Hey! I long to Play :D
Tuesday, October 27, 2009 | 1 Comments
Cinemania: antes que me esqueça...
Thursday, October 22, 2009 | 1 Comments
O filme “Os Homens que Odeiam as Mulheres” de Niels Arden Oplev, o primeiro da triologia Millenium de do autor sueco Stieg Larsson (1954-2004). A não perder. É a prova de que o bom cinema não conhece limites linguísticos e um bom argumento e bons actores fazem mesmo grandes obras.
Cherish the rain
Thursday, October 22, 2009 | 0 Comments
Para dias chuvosos :)
Tuesday, October 20, 2009 | 0 Comments
O Nubrella, recentemente lançado no mercado, introduz um novo conceito de protecção contra os elementos climáticos. Basicamente é um chapéu desdobrável que se fixa sobre os ombros e deixa ambas as mãos livres. Além disso, anunciam os seus fabricantes, é muito mais eficaz contra o vento ou frio, uma vez que cria uma bolha térmica em redor da cabeça do utilizador. Promete.No entanto, para mim levanta algumas questões:1. Corremos o risco de parecer o Buzz Lightear do Toy Story 2 ou um secador de cabeleireiro2. É mais difícil dar boleia a uma companhia jeitosa que se aninhe a nós num dia chuvoso3. Questiono-me se virá equipado com sistema de anti-embaciamento? E sistema de auto-limpeza contra espirros e afins?4. Por último, só de olhar para este equipamento dá-me mais vontade de andar à chuva!
Afternoon gifts: arrebatamento é...
Monday, October 19, 2009 | 2 Comments
...Quando a vida te levanta do chão, te deixa deslizar sobre todo este mundo que te acolhe... Quando o amor te inspira ao melhor de ti.
E agora para algo diferente: Pati Yang
Friday, October 16, 2009 | 1 Comments
Brand New: Solar Impulse
Tuesday, October 13, 2009 | 3 Comments
Rainy days and mondays...
Tuesday, October 06, 2009 | 1 Comments
Dia Mundial da Música
Thursday, October 01, 2009 | 2 Comments
"Depois do silêncio, o que mais se aproxima de expressar o inexprimível é a música."
Aldous Huxley
Deixa-me escrever-te uma canção de amor. Deixa-me que te cante baixinho, sussurradamente, ao ouvido. Como gostas que te cante. Que te fale. Que te ame.
Deixa-me escrever-te uma canção de amor, porque a queres, porque a pedes, porque precisas dela. Porque já a cantas sem saber.
Deixa-me percorrer todos os vales, ouvir todas as histórias, socorrer-me de todos os feitiços, mezinhas e bruxedos e colocar toda a minha alma na demanda da melodia perfeita que dá forma ao teu coração, que o emoldura nas pautas secretas onde se escondem a lascívia ébria do desejo e da entrega.
Quero tocar a tua canção de amor, tocar-ta sentada ao piano, muito direitinha e concentrada. Quero ter aquele olhar brilhante de menina travessa e as faces rubras de ansiedade. Quero ter o coração a romper a pele de tanto bater. Quero que o meu peito acelerado anuncie os ritmos cadenciados que irrompem da minha boca, inebriada pelo anuncio dos teus lábios próximos do meus, que me segredam a música que canto.
Deixa-me carregar cada tecla pesada com doçura, com estas mãos que te acariciam a cada som, com os dedos trémulos da primeira vez, com o suor frio que ameaça sorrateiramente a falha da nota mais difícil.
Deixa que cada nota seja uma palavra. Que cada acorde seja um beijo. E que cada verso seja o meu amor emudecido feito torrente ondulante de arrebatamento.
Deixa que te toque. Deixa que te afine como ao piano mais precioso e raro do universo. Pois que a tua alma tem notas que só emergem quando consumidas pela redenção corpórea da pulsão.
A melodia perfeita é essa que cantamos em uníssono, na cama onde vergamos o impossível, nesse leito perdido onde contrariamos o inexprimível.