilheiro... E pela primeira vez dividem o mesmo palco para um espectáculo conjunto, não fosse Carlos do Carmo uma das referências máximas do Fado para Camané e este reconhecido como o Futuro aos olhos do intérprete da tão nossa «menina e moça».
Günter Neuhold DIRECÇÃO MUSICAL
Dora Rodrigues SOPRANO
Carlos Guilherme TENOR
Leonardo Neiva BARÍTONO
Orquestra Sinfónica Portuguesa
Coro do Teatro Nacional de São Carlos
Pequenos Cantores de Ossónoba
A 14, 15 e 16 de Julho, Günter Neuhold, que dirigiu a Orquestra Sinfónica Portuguesa no concerto comemorativo dos 60 anos da UNESCO em Paris (13 de Outubro de 2006), regressa para dirigir os Carmina Burana (cânticos profanos), no Teatro das Figuras em Faro. Esta cantata de Carl Orff, uma das mais conhecidas páginas do repertório de concerto, conta com a interpretação da soprano Dora Rodrigues, do tenor Carlos Guilherme e do jovem barítono Leonardo Neiva. Destaque-se igualmente a participação da Orquestra Sinfónica Portuguesa, do Coro do Teatro Nacional de São Carlos e dos Pequenos Cantores de Ossónoba.
Embora Carl Orff tenha composto a obra na forma de uma cantata cénica, os Carmina Burana aparecem mais frequentemente incluídos nos programas das salas de concerto. A cantata consiste numa colecção de poemas e pequenas peças escrita em latim e alemão medieval encontradas em Beuron, uma abadia beneditina a certa de 100 km a Sul de Munique, em 1803. Datado do século XIII, o manuscrito de origem alemão, continha aproximadamente 250 poemas entre outras peças. Quando Johann Andreas Schmeller publicou a colecção em 1847, intitulou-a «Carmina Burana» ou seja Canções de Beuron.
Co-Produção Co-Production: Turismo de Portugal com Teatro Nacional de São Carlos, Teatro das Figuras e Câmara Municipal de Faro
Horários e Preços:
14 a 16 de Julho-Teatro das Figuras-CARMINA BURANA-CARL ORFF TURISMO DE PORTUGAL/TNSC-Faro
1ª Plateia: 30,00€
2ª Plateia: 25,00€ Início do Evento : 22H00
24 de Julho - Quarteira(Calçadão Nascente) - LILA DOWNS - Quarteira
Plateia: 20,00€ Início do Evento : 22H00
29 de Julho - Vila Sol Spa & Golf Resort - BRYAN FERRY - Loulé
Plateia: 30,00€ Início do Evento : 21H30
31 de Julho - The Lake Resort -ELVIS COSTELLO & ALLEN TOUSSAINT BAND - Vilamoura
Plateia: 30,00€ Início do Evento : 22H00
03 de Agosto - Empreendimento Turístico Vale do Lobo - LLOYD COLE - Vale do Lobo
Plateia: 20,00€ Início do Evento : 22H00
10 de Agosto-Anfiteatro ao Ar Livre da Fonte Grande-ALTE-KÁTIA GUERREIRO&CONVIDADOS-Loulé
Plateia: 15,00€ Início do Evento : 22H00
18 de Agosto - Largo do Monumento Duarte Pacheco-CAMANÉ, CARLOS DO CARMO COM SINF. - Loulé
Plateia: 15,00€ Início do Evento : 22H00
Na volta do correio
Thursday, June 28, 2007 | 0 Comments
Querida mana,
O teu dia foi um dia estranho. Tentei ligar-te mas não consegui falar contigo. Pensei que talvez não quisesses. Tentei outra forma de te presentear. Trabalhei até à meia noite, naquele que era o teu prometido presente desde o natal e que tinha bloqueado na minha mente por circunstâncias fúteis e quotidianas. "Mas não hoje. Não hoje. Hoje levarei avante o quadro nem que não me deite." E assim foi. Empreguei tudo o que de melhor sabia... mudei os tons, mudei o traço, mudei a força, porque hoje já tudo mudou em mim e naquela imagem de ti. Não tenho a tua morada, nem poderia enviar-to pois estava fresco. A tua morada é também aqui, neste canto onde deixamos pétalas dos dias que passam e que aqui caem, como numa caixa perfumada, para secarem e perdurarem para sempre como perfume.
Cartas para casa II
Thursday, June 28, 2007 | 0 Comments
Minha querida irmã,
Foi há pouco o meu aniversário. Abri e fechei a caixa do correio todas as vezes que fui a casa, apesar de saber que não tens a minha morada, olhei para os dois lados à saída da porta ao almoço na esperança de ser surpreendida por um dragão fantástico e apesar de todos os telefonemas bons e carinhosos que recebi, esperava o teu e essa espera entristecia-me. O dia passou e terminou entornado num e noutro jarro de sangria, mais ensopado em excesso que em alegria sincera.
Ontem chegou o teu presente. Não tinha arestas de volume, nem papel de seda perfeito e suave, não tinha cheiro, nem sabor, nem feitio, pelo menos não da forma como outros o possam entender ou eu explicar. Era singelo, quase como um segredo, uma partilha, uma partilha só possível por quem me conhece bem e é esse perfeite ajuste que exprime e aquece no lugar do teu abraço que quiz tanto.
Ontem corri as ruas, ouvi músicas de longe, provei sabores egipcíos, arabes e algarvios, vi preciosidades de mil cores, latão, tecidos, pratas, nuvens de fumo a percorrer as ruas, luzes envolventes, calçadas irregulares, pinturas pelas ruas, dentro e fora das casas, vi gente de cá e lá, inventei destinos e origens, liguei-te para ouvir a tua voz como se estivesses escostada ao meu ombro, liguei para mais não sei quantos amigos a mostrar a minha prenda e a faze-los ouvir o concerto, cantarolei baixinho, dancei na cadeira, chorei à sucapa entre os muros grossos do castelo e voltei para casa leve, tão leve como se houvesse aqui espaço para mim.
Espero os teus rabiscos na volta do correio,
Chihiro
Back to Basics
Wednesday, June 27, 2007 | 0 Comments
Vazio
Wednesday, June 27, 2007 | 0 Comments
Wednesday, June 27, 2007 | 0 Comments
espessa como a própria tinta
na tela deitada sobre o corpo
a noite acontecia
a respiração e os gestos
eram giestas selvagens
nos rostos acessos.
Pintava
na rua a candura
ensopava os homens
havia qualquer coisa dentro
no acontecer daqueles quadros
que lembrava a noite
amante húmida do riso
da música e da provocação
dos altares bacantes.
Coisas boas pelos Algarves!
Wednesday, June 27, 2007 | 0 Comments
Aynur da Turquia tem uma voz incrível, vão até ao myspace dela e digam lá se não tenho razão.
Vamos até ao MED? VAMOS!
Arrastão do Neptunices :)
A casa
Wednesday, June 27, 2007 | 0 Comments
Pegou nas mãos e no que restava da subida da maré
e pregou um após outro os gomos da casa.
Frágil como as flores da cerejeira
o tecto abriu sobre o mar uma sombra de paragem
Ali todo o impossível acontecia,
a cada instante um barco
a cada instante o cheiro a poesia.
Oh Happy Day!
Tuesday, June 26, 2007 | 0 Comments
Para a minha querida Chihiro que faz hoje aninhos e que está longe mas que espero estar a um passinho do teclado, Feliz Aniversário!
Any given day...
Tuesday, June 26, 2007 | 0 Comments
Cool stuff
Monday, June 25, 2007 | 1 Comments
Arte de Rua Cool
Monday, June 25, 2007 | 0 Comments
Monday, June 25, 2007 | 0 Comments
lençois de linho grosso
silêncio de línguas distantes
sob o céu.
Friday, June 22, 2007 | 0 Comments
mornas e secas como um cacto no deserto.
Falava como se calasse, como se o vazio acontecesse debaixo das pedras a cada momento.
Sem ruído sentou-se dentro da sombra da árvore
e esperou que o cantar das cigarras a
desfizesse.
Doesn't feet...
Friday, June 22, 2007 | 0 Comments
I've come undone
Thursday, June 21, 2007 | 0 Comments
Tem sido difícil adormecer e acordar e perder tudo e reinventar tudo, ao limite da força, ao limite da vontade.
Tem sido difícil deixar partir, desamarrar, colagem, cortes.
A respiração é um barco à espera no cais.
Escrever é como um arado, encaixar, deixar nascer. Partir e colar. Os olhos, o nariz, os afectos.
A perspectiva desfoca o lugar, ver é já outra coisa, eu sou já outra coisa, mais perto do pó e da irrelevância das coisas.
Tuesday, June 19, 2007 | 0 Comments
Passa uma borboleta por diante de mim
E pela primeira vez no
Universo eu reparo
Que as borboletas não têm cor nem movimento,
Assim como as flores não têm perfume nem cor.
A cor é que tem cor nas asas da borboleta,
No movimento da borboleta o movimento é que se move,
O perfume é que tem perfume no perfume da flor.
A borboleta é apenas a borboleta
E a flor é apenas flor.
Alberto Caeiro
Rainy Days
Tuesday, June 19, 2007 | 0 Comments
O teu telefonema salpicou os meus pensamentos desta manhã quieta. Querias avisar-me que ia chover intensamente. Tinha de limpar o terraço das muitas folhas que os bambus acumulam e que acabam por entupir o ralo de escoamento. De pés descalços e apenas o impermeável por cima da pele quente saída da cama aventurei-me nesta tarefa. O teu casaco grande e protector não evitava que as pingas escorressem pelo rosto e descessem pelo pescoço. Fez-me lembrar os doces passeios deste fim-de-semana à chuva. Dos pingos teimosos que não paravam de cair, com tão grande teimosia quanto a nossa de insistir no passeio. Abraçados, em passos largos e lentos ao sabor do puro improviso.
Há dias de chuva diferentes dos outros.
Dias de chuva morna, quente, melancólica. Ouvi num filme que o amor era como o tempo: os dias de chuva também fazem parte do bom tempo. Gosto muito desta expressão. É bonita. Porque há dias de chuva em que nos enroscamos como dois velhinhos em cobertores. Há dias de chuva em que vamos ao cinema. Há dias de chuva em que andamos às compras em Madrid. Há dias de chuva em que pernoitamos com amigos tagarelando até amanhecer. Há dias de chuva em que olhamos pela janela em contemplação. Há dias de chuva em que viajamos e enquanto um conduz o outro dorme seguro de acordar noutro ponto da viagem. Há dias de chuva em que o chão cheira a terra e a gente e a tudo o que há de vivo e de belo. Há dias de chuva que deviam ser canções, filmes, fotografias, cheiros, perfumes... para podermos guardar e reviver em qualquer altura do ano. Há dias de chuva que são diferentes, são como salpicos doces do nosso perfume preferido.
Desejos...
Monday, June 18, 2007 | 0 Comments
Ver um pouco mais
tocar mais alto
acreditar
inventar asas
inventar força
tentar.
Eu sou do tamanho do que vejo, não do tamanho da minha altura...
F Pessoa
Aos amigos!
Wednesday, June 13, 2007 | 0 Comments
Wednesday, June 13, 2007 | 0 Comments
deixas-nos ver no teu olhar
Aquele que é tão maior que tu.
É esse o teu grande desejo,
aquele que te deixa irrequieta,
que te supera o ser.
Um coração enorme,
De riscos e rrrrrabiscos
ainda assim pequeninos,
trazem horizontes em vista,
fazem-se ao caminho
por mais certo que seja
o facto de incerto ser.
é esta a relatividade do Amor,
e o grande segredo da ousadia
que parece maior e mais estranha,
quando é visto à luz do dia.
Hoje agradeço-te em especial,
o lugar que és para mim
e que sei que és para os outros.
Momentos...
Wednesday, June 13, 2007 | 0 Comments
Happy birthday, my sweet butterfly!
Tuesday, June 12, 2007 | 0 Comments
As palavras que tu me dás...
Monday, June 11, 2007 | 0 Comments
construção lenta e progressiva
de cada visão que do sonho se alcança
no seu deslizar nocturno,
libertando do peso o corpo.
E o sono é múltiplo em si mesmo
persistente e fixo
um movimento que avança
sempre além de cada momento
um retorno constante,
lucidez que extravasa a memória,
que se sublima e se expande
em movimento espiral
até ao limite frágil do tempo
que se aproxima inexistente.
Rui Almeida
Aberta a temporada!
Thursday, June 07, 2007 | 1 Comments
É verdade, compramos carvão, grelhador, abanico, espeto, o kit completo!!! e estreamos a nossa esplanada particular.
E que bem que soube o peixinho comprado na praça, o pãozito caseiro, daquele mesmo mesmo caseiro e a saladinha de tomate comprada em frente ao estaminé calé. Acho que foi a primeira refeição com saborzito a Algarve.
Estou a ficar uma verdadeira moçoila de província :P
Working Class Hero
Wednesday, June 06, 2007 | 0 Comments
...apenas com as pessoas se fazem as grandes cidades!
Tuesday, June 05, 2007 | 0 Comments
A frase não é minha e a iniciativa também, mas não posso deixar passar ao lado o trabalho desenvolvido por um grupo de notáveis que tirou os olhos do seu umbigo e os levantou para se acercar de Lisboa. Toda a gente sabe que a artrite quixoide é um mal nacional, que é deveras difícil uma pessoa normal levantar-se e ir trabalhar logo às 9h ou 10h da manhã e ainda ter de lá chegar e socializar e tomar o café e essas coisinhas todas de qualquer empregado convicto, que sair do emprego é uma canseira e pensar no jantar e ver a novela que nos aperta o coração e enxotar a criançada para a cama a toque de gritaria e tabefe porque estão cada vez mais mal educados, vá-se lá perceber porquê!
Mas mesmo que tenham uma vida assim difícil, parem um bocadinho a pensar no que se passa na nossa cidade, e digo nossa, mesmo falando contigo que vieste cá beber um sumo comigo ontem numa esplanada e és de Almada, ou contigo que vieste ao cinema e és de Cascais, ou Sintra, ou até contigo Petrus que és da Roménia e vieste cá apenas à procura de algum trabalho para organizar a vida. Pensem no que podia ser melhorado e no que deve ser inaltecido. Pensem sobretudo que há um grupo de gente de mãos arregaçadas, sem demagogias, sem perdas de tempo, sem sequer vos pedir nada em troca que não 5 minutos, disposta a reflectir sobre a vossa opinião e a torna-la uma realidade possível, isto é democracia, cidadania e liberdade responsável!
Votem, porque Lisboa merece e vocês também!
www.barometrolx.com
Cartas para casa
Monday, June 04, 2007 | 1 Comments
É nestas alturas que sinto mais a tua falta.
Vou fechar os olhos de mansinho e sonhar que a vida começa amanhã.