Partilho convosco um texto da Maria Amélia Campos sobre o debate de desta 4ª feira entre o "Candidato-Presidente" Aníbal Cavaco Silva e Manuel Alegre. Um ponto de viragem, a meu ver, na corrida às Eleições Presidenciais.
"Num formato de debate em estilo compactado, em que a comunicação não é privilegiada, mas subordinada ao factor tempo, nenhum dos intervenientes sai vencedor. Nem a jornalista, que introduz as perguntas, muitas vezes em sobreposição discursiva, nem os interlocutores, cuja palavra deixa, por vezes, de ser audível, pela mesma sobreposição.


Marcado por um tom crispado e professoral por parte do candidato Cavaco Silva, cujo discurso deixa transparecer um sumário prévio a elencar pontos como a cooperação estratégica; a ameaça da dívida externa; as taxas dos juros; o FMI, a submissão aos mercados externos; as contas públicas; o orçamento do Estado; o Estado social; o trabalho; o desemprego; a saúde pública; a educação, etc, assistimos a uma espécie de aula com moderador.

Começando por um ponto prévio, como quem retoma a matéria anterior por não ter ficado bem aprendida, a palavra surge do primeiro interlocutor Cavaco Silva, como arma de arremesso, acusando Alegre de o ter acusado, pelo menos 50 vezes, de destruir o Estado Social, e exigindo, ao longo do debate, que Alegre demonstrasse uma ilação que ele próprio, Cavaco, tirou: “ele tem que demonstrar hoje aqui…”

Em frases bem marteladas, Cavaco Silva lança os dados para um jogo de verdade e mentira, que não colhe por parte Alegre, pelo que o professor assume a atitude de quem repreende o aluno pela falha cometida, e quantifica: 50 vezes foi atacado pelo suposto pupilo, o mesmo sucedendo em relação à cooperação estratégica, que afirmou desenvolver com os restantes órgãos de soberania. O tom sobe e desdobra-se em explicações, ao destacar a utilização da promulgação.

Utilizando constantemente a defesa como ataque, Cavaco acentua as diferenças entre o seu conceito estratégico e o de M. Alegre, numa semântica a justificar total submissão aos novos credores, detalhando os vários tipos de fundos e aferradores do mundo inteiro a que poderemos vir a recorrer. No entanto, coloca fora de questão bater à porta da Srª Merkel ou do Sr. Sarcozy, já que isso seria uma indignidade para Portugal.

A situação económica do país haveria inevitavelmente de marcar forte presença neste debate, com prólogo e tudo, referindo o empenhamento de Cavaco Silva para que PS e PSD chegassem a um entendimento sobre o orçamento para 2011.

Porque, apesar de tudo, a tensão externa não amainou nem foram atenuados os efeitos da crise, surge a pergunta sacramental, a suscitar uma solução providencial.

Cavaco Silva “volta à carga” com a ideia fixa das acusações de Alegre, e muda de banda ao afirmar a diferença de conceito em relação à actuação no domínio da representação externa, que, como sugere, “não se faz aos gritos na praça pública”, pois não podemos tratar mal aqueles que nos podem vir emprestar dinheiro.

Alegre introduz a diferença, pois entende que o Presidente da República deveria ter feito contactos com os principais líderes europeus, numa tentativa de aliviar a pressão sobre Portugal. E criticou o silêncio do P.R. perante os ataques especulativos dos mercados internacionais, bem como pelo facto de ter sido omisso em relação às correntes liberais que defendem o corte dos direitos sociais.

Retomando o ar professoral, Cavaco volta ao estrado para contrapor com o sucesso da visita a Angola. E entre milhões e biliões de euros e as taxas de juro correspondentes, vai esgrimindo o imperativo de estancar o crescimento do desemprego “ o grande flagelo que atinge 600 mil pessoas e cem mil jovens”.

O FMI, que pelos vistos ninguém chamou, marca presença, com Cavaco a escudar-se na declaração do Governo, que não precisaria de recorrer ao fundo monetário internacional. Até porque Alegre tem o entendimento de que haveremos de ser capazes de resolver os nossos próprios problemas, e de que todos somos responsáveis, incluindo o P.R.

Sem qualquer tipo de pausa, surge tema para nova lição e Cavaco explica o que é a sustentabilidade.

Alegre contrapõe com uma visão mais aberta e progressista, defendendo que “o combate à crise é também um combate político”, e que é preciso dar esperança e dar confiança aos portugueses (… criar uma nova energia (…. ) Uma nova perspectiva de desenvolvimento, lutar por um novo modelo de desenvolvimento para o nosso país e ajudar as diferentes forças políticas a encontrar as soluções, e ser um mediador político e um mediador social.”

Várias foram as diferenças de actuação apontadas por parte dos candidatos. Logo ao começo, Alegre rejeita o silêncio do P.R. em torno da humilhante intervenção do presidente checo sobre a situação económica de Portugal.

Também na deslocação à Madeira, o pretexto de a oposição ser formada por um “bando de loucos”, a servir de justificação para que o Presidente do Governo Regional não fizesse uma reunião no Parlamento Regional, não colheu por parte de Alegre, que muito menos aprovou que o P.R. tivesse recebido os partidos políticos num quarto de hotel.

O factor trabalho não escapa uma vez mais a visões diferentes: Cavaco mais conservador, Alegre mais crítico e mais aberto, questiona o adversário sobre a intenção de se reduzir salários ou aumentar os despedimentos.

O caso das escutas, em que Belém estaria a ser vigiada pelo Governo, voltou à liça, remetendo Cavaco, uma vez mais, o pupilo “distraído” para o seu site explicativo, onde estaria a necessária informação. Alegre contrapôs, por não ter havido desmentido e o principal interveniente ter sido desculpado.

Cavaco Silva “confunde insulto com crítica política”, e lida mal com a promulgação de leis com as quais não está de acordo. Alegre entende que as leis promulgadas, como a interrupção voluntária da gravidez, procriação medicamente assistida, Lei do divórcio, a Lei da paridade e o casamento entre pessoas do mesmo sexo são “progressos civilizacionais”.

O caso BPN suscita novo confronto. Cavaco defende que poderia ter sido encontrada uma solução, dando o exemplo inglês. Alegre não aceita que haja promiscuidade entre negócios e política e não admite que se continue a injectar dinheiro naquele banco. Cavaco acusa Alegre de fazer acusações e intrigas, Alegre contrapõe com factos, uma vez que Cavaco era accionista da SLN, patroa do BPN, e detentor de alguma parcela de responsabilidade.

Mas há mais. Cavaco manifesta a sua solidariedade para com os pobres, apoiando as instituições no combate à pobreza e afirmando não poder faltar dinheiro para a emergência social.

Enquanto que Alegre entende ter havido um aproveitamento político da situação da pobreza, que considera ser um problema estrutural, e mais do que um problema social, ser um problema económico, que remete para a função social do Estado.

Sobre o Serviço Nacional de Saúde, ambos consideram ser um direito inalienável, mas enquanto que Cavaco defende uma posição que diz ser “muito clara”, pois “todos os portugueses, qualquer que seja o seu rendimento devem ter acesso a serviços de saúde de qualidade”, e “apoio na protecção à doença”, não especifica em que moldes podem os portugueses beneficiar desse direito.

Alegre, referindo António Arnault, interpõe o princípio da universalidade e gratuitidade do serviço nacional de saúde, recusando que quem tem dinheiro pode pagar e quem não o tem não possa vir a beneficiar do mesmo direito.

Finalmente, surge a questão da governabilidade. A condição para a dissolução do governo é uma condição extraordinária, segundo Cavaco Silva, que afirmou ter este Governo condições para governar, pois “até tem um orçamento aprovado.”

Já Alegre afirmou não se candidatar para defender qualquer governo, pelo que o PR deverá analisar, em cada momento, as circunstâncias de governabilidade, afirmando que este governo tem condições para governar. E remata: “ Em democracia, não há vencedores antecipados.”

Para finalizar, Cavaco Silva dirige-se aos portugueses, apelando ao voto baseado na sua experiência e confiança. Enquanto que Manuel Alegre reforça a necessidade de podermos dispor de uma Justiça que funcione de forma célere, sugerindo uma espécie de “Estados Gerais da Justiça”, onde os participantes tivessem oportunidade de fazer uma reflexão profunda sobre o assunto.

Para finalizar o debate, Cavaco dirige-se aos portugueses, às mulheres aos jovens, ciente de que Portugal atravessa um momento muito difícil, afirmando ser conhecedor das dificuldades, e não ser este um tempo para fazer experiências nem fazer do país cobaia. Assumindo ser um exemplo de rigor, seriedade e trabalho “nunca se exigiu ao Presidente da República que tivesse tanto conhecimento das dificuldades”. Declara, igualmente, ser conhecedor das capacidades dos portugueses e da sua energia. Fazendo ainda um apelo à coragem e à esperança. E termina, dizendo acreditar em Portugal e apelando ao voto dos portugueses.

Manuel Alegre afirma, igualmente, conhecer as forças conservadoras instaladas, apoiadas pelos grandes interesses, que aproveitam a crise e a situação europeia para promover uma agenda que pretende esvaziar o conteúdo social da Constituição, a mesma que há-de ser jurada pelo próximo Presidente da República.

Sem equívocos, afirma que ou se é por ou se é contra o Estado Social, a Escola Pública, os Serviços Públicos, o Serviço Nacional de Saúde.

Dirigindo-se ao povo da esquerda, a todos os democratas, àqueles que se reclamam da doutrina social da Igreja, apela à resistência à abstenção, apoiando-se na esperança “É preciso ter esperança, mas a esperança cria-se”.

Afirma ainda ser a sua candidatura a que dá mais garantias de um Portugal com mais tolerância e mais justiça social."

Maria Amélia Campos

Electric Christmas :)

Friday, December 17, 2010 | 0 Comments

Cinemania: The Black Swan Trailer

Monday, December 06, 2010 | 0 Comments

BeautyAddict: Puccini rules!

Monday, December 06, 2010 | 0 Comments

Parabéns José Carlos!

Monday, November 29, 2010 | 2 Comments

Parabéns querido amigo!
Agora que fazes meio século de vida, desejo-te mais meio século de felicidade e de amor junto da Inês e daqueles que amas. Olha sempre a vida com alegria, bravura e esperança! É esse o teu maior legado, é esse o património que importa! Desculpa se neste dia não consegui dar-te a atenção devida, mas cá fica um miminho oferecido com todo o carinho. Da tua amiga, Marisa :*

Friendship heals!

Friday, November 26, 2010 | 0 Comments

Feeling like this...

Thursday, November 25, 2010 | 0 Comments

Cartão de Natal :)

Wednesday, November 24, 2010 | 0 Comments



Para quem ainda gosta do miminho e charme dos cartõezinhos ou postais de Natal, aqui fica uma ideia bem gira :) Outras opções muito engraçadas aqui: http://www.postcarden.com/

All I need...

Wednesday, November 24, 2010 | 0 Comments

My Wicked Heart! :)

Monday, November 22, 2010 | 0 Comments

Get Well Soon!

Monday, November 22, 2010 | 0 Comments

Gerir é Valorizar

Monday, November 22, 2010 | 0 Comments

Cá vamos nós para mais uma reunião de condomínio. Ou melhor, hoje vamos formalmente constituir o condomínio do prédio. E pensam vocês: será prédio novo? Não, prédio com uns 40 anos. Condóminos novos? Não. Estamos nesta casa há 4 anos e os restantes vizinhos há mais de duas décadas. Mas só agora conseguiremos levar adiante o nosso plano de gerir e cuidar do bem comum, conseguindo um quórum minímo que passou os 25% do total dos condóminos. A cidadania faz-se destas pequenas coisas. De cuidarmos daquilo que é de todos e que inevitavelmente valoriza o que é nosso. Mas infelizmente há muitas pessoas que agem de forma irracional e danosa, deixando o seu património à deriva, deixando que a degradação e a negligência tomem o lugar da responsabilidade, do civismo e da boa vizinhança. E isso acaba por prejudicar todos os outros. Depois ter termos realizado obras de fundo no isolamento do prédio e ainda existirem vizinhos que se recusam pagar e participar da responsabilidade, iremos avançar com os meios legais ao nosso dispôr. Desejem-nos boa sorte! :)

My favourite way of sleeping

Saturday, November 20, 2010 | 0 Comments

Ele chama-me muitas coisas: lapa, koala, carapaça :) eu sorrio e sinto-te deliciada! Adoro dormir agarradinha

Esta saudade...

Thursday, November 18, 2010 | 0 Comments



É preciso ter saudade para que o pensamento
desenhe o teu corpo perfeito,
e torne insignificante as imperfeições,
Ponto de luz no meu pensamento.
É preciso que venha a saudade
amachucar o trevo que entrelaço no cabelo
as palavras de amor desde há muito guardadas,
o teu gesto antes da partida, para saber
que amar-te é como abrir uma janela
e respirar-te, salgado e luminoso, no mar.
É preciso esta saudade para eu sentir
como sinto - em mim – o lugar deixado vazio na minha vida
quanto não estás.
Esta noite tenho de fechar os meus olhos para ver-te.

Feeling...

Thursday, November 18, 2010 | 0 Comments

Dancing in the street!

Thursday, November 18, 2010 | 1 Comments

Antes de mais quero uns headphones assim... ou assim... :)
Lá ia eu, no meio da multidão surda. Não sei se eu ou a multidão.
Lá ia a dançar, a abanar a cabeça, a sorrir e a cantarolar (espero que baixinho! :)) enquanto lia o meu livrinho e reparei que o meu mundo era de facto diferente de todas aquelas pessoas que resmungavam ou que olhavam apaticamente pela janela do autocarro. O nosso mundo pode ser pintado de muitas formas, com muitos outros sons e vivências, mesmo nos momentos mais triviais da vida. E isso é uma escolha.

Raise your glass!

Monday, November 15, 2010 | 0 Comments



Porque hoje é dia para celebrar! :)
Happy Birthday Arawn

Lets Fly!

Monday, November 15, 2010 | 0 Comments

Deixa o corpo balançar sem peso, deixa os pés perderem de vista o chão, deixa-te invadir pela vertigem e olha à volta! Fomos feitos para isto. Vem meu amor, vamos voar! :)

Parabéns meu amor

Monday, November 15, 2010 | 0 Comments

O que faz um homem comum, com todos os seus defeitos, tornar-se o nosso príncipe, é o facto de nos ter escolhido para sermos o amor da sua vida. É o facto de escolher, de entre tantas coisas que poderia fazer no seu dia de anos, palmilhar a cidade em busca do aquecimento perfeito para o nosso cantinho, das coisas que poderão trazer maior conforto para o amor no seu dia-a-dia, que é exactamente onde ele existe. O que faz de ti o amor da minha vida é sentir-me sempre amada, é sentir-me sempre tão livre para ser o que sou e ter este sentimento contínuo de que tudo correrá bem, porque estás a meu lado. Todos os dias.
Parabéns meu amor!

Him

Sunday, November 14, 2010 | 0 Comments

Porque é que é tão bom usar o pijama dele com o perfume do seu corpo?...
Hoje vamos ficar enroscados no quentinho a ver a cidade lá em baixo.
I Love it :)

Inside Job

Saturday, November 13, 2010 | 1 Comments



Um filme demasiado bom para não ser visto.
Ainda não consegui ultrapassar o choque de certos detalhes, já para não dizer que fiquei profundamente desiludida com a candidatura de Obama e com os meandros do sistema financeiro americano que tinha como referência meritocrática.
Pior que tudo o que aconteceu, foi ter acontecido e ficado impune. O sistema reciclou os criminosos e continuam a ser os homens do Poder. É um "governo de Wall Street!".
Obrigatório.

Hair cut

Saturday, November 13, 2010 | 0 Comments



Hoje voltamos a ir juntas ao cabeleireiro :) coisa que não fazíamos há imenso tempo.
É sempre giro sairmos juntas porque as pessoas dizem as coisas mais engraçadas que se possa imaginar.
Desta vez a meio do corte e porque para nos atender e aos nossos longos cabelos, a cabeleireira não podia atender mais ninguém ao ponto de às 12h a espera já ser suficiente para encher o pequeno espaço e ainda ter lista de espera, a cabeleireira salta com esta frase para um cliente "tens de esperar um bocadinho porque agora tenho aqui estas sereias!"
Achei delicioso.
Eu nem preciso imaginar-me num conto de fadas porque os outros fazem isso por mim.
A moda devia receber um Nobel da Paz

A nossa janela

Friday, November 12, 2010 | 1 Comments

A nossa janela é feita de lápis e palavras, é transparente como água e resistente como o vidro. O vidro já tem riscos e algumas manchas do tempo e do desgaste, mas tem as cores reluzentes e alegres de todo um mundo descoberto, mundo que espreitámos vezes sem fim, juntas, através do calor da nossa alma e onde desenhámos histórias de encantar. A nossa janela faz lembrar as casas doces das histórias de embalar. Os seus vidrinhos encerram aventuras e calmarias, quedas e voos, finais tristes e outros mais felizes.
A nossa janela é tua e minha e sentiu a tua falta, nesse espaço onde deixaste um coração desenhado com as nossas iniciais, há muito, muito tempo. E é tão bom voltar a espreitar o mundo por aqui, contigo ao meu lado.

Até já, Sr do Adeus

Thursday, November 11, 2010 | 0 Comments

Chamava-se João, mas a maioria dos lisboetas conheciam-no apenas por Sr. do Adeus. O seu gosto por cinema e por pessoas, a sua generosidade feita gesto a quem passava, a melancolia e a timidez quando falava, e a dádiva de mão aberta e sorriso em riste para quem passasse por ele, não serão esquecidas. Aqui fica a nossa homenagem sentida a alguém que, parecendo ser um estranho, entranhava-se em nós, como açucar na alma.
Até já, Sr. do Adeus!

I'm a Power Girl

Thursday, November 11, 2010 | 1 Comments

Não importa o obstáculo que se meta pela frente - "Damos cabo dele!"
Nós, as mulheres modernas somos assim, miúdas cheia de genica para dar conta de todas as tarefas do dia a dia, de salto alto e corpinho de ginásio sempre em forma.
Nem uma ida a hospital para exames chatos nos tiram o glamour. :)

Receitas na Caneca

Wednesday, November 10, 2010 | 0 Comments




A brincadeira é que bates os ingredientes na própria caneca com um garfo e pões no microondas durnte 3 minutos. 
A massa crua é mais mole que a de um bolo normal mas é assim mesmo. 
Não aumentes a farinha ou terás um bolo duro. 

Bolo de caneca
Prepare na própria caneca em que irá consumir e em apenas 3 minutos no microondas. 
Ingredientes: 
- 1 ovo pequeno 
- 4 colheres (sopa) de leite 
- 3 colheres (sopa) de óleo 
- 2 colheres (sopa) rasas de chocolate em pó 
- 4 colheres (sopa) rasas de açúcar 
- 4 colheres (sopa) rasas de farinha de trigo 
- 1 colher (café) rasa de fermento em pó 
Modo de Preparo: 
- Coloque o ovo na caneca e bata bem com um garfo. 
- Acrescente o óleo, o açúcar, o leite, o chocolate e bata mais. 
- Acrescente a farinha e o fermento e mexa delicadamente até incorpar. 
- Leve por 3 minutos no microondas na potência máxima. 
Dicas 
- A caneca deve ter capacidade de 300ml. 
- A medida de colher é sempre rasa. 
- Você pode servir este bolo com coberturas, caldas, castanhas e sorvete. E pode comer quente. 

Viver amantizada! :D

Wednesday, November 10, 2010 | 0 Comments

Hoje ouvi no rádio que o ano passado a taxa de divórcio era de 1 em cada 2 casamentos e que actualmente ocorrem 72 divórcios por mês.
Não sei se isto é sinónimo de que já ninguém vive em resignação e sem amor ou se simplesmente já ninguém atura ninguém e já não há o mínimo esforço de compreensão e crescimento conjunto. Possivelmente os dois.
Os inquéritos dão como maior causa dos divórcios "somos muito diferentes" o que me parece uma desculpa esfarrapada. Ninguém é igual a ninguém e além dos kaziliões de hormonas que fazem uma mulher diferente de um homem, se fossemos iguais ou bem que estávamos no coro de Sto Amaro de Oeiras, ou bem que éramos siameses, ou bem que era um tédio.
Eu nunca casei, mas moro amantizada, que é um termo antigo e altamente saboroso para quem mora junto sem estar casado. Somos muito diferentes, mas esses é o tempero que faz valer a pena estarmos juntos. Não sei se é para sempre, nem sequer penso nisso, se não for não é nenhum drama. Nós mudamos o que queremos da vida, portanto é natural que mudemos de companheiro para rumos diferentes se o anterior não o quiser fazer, mas... se amamos de verdade vale a pena investir tempo e trabalho na relação, não é uma coisa amorfa que existe por morarmos na mesma casa,aliás se assim fosse as celas todas das prisões por esse mundo fora estavam cheias de pessoas com relações. Vale a pena tentar fazer a metamorfose fantástica que é envelhecer com a pessoa com que amamos!

Os idosos e a cidade de Lisboa

Wednesday, November 10, 2010 | 3 Comments


Nesta demanda diária de andar de transportes públicos, há uma coisa que me intriga: o que andam os velhotes a fazer às 8:30 da manhã nos autocarros? Porque andam eles, a esta hora da manhã, atulhados em transportes que visivelmente não fazem percursos turisticos, lutando pelos poucos lugares vagos que obviamente lhes são cedidos pelos utilizadores mais cívicos, esses sim em idade produtiva, carregados com computadores portáteis, pastas e demais carregos que o seu dia de trabalho exige? Porque passeiam os velhotes desta forma, fazendo os percursos de autocarros até à paragem final e apanhando outro transporte de seguida onde também só sairão na última paragem, como forma desesperada de matar o tempo?
E claro que os velhotes têm pressa! Estão mais próximos da morte, por isso têm de passar à frente nas filas, têm de correr mal há um lugar vago para acalmarem a dor nas cruzes, têm de refilar e têm de se queixar a alto e bom som do governo, das reformas baixas, da poluição, das dores e de tudo o que a sua lucidez e imaginação permitirem.
Muitas são as freguesias da nossa cidade que dispõem de transporte para os idosos se deslocarem para tratamentos, consultas ou outras coisas que necessitem. Porque não são usados pelos milhares de idosos que todos os dias circulam nos nossos transportes públicos? Porque, basicamente, eles querem passear. Querem aproveitar o tempo que lhes resta a fazer alguma coisa.
Porque se amontoam os velhotes nos jardins e noutros locais, onde a poluição e falta de condições é preemente para as suas necessidades de conforto, quando podiam estar calmamente, na sua aldeia de origem ou em qualquer outro local calmo e aprazível, a passear pela natureza e a gozar com qualidade o tempo que lhes resta?
Se eu não tiver a lucidez de chegar a velhota e mudar-me para um local prazenteiro, tranquilo e muitas vezes bem mais económico que a cidade, obriguem-me, por favor!
Temos uma cidade que em vez de ser o local de morada dos jovens em idade produtiva, de rendas actualizadas e edifícios dignos, é a cidade das rendas miseráveis, dos prédios a cair por falta de dinheiro para a manutenção, tendo a classe activa de viver nos subúrbios e gastar 2h diárias de viagem para poder trabalhar. Temos idosos que em vez de cuidarem dos netos, de aprenderem alguma arte e se sentirem úteis, se sentam surumbaticamente nos bancos de jardim ou entopem os trajectos utilitários de quem precisa de trabalhar para que exista Segurança Social e os demais instrumentos sociais à disposição das faixas mais carenciadas da população.
O desafio não é fácil, mas é possível.
A questão do envelhecimento apresenta-se como um desafio actual para toda a sociedade e em particular, para os seus governantes. Recordo que tal processo exige cada vez mais modificações e actualizações nas políticas públicas para que ultrapassem a esfera da saúde biológica, tendo, portanto que incorporar uma ampla cobertura psicológica, com preocupação também em relação às dimensões sócio-culturais, económicas, urbanas, espaciais, pois são questões pertinentes à contemporaneidade vivida por este segmento etário.

Na reflexão sobre a relação entre o idoso e as políticas públicas inerentes a uma cidade, na qual os mesmos estão inseridos, deve-se considerar a velhice - não somente como um fenómeno biológico que traz em si um entrave na vida do idoso -, pois tal fenómeno também possui uma dimensão existencial a ser considerada, visto que implica uma relação com o outro, uma troca que enriquece a todos.

Mediante um diagnóstico de muitas cidades do nosso país, podemos identificar problemas e propor algumas linhas para uma política pública para idoso na cidade. Entre essas linhas destacam-se: a melhoria da qualidade de vida do idoso; os seus rendimento e o dos seus familiares; o acesso por parte dos idosos a novas tecnologias e alternativas de empregabilidade; a infra-estrutura da cidade e o seu espaço arquitectónico; a assistência aos idosos; a implementação de mais cursos e a formação de profissionais na área gerontológica; a qualidade da educação dispensada aos idosos; o seu acesso à saúde gratuita; a valorização do conhecimento e da cultura da população idosa, a participação da sociedade nas decisões que envolvam as políticas públicas do idoso.

A elaboração de políticas públicas, porém, é apenas o início do processo. Resta saber como essas políticas serão implantadas, ou seja, operacionalizadas e, mais que isso, como elas serão monitorizadas e avaliadas, pois entende-se que o seu objetivo último seja a melhoria da qualidade de vida da população idosa, bem como da restante população no activo, para o exercício pleno da democracia para todos.

Unbreakable

Tuesday, November 09, 2010 | 1 Comments

Ninguém pode parar o amor! Nem mesmo a nossa racionalização dos factos.
É preciso crescer para ver mais além, é preciso crescer para aprender a ser mais forte e saber gritar.
"Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades" dizem, mas há coisas que simplesmente não podemos mudar, seria como decidir que não precisamos de respirar ou de beber água.
Às vezes precisamos de tempo.
Às vezes só precisamos dizer.
Neste momento não me apetece ser romântica, apenas pragmática. Estou de volta :) e feliz por isso.
Metamorfose feita, ficou-nos o amor para reconstruir o futuro.

Set it Free!

Tuesday, November 09, 2010 | 1 Comments

Penso no perdão como uma grandiosa capacidade de sobrevivência. Para mim mesma. Saber perdoar ajuda-nos a encontrar um caminho alternativo à maldade, à falta de compreensão, à mágoa, ao ressentimento e ao ódio. E torna-nos pessoas melhores e mais felizes. :)
Há uma frase de Lewis Smedes que diz tudo:“To forgive is to set a prisoner free and discover that the prisoner was you.”


O segredo é não esperar que o outro mude ou peça desculpa. O segredo é descobrir que a mudança está em nós. :)

A pensar na malinha de viagem

Thursday, October 28, 2010 | 0 Comments

Uma mala de viagem não é apenas mais uma mala cheia de coisas. Encerra a esperança dos dias que aí vêm. Cada casaco que escolhemos representa uma passeata, um cappuccino sorvido numa esplanada a ver os transeuntes apressados a passar. Cada peça, uma promessa de risos e de aprendizagens novas. Hoje farei a minha mala com 4 dias dentro cheios de ternura e aventuras. Madrid, cá vou eu. Até 2ª feira!

Segredo de um casamento feliz :)

Wednesday, October 27, 2010 | 0 Comments

"Um Segredo de um Casamento Feliz", por Miguel Esteves Cardoso, in "Jornal Público"


"Desde que a Maria João e eu fizemos dez anos de casados que estou para escrever sobre o casamento. Depois caí na asneira de ler uns livros profissionais sobre o casamento e percebi que eu não percebo nada sobre o casamento.

Confesso que a minha ambição era a mais louca de todas: revelar os segredos de um casamento feliz. Tendo descoberto que são desaconselháveis os conselhos que ia dar, sou forçado a avisar que, quase de certeza, só funcionam no nosso casamento.

Mas vou dá-los à mesma, porque nunca se sabe e porque todos nós somos muito mais parecidos do que gostamos de pensar.

O casamento feliz não é nem um contrato nem uma relação. Relações temos nós com toda a gente. É uma criação. É criado por duas pessoas que se amam.

O nosso casamento é um filho. É um filho inteiramente dependente de nós. Se nós nos separarmos, ele morre. Mas não deixa de ser uma terceira entidade.

Quando esse filho é amado por ambos os casados - que cuidam dele como se cuida de um filho que vai crescendo -, o casamento é feliz. Não basta que os casados se amem um ao outro. Têm também de amar o casamento que criaram.

O nosso casamento é uma cultura secreta de hábitos, métodos e sistemas de comunicação. Todos foram criados do zero, a partir do material do eu e do tu originais.
Foram concordados, são desenvolvidos, são revistos, são alterados, esquecidos e discutidos. Mas um casamento feliz com dez anos, tal como um filho de dez anos, tem uma personalidade mais rica e mais bem sustentada, expressa e divertida do que um bebé com um ano de idade.

Eu só vivo desta maneira - que é o nosso casamento - vivendo com a Maria João, da maneira como estamos um com o outro, casados. Nada é exportável. Não há bocados do nosso casamento que eu possa levar comigo, caso ele acabe.

O casamento é um filho carente que dá mais prazer do que trabalho. Dá-se de comer ao bebé mas, felizmente, o organismo do bebé é que faz o trabalho dificílimo, embora automático, de converter essa comida em saúde e crescimento.

Também o casamento precisa de ser alimentado mas faz sozinho o aproveitamento do que lhe damos. Às vezes adoece e tem de ser tratado com cuidados especiais. Às vezes os casamentos têm de ir às urgências. Mas quanto mais crescem, menos emergências há e melhor sabemos lidar com elas.

Se calhar, os casais apaixonados que têm filhos também ganhariam em pensar no primeiro filho que têm como sendo o segundo. O filho mais velho é o casamento deles. É irmão mais velho do que nasce e ajuda a tratar dele. O bebé idealmente é amado e cuidado pela mãe, pelo pai e pelo casamento feliz dos pais.

Se o primeiro filho que nasce é considerado o primeiro, pode apagar o casamento ou substitui-lo. Os pais jovens - os homens e as mulheres - têm de tomar conta de ambos os filhos. Se a mãe está a tratar do filho em carne e osso, o pai, em vez de queixar-se da falta de atenção, deve tratar do mais velho: do casamento deles, mantendo-o romântico e atencioso.

Ao contrário dos outros filhos, o primeiro nunca sai de casa, está sempre lá. Vale a pena tratar dele. Em contrapartida, ao contrário dos outros filhos, desaparece para sempre com a maior das facilidades e as mais pequenas desatenções. O casamento feliz faz parte da família e faz bem a todos os que também fazem parte dela.

Os livros que li dão a ideia de que os casamentos felizes dão muito trabalho. Mas se dão muito trabalho como é que podem ser felizes? Os livros que li vêem o casamento como uma relação entre duas pessoas em que ambas transigem e transaccionam para continuarem juntas sem serem infelizes. Que grande chatice!

Quando vemos o trabalho que os filhos pequenos dão aos pais, parece-nos muito e mal pago, porque não estamos a receber nada em troca. Só vemos a despesa: o miúdo aos berros e a mãe aflita, a desfazer-se em mimos.

É a mesma coisa com os casamentos felizes. Os pais felizes reconhecem o trabalho que os filhos dão mas, regra geral, acham que vale a pena. Isto é, que ficaram a ganhar, por muito que tenham perdido. O que recebem do filho compensa o que lhe deram. E mais: também pensam que fizeram bem ao filho. Sacrificam-se mas sentem-se recompensados.Num casamento feliz, cada um pensa que tem mais a perder do que o outro, caso o casamento desapareça. Sente que, se isso acontecer, fica sem nada. É do amor. Só perdeu o casamento deles, que eles criaram, mas sente que perdeu tudo: ela, o casamento deles e ele próprio, por já não se reconhecer sozinho, por já não saber quem é - ou querer estar com essa pessoa que ele é.
Se o casamento for pensado e vivido como uma troca vantajosa - tu dás-me isto e eu dou-te aquilo e ambos ficamos melhores do que se estivéssemos sozinhos -, até pode ser feliz, mas não é um casamento de amor.

Quando se ama, não se consegue pensar assim. E agora vem a parte em que se percebe que estes conselhos de nada valem - porque quando se ama e se é amado, é fácil ser-se feliz. É uma sorte estar-se casado com a pessoa que se ama, mesmo que ela não nos ame.

Ouvir um casado feliz a falar dos segredos de um casamento feliz é como ouvir um bilionário a explicar como é que se deve tomar conta de uma frota de aviões particulares - quantos e quais se devem comprar e quais as garrafas que se deve ter no bar, para agradar aos convidados.

Dirijo-me então às únicas pessoas que poderão aproveitar os meus conselhos: homens apaixonados pelas mulheres com quem estão casados.

E às mulheres apaixonadas pelos homens com quem estão casadas? Não tenho nada a dizer. Até porque a minha mulher continua a ser um mistério para mim. É um mistério que adoro, mas constitui uma ignorância especulativa quase total.

Assim chego ao primeiro conselho: os homens são homens e as mulheres são mulheres. A mulher pode ser muito amiga, mas não é um gajo. O marido pode ser muito amigo, mas não é uma amiga.
Nos livros profissionais, dizem que a única grande diferença entre homens e mulheres é a maneira como "lidam com o conflito": os homens evitam mais do que as mulheres. Fogem. Recolhem-se, preferem ficar calados.
Por acaso é verdade. Os livros podem ser da treta mas os homens são mais fugidios.
Em vez de lutar contra isso, o marido deve ceder a essa cobardia e recolher-se sempre que a discussão der para o torto. Não pode ser é de repente. Tem de discutir (dizê-las e ouvi-las) um bocadinho antes de fugir.
Não pode é sair de casa ou ir ter com outra pessoa. Deve ficar sozinho, calado, a fumegar e a sofrer. Ele prende-se ali para não dizer coisas más.

As más coisas ditas não se podem desdizer. Ficam ditas. São inesquecíveis. Ou, pior ainda, de se repetirem tanto, banalizam-se. Perdem força e, com essa força, perde-se muito mais.
As zangas passam porque são substituídas pela saudade. No momento da zanga, a solidão protege-nos de nós mesmos e das nossas mulheres. Mas pouco - ou muito - depois, a saudade e a solidão tornam-se insuportáveis e zangamo-nos com a própria zanga. Dantes estávamos apenas magoados. Agora continuamos magoados mas também estamos um bocadinho arrependidos e esperamos que ela também esteja um bocadinho.

Nunca podemos esconder os nossos sentimentos mas podemos esconder-nos até poder mostrá-los com gentileza e mágoa que queira mimo e não proclamação.

Consiste este segredo em esperar que o nosso amor por ela nos puxe e nos conduza. A tempestade passa, fica o orgulho mas, mesmo com o orgulho, lá aparece a saudade e a vontade de estar com ela e, sobretudo, empurrador, o tamanho do amor que lhe temos comparado com as dimensões tacanhas daquela raivinha ou mágoa. Ou comparando o que ganhamos em permanecer ali sozinhos com o que perdemos por não estar com ela.

Mas não se pode condescender ou disfarçar. Para haver respeito, temos de nos fazer respeitar. Tem de ficar tudo dito, exprimido com o devido amuo de parte a parte, até se tornar na conversa abençoada acerca de quem é que gosta menos do outro.Há conflitos irresolúveis que chegam para ginasticar qualquer casal apaixonado sem ter de inventar outros. Assim como o primeiro dever do médico é não fazer mal ao doente, o primeiro cuidado de um casamento feliz é não inventar e acrescentar conflitos desnecessários.
No dia-a-dia, é preciso haver arenas designadas onde possamos marrar uns com os outros à vontade. No nosso caso, é a cozinha. Discutimos cada garfo, cada pitada de sal, cada lugar no frigorífico com desabrida selvajaria.

Carregamos a cozinha de significados substituídos - violentos mas saudáveis e, com um bocadinho de boa vontade, irreconhecíveis. Não sabemos o que representam as cores dos pratos nas discussões que desencadeiam. Alguma coisa má - competitiva, agressiva - há-de ser. Poderíamos saber, se nos déssemos ao trabalho, mas preferimos assim.
A cozinha está encarregada de representar os nossos conflitos profundos, permanentes e, se calhar, irresolúveis. Não interessa. Ela fornece-nos uma solução superficial e temporária - mas altamente satisfatória e renovável. Passando a porta da cozinha para irmos jantar, é como se o diabo tivesse ficado lá dentro.

Outro coliseu de carnificina autorizada, que mesmo os casais que não podem um com o outro têm prazer em frequentar, é o automóvel. Aí representamos, através da comodidade dos mapas e das estradas mesmo ali aos nossos pés, as nossas brigas primais acerca das nossas autonomias, direcções e autoridades para tomar decisões que nos afectam aos dois, blá blá blá.

Vendo bem, os casamentos felizes são muito mais dramáticos, violentos, divertidos e surpreendentes do que os infelizes. Nos casamentos infelizes é que pode haver, mantidas inteligentemente as distâncias, paz e sossego no lar."

:)

Unintended

Thursday, October 07, 2010 | 0 Comments

You could be my unintended
Choice to live my life extended
You could be the one I'll always love
You could be the one who listens to my deepest inquisitions
You could be the one I'll always love

I'll be there as soon as I can
But I'm busy mending broken pieces of the life I had before

First there was the one who challenged
All my dreams and all my balance
She could never be as good as you

You could be my unintended
Choice to live my life extended
You should be the one I'll always love

I'll be there as soon as I can
But I'm busy mending broken pieces of the life I had before

I'll be there as soon as I can
But I'm busy mending broken pieces of the life I had before

Curtas: Cenas com que me identifico :)

Thursday, September 23, 2010 | 0 Comments

A alteridade...
«A mim os fulgores dos seus olhos revelaram-me de súbito que nós, os homens, não pertencemos a uma só espécie, mas a muitas, e que de espécie para espécie há, dentro do género humano, distâncias infranqueáveis, mundos irredutíveis a um termo comum capazes de produzir, se a partir de um deles se olha para o fundo do que lhe opõe, a vertigem do outro.»

Martín Luis Guzman

Sweet Tides

Friday, September 10, 2010 | 0 Comments

Esta noite senti todos os abraços que me deste. Mesmo sonolenta, dei por eles. Dei por cada abraço como quem dá conta de um anjo protector ou de uma brisa suave que roça a pele de mansinho.
Sei que me retiraste o cabelo do rosto, que me cobriste com os lençóis, que me beijaste a face vezes sem conta. E acordei com um sentimento de tranquilidade, como se me tivesse banhado em águas tranquilas toda a noite. Velaste pelo meu sono. Há poucas criaturas no mundo que tenham velado por nós algum dia. Tu velas sempre.

Sweeter than This

Wednesday, September 08, 2010 | 0 Comments

Pézinhos na areia é um restaurante. Mas não é apenas um restaurante.
É sobretudo um local de prazer e beleza. É onde o romantismo mora.
Fica na Praia Verde, em Castro Marim, a seguir a Tavira.
O preço médio por pessoa é de 25€ e lá podem desfrutar de peixe e mariscos deliciosos e de um pôr-do-sol de suster a respiração. O Site é http://www.pezinhosnareia.com/
Marquem sempre reserva. Enjoy!

Loving Days Jukebox

Monday, August 16, 2010 | 0 Comments

Someday we'll find it, the rainbow connection, the lovers, the dreamers and me... :)

Can't wait! :)

Thursday, July 29, 2010 | 0 Comments


SUCKER PUNCH YOUR BEDROOM WALLS

Six character posters for Zack Snyder's first foray into non-adapted storytelling, Sucker Punch, have been unleashed upon us and one look at these babies shows us that we may be dealing with a new cult obsession. 

Next year's Comic-Con will be swarmed with girls done up like Baby Doll, Blondie, Rocket, Sweet Pea, and Amber. 

I'm calling it now.

From what I've read, Sucker Punch is going to be an off the charts freak fest; full of machine guns, musical numbers, giant mechs, and as we can see right here, scantily clad young ladies. 

IMDB says:

A young girl is institutionalized by her wicked stepfather. Retreating to an alternative reality as a coping strategy, she envisions a plan which will help her escape from the facility.

Sucker Punch stars Emily Browning, Abbie Cornish, Jamie Chung, Vanessa Hudgens, Carla Guigno, Jena Malone, and Jon Hamm. 

Check 'em out:

Sucker-Punch-Character-Poster-4.jpgSucker-Punch-Character-Poster.jpgSucker-Punch-Character-Poster-1.jpgSucker-Punch-Character-Poster-5.jpgSucker-Punch-Character-Poster-3.jpgSucker-Punch-Character-Poster-2.jpg



Depois de uma época batida de remakes, sequelas, vampirismo adolescente e muito filme pipoca, eis que surge algo realmente desafiante, inteligente e com tudo o que o bom cinema deveria ser: divertimento, mistério, estímulo intelectual e deslumbramento. O mestre de tal achado chama-se Christopher Nolan, e é a ele que temos que agradecer por essa maravilha chamada Inception.
Este senhor tem vindo a fazer filmes únicos e revolucionários: relembro Memento,  Insomnia, The Prestige e The Dark Knight, enquanto exemplos de inteligência, originalidade e arranque aos paradigmas cliché do cinema.
De novo, com Inception, Nolan consegue o feito extraordinário de nos colocar no limbo, na expectativa constante, no maravilhamento. Põe-nos a sonhar. E este é um filme sobre sonhos e sobre o seu poder na nossa vida consciente. É um filme de questionamento psicológico e filosófico. De como a perda e a morte podem não ser ultrapassadas e  seu poder de aprisionar a nossa mente em labirintos mentais, mesmo a mente mais treinada.
Todo o filme é construído labirinticamente o que, aliado a uma acção vertiginosa e a uma inteligência rara, torna este filme mais uma obra prima a guardar no baú das preciosidades cinematográficas. 
Com um elenco de luxo, com um Leonardo Di Caprio irrepreensível e cada vez mais perfeccionista na sua capacidade de interpretação, Nolan consegue mexer connosco emocional e racionalmente. Simplesmente brilhante. Vão ver. Mais que uma vez!


A ORIGEM (INCEPTION) - Trailer PT
Enviado por Ante-Cinema. - Veja filmes em destaque e emissoras de televisão inteiras

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Mei and Arawn