Peço-te desculpa por te amar assim tão de repente.
De te sentir a falta assim num instante.
De chamar o teu nome e de o escrever nas árvores e nos caminhos por onde passo.
Peço desculpa por te querer assim tão de repente.
De sentir que me falta a força e a vontade para sair do teu corpo.
É como se desse um enorme tralho no meio da rua
E o entendimento não acompanha a queda.
E não me conseguisse levantar.
E caiu-me tudo ao chão. As certezas. A paz. A razão.
E faltam-me peças agora. Não consigo reconstruir tudo direitinho.
E sinto que me faltas. Que fiquei sem pé em alto mar.
E tenho tanto medo quando nado sem pé.
Perco tudo em busca de nada. Ou busco nada em troca de tudo.
Viver é aprender a desaprender.
1 comentários:
Quando abandonas a rotina superficial da praia dos dias e flutuas sem pé em alto mar, ficas mais bela que nunca.
Quem me dera saber onde te encontrar para nadar até ti e segredar-te "Está tudo bem, não temas, é a vida apenas, passa num instante".
Quem me dera abraçar-te, nua, para sentir a tua pele beijando a minha e nos afogarmos nesse momento.
Mas... és apenas um blog que se materializa em cristais líquidos que escorrem sob os meus olhos como o meu desejo por ti desliza pela minha mão.
The Dancer
Post a Comment