For a tiny moment...

Tuesday, January 30, 2007 | 0 Comments

... uma pequena vitória para alegrou este dia cinzento!
Este é um sentimento de euforia "Eu consigo!"

Today I wake up like this...

Monday, January 29, 2007 | 0 Comments

Sometimes I'm nervous when I talk
I shake a little
or forgot the path I walk
I just wanna show you what I know
would you catch me if the current let me go?
I know I have to get along with myself
I never did get along with everybody else

PELO SIM PELO NÃO, NA ANTENA 3

Monday, January 29, 2007 | 1 Comments


E começam hoje na Prova Oral uma série de emissões dedicadas ao tema do momento, a despenalização da interrupção voluntária da gravidez.
Em cada uma delas importa perceber o que defende cada uma das partes e discutir de forma racional o que está em jogo no referendo que se avizinha. A este propósito a Antena 3 criou um blog apenas para este efeito: antena3pelosimpelonao e é nele que devem deixar as vossas opiniões não só na emissão de hoje como também nas próximas emissões sobre o tema.
Já noutras ocasiões nos pronunciamos quanto a este tema: neste mesmo blog, ver abaixo 09 Janeiro. E pronunciamos de novo. Como neste blog podemos ser parciais à vontade, pois cá no estaminé ainda só somos duas a mandar, cá ficam mais alguns motivos para pensarem nisto e não deixarem de conversar com os vossos amigos, colegas, conhecidos, vizinhos, e demais populaça que pela vossa vida passe da importância de ir votar SIM neste referendo e acabar de vez com a hipocrisia que envolve um tema que antes de mais é um problema de saúde pública.
Ninguém está a perguntar onde começa a vida. Ninguém está a perguntar se concordamos com o aborto. Ninguém está a perguntar pelas nossas convicções religiosas. Ninguém está a perguntar se concordamos com o referendo.
Pergunta-se tão simplesmente se devemos continuar a julgar como criminosas mulheres que por razões que não nos cabe a nós julgar, tiveram de recorrer a esta solução para uma gravidez indesejada. Os motivos que envolvem uma decisão dessas não são por certo menores ou puro acto de negligência e irresponsabilidade. Nem a despenalização vai provocar um aumento do número de abortos. Quem tem de o fazer faz na mesma, e não é a legalidade ou a ilegalidade que pesa, como bem podemos ver pelo número de mulheres que a ele recorre clandestinamente.
O problema são as inúmeras sequelas que ficam, a infertilidade, a morte de mulheres a quem não foi dada a possibilidade de um atendimento médico seguro e adequado. É antes de mais uma questão pessoal e não passível de julgamento legal. Do ponto de vista moral podemos sempre recriminar o aborto, mas não cabe aos nossos juízes julgar moralmente os cidadãos. Uma religião pode fazê-lo e podemos decidir se queremos ou não cumprir um certo código deontológico. Mas não os nossos tribunais.
Pergunta-se também se essa deve ser uma decisão da mulher e num tempo delimitado que a lei permitirá (se ganhar o SIM) para a interrupção: 10 semanas.
Se num período ainda tão inicial, sem risco para a mulher e por métodos não intrusivos, a mulher decidir abortar, a ela cabe decidir.
Esta é uma questão sensível e num mundo ideal seria sempre responsabilidade dos dois progenitores decidir. Mas num mundo ideal também não seria necessário abortar e poderiamos todos conceber crianças felizes e desejadas. Mas não vivemos nesse mundo ideal. Então a mulher é, em rigor, a maior responsável pela gravidez. É ela que é julgada (nunca subiu a nenhum banco de réus o homem). Aliás, será ela que carregará 9 meses a criança no ventre. Será ela a dar à luz. Mas não será ela também a maior vítima de pressão para abortar no caso do pai que não quer assumir um filho? É também para a proteger desta situação que se reserva ao seu juízo a decisão final de uma interrupção de gravidez e não para atender a caprichos feministas como muitos parecem querer dar a entender.

Por estes e outros motivos temos de ir todos votar no dia 11 de Fevereiro. Nem que isso implique ir de norte a sul do país apenas porque continuamos recenseados lá na terrinha. Esta é "A" oportunidade que temos de mudar o estado de coisas neste assunto. Não votar implica compactuar com a hipocrisia, com o cinismo, com o NÃO que tantas vezes se esconde por detrás de sim's discretos, sim em Badajoz, sim numa qualquer clínica privada, sim endinheirado em qualquer outro sítio longe dos olhares dos pares sociais, sendo quem menos pode o culpado do costume, o julgado, o lesado.

Diamante de Sangue

Monday, January 29, 2007 | 0 Comments

Tendo como pano de fundo o caos e a guerra civil que dominou a Serra Leoa na década de 1990, Diamante de Sangue conta a história de Danny Archer (LEOARDO DICAPRIO), um mercenário do Zimbábue, e Solomon Vandy (DJIMON HOUNSOU) um pescador da etnia Mende. Ambos são africanos, mas as suas histórias e circunstâncias de vida são totalmente diferentes até o destino os reunir numa busca para recuperar um raro diamante rosa, o tipo de pedra que pode transformar uma vida...ou acabar com ela.
Esta é uma história triste e revoltante. A história de um povo que mergulhou numa guerra civil monstruosa e que, conflito após conflito, morte após morte, atrocidade após atrocidade, acabou por ter na pergunta "manga curta ou comprida?" a sua linha mais marcante. É a história de um povo dividido entre a riqueza incompreensível dos diamantes e do seu significado no mercado internacional e a sua própria divergência tribal. Este é o povo com o menor indíce de desenvolvimento humano do planeta e o maior em mortalidade infantil, onde crianças-soldado amputam outras indiscriminadamente, vítimas da sua própria sorte, abandonadas por Deus e pelo mundo à sua própria cegueira de ódio e fome. Um filme perante o qual não podemos deixar de nos sentir responsáveis, de enrolar o estomâgo num nó e sair mudos perante a nossa natureza auto-destrutiva.

A Serra Leoa tem actualmente uma situação de frágil equilíbrio, tendo como forma de governo uma república presidentalista. Segundo a OMC, desde o final da guerra civil no país em 2002 e a eleição democrática de Ahmad Tejan Kabbah como presidente, a Serra Leoa “tem feito intensos esforços dedicados a fortalecer a parte jurídica e institucional para a elaboração de umas políticas coerentes e sólidas e para promover a diversificação das exportações e dos mercados”. O crescimento ecónomico é visível, sobretudo depois do processo de Kimberley, segundo o qual um dos principais requisitos é a obrigatoriedade de mostrar o certificado de origem dos diamantes que sejam comercializados. Conforme a OMC, o cumprimento desse requisito pela Serra Leoa tem contribuido para que o país atravesse por um considerável crescimento do comércio dos diamantes registados, o que tem representado um aumento da renda, ainda que se mantenha o trabalho infantil na maior parte das minas de extracção.

Visitem o site oficial do filme:

Azulismos

Friday, January 26, 2007 | 0 Comments


Hoje és azul
Como as rosas e o mar e a divagação
És azul como este sopro
Resto e vaga
De evasão

Hoje és a tentação
E a ternura
O braço, a casa e o desfazer
Da massa dura

És como a tinta que escorre
Se entranha
E tinge de poema
sangue
sabor
a dobra do lençol
do ancoradouro

és o mar inteiro
aberto
rasgado por veleiros
marinheiros
e sereias aladas
de prateados
corcéis marinhos

hoje és azul étereo,
lunar
a manta,
o céu
a cúpula
a leonesa vontade
de te expandires
no corpo
na voz
na torrente
de almas estrangeiras.

Chi(ll)na

Thursday, January 25, 2007 | 0 Comments

Uma galeria de suster a respiração invadiu de calma o meu desktop:
http://www.pbase.com/gilazouri/china

A inspiração é um sopro quente
um arrancar de escamas
a pele
a sede
o morder do lábio

A inspiração tem o nome
distante
dos deuses
do vermelho veludo
do corpo
do desejo

A inspiração
pudesse eu arranca-la
ao ventre sedoso das flores
e bebe-la
na tua boca
como licor de cereja
madura

Pink tea agains cold

Thursday, January 25, 2007 | 2 Comments


To share....

Hoje de manhã

Thursday, January 25, 2007 | 0 Comments

Hoje de manhã saí muito cedo

Hoje de manhã saí muito cedo,
Por ter acordado ainda mais cedo
E não ter nada que quisesse fazer...
Não sabia que caminho tomar
Mas o vento soprava forte, varria para um lado,
E segui o caminho para onde o vento me soprava nas costas.
Assim tem sido sempre a minha vida, e
Assim quero que possa ser sempre -
-Vou onde o vento me leva e não me
Sinto pensar.
Alberto Caeiro

Acordar, viver

Wednesday, January 24, 2007 | 0 Comments

Como acordar sem sofrimento?
Recomeçar sem horror?
O sono transportou-me
àquele reino onde não existe vida
e eu quedo inerte sem paixão.
Como repetir, dia seguinte após dia seguinte,
a fábula inconclusa,
suportar a semelhança das coisas ásperas
de amanhã com as coisas ásperas de hoje?
Como proteger-me das feridas
que rasga em mim o acontecimento,
qualquer acontecimento
que lembra a Terra e sua púrpurademente?
E mais aquela ferida que me inflijo
a cada hora, algozdo inocente que não sou?
Ninguém responde, a vida é pétrea.

Carlos Drummond de Andrade

Pintar por dentro

Wednesday, January 24, 2007 | 0 Comments

Pintar-me por dentro
de todas as cores que consiga engolir
Colorir-me do avesso
agarrar todos os pigmentos e rir
Rasgar-me, fazer-me de outra forma
De pétalas e de água.
De alento.
Iluminar-me por dentro
de todas as luzes que consiga acender
ter nos olhos as estrelas
Inundar todas as valas e descobrir
Do meu íntimo arrancar
O escuro, do vazio
De tormento.

E deixar-me pintar de todos os tons
irromper-me de mim
enovelar-me de todas as notas
e deixar-me emaranhar num único sopro
Tingir-me nos sons
tocar-me por todas as cordas
e assombrar-me por te ter aqui ao meu colo.
ter-me a ter-te num único folêgo.

Mei

Infinitos

Wednesday, January 24, 2007 | 0 Comments


"Sou igual. E por trás disso, céu meu, constelo-me às escondidas e tenho o meu infinito."

Fernando Pessoa

Tom, picture of gravity and a feline

Wednesday, January 24, 2007 | 0 Comments


O corpo dos dias

Tuesday, January 23, 2007 | 0 Comments

Por vezes escorregamos ao longo do dia num ápice, sem sequer conseguirmos olhar em volta, surpreendidos pela velocidade escorreita do tempo.
Agarro-me aos pinceis grossos e à tinta da imaginação pueril para transformar a descida numa gargalhada.

Happy Birthday!!!

Monday, January 22, 2007 | 1 Comments


Este blog faz hoje um aninho e repete o motivo pelo qual foi iniciado, dar os parabéns!

Happy Birthday sweeties!!!


Presents

Saturday, January 20, 2007 | 0 Comments

Foi um beijo com sabor
diferente...
quente
como as orquídeas,
perfumadas.
Uma surpresa
rosada delicadeza
rosto terno,
doce.
Para ti eu faço um barco.
um presente
estando aqui
ou estando ausente.
Depois, guardo o sorriso
num poema
como este que nasce por amor
nunca por ser preciso


dispo o papel
faço um nó
faço um laço e
um beijo
depois de te ter no regaço.

Com @mor

Thursday, January 18, 2007 | 1 Comments

As buscas quotidianas que me ocupam hoje prendem-se com fantasia. Com a fantasia de criar e de fazer de conta. Com o divertimento puro de nos vermos noutras peles. Nós que tanto mudamos e nos fazemos de peças de puzzle encaixadas, nós que tantas vezes nos mascaramos do que não queremos ser, vamos agora preparar-nos para o faz de conta do que somos. Seres alegres e coloridos, feitos de pluma e de seda. Hoje iremos encontrar a pele certa para entrar no mundo do nunca.

Perfect Day

Thursday, January 18, 2007 | 1 Comments

Desde o fim de semana que me movo ao som deste música.
Têm sido momentos intensos e fantásticos, saboreados até ao mais infímo segundo.
É como se os muitos corpos que somos fosse apenas o desdobramento de um em pleno voo.
É tão bom esta leveza de ser!






Just a perfect day,
Drink Sangria in the park,
And then later, when it gets dark,
We go home.
Just a perfect day,
Feed animals in the zoo
Then later, a movie, too,
And then home.

Oh it's such a perfect day,
I'm glad I spent it with you.
Oh such a perfect day,
You just keep me hanging on,
You just keep me hanging on.
Just a perfect day,

Problems all left alone,
Weekenders on our own.
It's such fun.
Just a perfect day,
You made me forget myself.
I thought I was someone else,
Someone good.

Oh it's such a perfect day,
I'm glad I spent it with you.
Oh such a perfect day,
You just keep me hanging on,
You just keep me hanging on.

You're going to reap just what you sow,
You're going to reap just what you sow,
You're going to reap just what you sow,
You're going to reap just what you sow...

Catterfly

Wednesday, January 17, 2007 | 1 Comments


Dias há em que deveríamos possuir, para além de um pêlo quentinho, pantufas silenciosas e delicadeza felina, asas coloridas de borboleta que nos levassem para longe da agrura dos momentos pesados e que por gestos alados nos concedessem a leveza de podermos voar por onde os olhos e a alma fogem.

Protecção

Wednesday, January 17, 2007 | 0 Comments


Não há em nós diferenças suficientes que nos separem. Transformamo-las em formas únicas de amar.

Love Games

Tuesday, January 16, 2007 | 0 Comments

The Love of the Game, Edgar Guest

There is too much of sighing, and weaving
Of pitiful tales of despair.
There is too much of wailing and grieving,
And too much of railing at care.
There is far too much glorification
Of money and pleasure and fame;
ut I sing the joy of my station,
And I sing the love of my game.

There is too much of tremble-lip telling
Of hurts that have come with the fight.
There is too much of pitiful dwelling
On plans that have failed to go right.
There is too much of envious pining
For luxuries other may claim.
Too much thought of wining and dining.
But I sing the love of my game.

There is too much of grim magnifying
The troubles that come with the day,
There is too much indifferent trying
To travel a care-beset way.
Too much do men think of gold-getting,
Too much have they underwrit shame,
Which accounts for the frowning and fretting,
But I sing the joy of my game.

Let's get back to the work we are doing;
Let us reckon its joys and its pain;
Let us pause while our tasks we're reviewing,
To sum up the cost of each gain.
Let us give up our whining and wailing
Because of the bruises that maim,
And battle the chances of failing
As being part of the game.

Let us care more for serving than winning,
Let us look at our woes as they are;
It is time now that we were beginning
To be less afraid of a scar.
Let us cease in our glorification
Of money and pleasure and fame,
And find, whatsoe'r be our station,
Our joy in the love of the game.

From "Just Folks" 1917

Cantilena

Tuesday, January 16, 2007 | 0 Comments


Por ti dançava nua pela rua
E laçava a lua
Só para te dar

Por ti fazia poemas
E inventava teoremas
Em que te pudesse mimar

Por ti pendurava no lençol
Um rasgo de sol
Para te aquecer

Por ti atravessava o oceano
Fazia um bom plano
Para te proteger

Por ti parava o dia
E nunca me esquecia
Das asas de um cobertor

Por ti apenas esta chávena de chá
Que une aí ao lado de cá
No fino fio do amor.
A Câmara Municipal de Lisboa, através do pelouro do Urbanismo, vai lançar no dia 19 deste mês o programa "LX - ReHabitar o Centro", colocando no mercado de arrendamento 20 fogos e três espaços comerciais em edifícios municipais reabilitados, em bairros históricos da cidade, destinados à população jovem. Através deste programa, a autarquia de Lisboa pretende arrendar fogos e espaços comerciais a rendas acessíveis, tendo por referência o seu valor de mercado reduzido em 25%, "dando assim oportunidade à população jovem de residir em Lisboa, no concelho onde já estuda ou trabalha".
De acordo com os termos do regulamento do concurso, a "atribuição dos imóveis é efectuada através da celebração de um contrato de arrendamento, pelo prazo único de cinco anos, destinando-se o arrendamento dos fogos habitacionais exclusivamente à habitação própria e permanente do arrendatário e o arrendamento dos espaços comerciais ao exercício exclusivo da actividade do arrendatário". Como garantia do cumprimento do contrato de arrendamento "é exigido um fiador, solidariamente responsável com o arrendatário", explica a autarquia.
Com esta iniciativa, o município pretende contrariar a tendência para a desertificação dos centros históricos da cidade, assumindo, após a reabilitação do edificado, um papel activo na dinâmica de renovação populacional dos bairros. Para a vereadora Gabriela Seara, "também os espaços comerciais disponibilizados constituirão pólos indutores de uma oferta de qualidade ao nível do comércio tradicional e dos serviços".
A bolsa agora criada pela câmara determina que podem candidatar-se ao arrendamento de fogos municipais pessoas singulares, maiores, de nacionalidade portuguesa ou estrangeira, desde que legalmente habilitadas a residir e trabalhar em território nacional pelo período correspondente à duração do contrato de arrendamento. São ainda condições exigidas: ter menos de 41 anos de idade à data do prazo limite para a entrega das candidaturas; não ser proprietário, comproprietário, usufrutuário ou arrendatário de habitação na área do município de Lisboa; trabalhar ou estudar ou residir na área do município de Lisboa desde que, neste caso, pretendam aceder à sua primeira habitação. Segundo a autarquia, no boletim de inscrição o candidato vai poder indicar até três fogos dos constantes da bolsa de arrendamento, de acordo com a tipologia adequada à composição do seu agregado familiar.
A CML estipula que um T1 se destina a um agregado familiar até duas pessoas, um T2 entre duas e quatro, um T3 de quatro a seis e um T4 de cinco a oito. Para a responsável do Urbanismo e da Juventude na capital, esta é uma oferta para jovens em início de vida. Dada a rotatividade inerente à duração do contrato de arrendamento, e porque afinal a autarquia quer dispor de uma bolsa com casas disponíveis sempre que necessário, estas habitações não podem ser vistas como "uma casa para vida", mas "antes casas para início de vida", refere fonte do gabinete de Gabriela Seara lembrando "os jovens que casam ou os que querem estabilidade". A abertura de candidaturas para fogos habitacionais decorre de 19 de Janeiro a 15 de Fevereiro e para espaços comerciais de 19 de Janeiro a 27 de Fevereiro de 2007. O sorteio dos fogos será a 6 de Junho. A documentação para o contrato terá de ser entregue até 29 de Junho de 2007 e o regulamento e anúncio do concurso vão ser publicados no Boletim Municipal, no site da Câmara de Lisboa (www.cm-lisboa.pt) e em jornais nacionais.

Enjoy your kind of...

Sunday, January 14, 2007 | 0 Comments


Love Tea

Thursday, January 11, 2007 | 0 Comments


A little cup of friendship
With a bag of tea
When you drink this
Think of love from me.
If I could take your troubles,
I would toss them in the sea.
But since I can't, I'm sending you
My favorite cup of tea.
:)
Tea that helps our head and heart.
Tea medicates most every part.
Tea rejuvenates the very old.
Tea warms the hands of those who're cold.
J. Jonker, Amsterdam, 1670

Hot inside

Thursday, January 11, 2007 | 3 Comments

para aquecer-te
manter-te quente
aquele xaile de lã
uma chávena de chá
um sorriso doce pela manhã.

Around the world

Thursday, January 11, 2007 | 0 Comments

Este menino é um refugiado birmanês. Com a cara cheia de protector solar foi apanhado a tentar passar a fronteira entre a Birmânia e a Tailândia e ficará num campo de recolhimento de Mae Sot. A situação política na Birmânia tem vindo a piorar e Washington, começa já a exigir intervenção militar para libertar o país e os prisioneiros políticos. Como todos conhecemos as políticas de "libertação" dos EUA aqui fica a sensibilização para um problema emergente. Pelo menos que não sejamos apanhados numa ignorância autista.

Vocês são irmãs?

Wednesday, January 10, 2007 | 1 Comments

- Olá boa tarde.
- Boas, tudo bem?
- Sim óptimo. Chamo-me Marisa. – Inclino-me para o cumprimentar.
- Prazer, Miguel. E você é?
- Kátia, prazer. – Sorris envergonhada.
- São irmãs? – Sorrimos uma para a outra sem saber muito bem o que responder.
- Sim, quase. - Respondo – o quase não sei bem o que é.
O quase é aquela mesma linha ténue que separa o estarmos juntos há 15 anos de sermos casados. É exactamente isso.
Não é um quase nosso, mas emprestado dos outros. Um quase envergonhado que não nos apetece ter de explicar.
Há alturas em que nem sequer o digo.
- Então a mana está boa? – Pergunta-me a vizinha do rés-do-chão, rapariga solitária e simpática.
- Sim está bem obrigada.
- Vi no outro dia que se magoou no pé, já está melhor?
- Sim está a recuperar bem. Daqui a nada larga as canadianas. Obrigada.
- Dê-lhe um beijinho meu, está bem?
- Sim, sim, será entregue. Obrigada.
Saio porta fora a sorrir e a pensar nestas coisas que nos são emprestadas. As canadianas, as irmãs, os quase.
A irmã que não era minha mas que afinal já não é outra coisa senão minha. Os quase dos outros e as canadianas que preferimos devolver.
O património vivido que define a apropriação do outro ao ponto de já não sabermos nem querermos saber das diferenças subtis entre ser irmã de sangue ou irmã de escolha. A irmã de escolha é de facto diferente, é voluntariamente nossa e nós dela.

Olhar off

Wednesday, January 10, 2007 | 0 Comments

Já ouviram falar de voz off certamente, aquela vozinha que ninguém ouve do lado de cá, mas que está atenta ao decorrer da representação ou locução e garante que tudo corre bem.
Ontem inventei um novo conceito o olhar off que faz exactamente o mesmo, mas que funciona com a partilha de um olhar cúmplice que se cruza por momentos.
Estes são segredos do lado de cá da rádio.


Já não sei andar só pelos caminhos,
Porque já não posso andar só.
Um pensamento visível faz-me andar mais depressa.
E vê menos, e ao mesmo tempo gostar bem de ir vendo tudo.
Mesmo a ausência dela é uma cousa que está comigo.
E eu gosto tanto dela que não sei como a desejar.
Se a não vejo, imagino-a e sou forte como as árvores altas,
...
Fernando Pessoa
Hoje estou especialmente interventiva. Ora vamos lá a outra questão inquietante:
Está a ser feita uma petição online para acabar com os sites de pornografia infantil. A única coisa que nos pedem é para acender uma vela virtual. O objectivo de acender um milhão de velas em 4 meses foi cumprido em 60 dias. Quantas mais velas, melhor. O link está abaixo. Eu já acendi a minha… Para mais informações basta ir a http://expresso.clix.pt/Actualidade/Interior.aspx?content_id=374692
As crianças agradecem. E o resto do mundo também.
http://www.lightamillioncandles.com/
Hoje vou repescar um post que aqui coloquei há sensivelmente um mês.
Vamos pensar um bocadinho nisto: O referendo é já em Fevereiro e desta vez não há praia nem fim-de-semana prolongado que vos valha como desculpa. Para o próximo Referendo Nacional, as inscrições ou alterações só eram admitidas até ao dia 12 de Dezembro. Os cidadãos eleitores que não procederam à sua inscrição no recenseamento eleitoral no prazo indicado ficam impedidos de participar no Referendo Nacional. Do mesmo modo, os cidadãos que residam em freguesia diferente daquela em que se encontram inscritos no recenseamento eleitoral, ficam impedidos de proceder à transferência da respectiva inscrição para a freguesia em que actualmente residam. Quem não se recenseou fica a ver navios e para a próxima espero que esse espírito cívico esteja mais alerta.

E a perguntinha é «Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?».
Esqueçam lá as questões quanto à "questão". É mesmo esta.

São feitas quatro perguntas nesta pergunta: 1. Se concorda com a despenalização do aborto; 2. Se ele deve ser feito por opção da mulher; 3. Se a despenalização deve ser até às 10 semanas 4. Se deve acontecer em estabelecimento de saúde legalmente autorizado.

As respostas poderão ter vários sentidos e isso determinará cada voto.
Vamos lá ver o que NÃO está na pergunta acima: 5. Quando começa a vida humana? 6. Qual a sua posição sobre o aborto? 7. A mulher é dona do seu corpo? 8. Concorda com este referendo? Eu já respondi interiormente a todas elas e vou votar SIM no referendo, e vocês?

E os números são:
Estudo da Consulmark encomendado pela Associação para o Planeamento da Família:
14,5% das mulheres portuguesas fizeram um aborto
Há entre 17 200 e 18 mil abortos por ano
30% entre os 17 e os 20 anos
85,7% interrompeu a gravidez em Portugal
72,7% fizeram antes das 10 semanas
20,6% das mulheres praticantes de uma religião abortam depois das 16 semanas
8,2% de mulheres não praticantes de uma religião abortam depois das 16 semanas
39,4% das mulheres fazem aborto em casas particulares
32,2% das mulheres fazem aborto em clínicas privadas
18,2% das mulheres fazem aborto em consultórios médicos
6,9% das mulheres fazem aborto em hospitais públicos
45% dos abortos são feitos por médicos
30,6% dos abortos são feitos por parteiras.
22,7% das mulheres obtiveram informações sobre o local de realização do aborto através de um profissional de saúde.
64,1% das mulheres não foram acompanhadas pelo médico após o aborto
Uma em cada três mulheres que interrompeu a gravidez através de comprimidos teve depois necessidade de recorrer a um serviço de saúde.
46,1% das mulheres que recorreram ao aborto admitem que engravidaram quando não estavam a usar qualquer tipo de contraceptivo.
Amostra: duas mil mulheres entre os 18 e os 49 anos inquiridas por questionário sigiloso.

Outra questão que tem sido polémica:
"NUNCA DIGAM ABORTO, DIGAM IVG, Interrupção Voluntária da Gravidez. É disso que estamos a falar. Não de abortos. Nunca de abortos. Eu sou contra o aborto. Numa sociedade perfeita não existem abortos, todas as pessoas teriam a possibilidade de procriação controlada a 100%. Numa sociedade imperfeita, a interrupção voluntária da gravidez não deve ser criminalizada. É disso que se trata. Não de abortos." José Reis Santos

Winter inside

Monday, January 08, 2007 | 0 Comments


Acordei com uma constipação que tem vindo a piorar!
Este ano não está a ser animador :(

Quero miminhos!!!


Por vezes os momentos deixam-se apanhar apenas em sesações ténues, difusas e intensas que perpassam connosco o tempo mesmo quano a imagem se dissipou. Mometos tão perfeitos, inebriantes e étereos como os de um corpo que se aprende pelo perfume.


"É talvez uma urna uma lâmpada uma flor
um vaso de veludo
uma lança solar
ou apenas um traço negro em torno
de um ponto azul

Algo que não sei
uma felicidade tão leve tão frágil e tão nu
ao desejo de nomear
uma pele fresca de lua uma mulher de chuva
o perfume azul de um corpo adivinhado
ou um oásis de silêncio a brancura de um lírio
que nascesse do seio do espaço

Branca dourada ou transparente
flexível como a água ou uma folha oval
apenas esboçada vacilandoluz misteriosamente pura
inacessível já voando para o alto"

António Ramos Rosa
Antologia Poética

Can't Take My Eyes Off Of You

Saturday, January 06, 2007 | 0 Comments

You're just too good to be true,
can't take my eyes off of you
You'd be like heaven to touch,
I wanna hold you so much
At long last love has arrived,
and I thank God I'm alive
You're just too good to be true,
can't take my eyes off of you
Pardon the way that I stare,
there's nothing else to compare
The sight of you leaves me weak,
there are no words I can speak
Could this be love that I feel,
please let me know that it's real
You're just too good to be true,
can't take my eyes off of you
Do do do do do do do do do,
do do do do do,
Do do do do do do do do do do, do do doo
I love you baby,
and if it's quite alright,
I love you baby,
you fill my lonely nights
I love you baby,
trust in me when I say
Oh pretty baby, don't bring me down
I pray, I need you baby,
now that I've found you stay
And let me love you baby, let me love you...
And I think I'm going out of my head
Yes I think I'm going out of my head,
over you, over you
I want you to want me,
I want you so badly
I can't think of anyone but you
Going out of my head over you,
out of head over you
Out of my head,
day and night, night and day and night,
wrong or right
I must think of a way to get into your heart
There's no reason why my being should keep us apart
And I think
I'm going out of my head

Cafeíssimo

Friday, January 05, 2007 | 1 Comments

Hoje a homenagem vai para os sítios onde passo grande parte do tempo livre e onde vivi alguns dos melhores momentos, a sós ou com amigos, na companhia de um livro ou de valentes gargalhadas. Aqui fica o meu tributo a esses sítios, onde o cheiro da madeira das mobílias se confunde com o cheiro forte de café e bolinhos quentes. Local de repouso de viajantes, local de encontro de habitués, é onde podemos repousar, recuperar forças ou simplesmente contemplar como gatos à janela a vida lá fora. O que sabe melhor após uma caminhada pela cidade do que o merecido descanso numa qualquer poltrona com uma chávena quente entre os dedos? Que acordar tão doce este o de poder refastelar-me com um croissant docinho e uma chá verde enquanto leio o jornal ao domingo de manhã? E ao final do dia, depois de tanto trabalho e esforço poder molengar num qualquer barzinho com música jazz e torradas quentes?
Aqui fica uma galeria de fotos de sítios assim que descobri no PBase.

Vai um cafézinho?

As cores das horas

Friday, January 05, 2007 | 0 Comments

De manhã, às 06:00 é azul-escuro, estilo “midnight”. Às 07:00, azul topázio. Às 08 de hoje era cinzento clarinho, por causa do nevoeiro.
Às 09:00 tínhamos um bege clarinho, porque o sol decidiu aparecer e espraiar-se por cima do nevoeiro. Às 10:00 ficou um amarelo pálido.
Das 11 às 13 ficou alaranjado. Das 13 às 15 assistimos a um arco-íris, porque os nossos olhos reflectiam todas as cores.
O resto das minhas horas hoje coloriram-se com um presente.
Decidi colocá-lo aqui, numa fotografia que ficou tremida mas bonita na mesma. Este é o sítio de onde vos escrevo.
Não teria nada mais de especial se não fosse esta paleta de cores que me foi servida em forma de bule e chávena, hoje, às escondidas, presente que uma fada deixou no assento do meu carro, como quem deixa uma candeia acesa para que o caminho não escureça.
Hoje vejo assim, com lentes de arco-íris.

Keys

Friday, January 05, 2007 | 0 Comments

Hoje tenho pouco tempo, muito pouco tempo...
Mas passei por aqui.


One word
frees us of all weightand pain in life:
that word is
LOVE

Sophocles
"Aprendi umas valentes lições que me foram ensinadas por tentativa-erro e por conhecer algumas das pessoas mais fascinantes de Portugal e, por conseguinte, do Mundo.
A saber:
1- A maior parte das pessoas é boa pessoa.
2- Vale a pena dar coisas às pessoas porque elas dão coisas de volta, tipo boomerang.
3- O trabalho compensa, o crime não.
4- Os gatos não são um animal de estimação adequado a homens que vivam sozinhos.
5- Os gatos não são um animal de estimação adequado a sofás que vivam sozinhos.
6- Nunca se queixem de nada porque não vale a pena, nem mesmo quando a alma não é pequena.
7- Quando tiverem uma grande tarefazorra, tipo livro, tese de mestrado ou doutoramento, pintar paredes da casa, etc. pensem apenas nas coisas em passos pequeninos, um de cada vez.
8- É mais divertido tentar a superação constante e fracassar, do que andar praí a anhar.
9- Ler é a parte mais importante de escrever.
10- Todas as pessoas sensíveis estão profundamente divididas entre o que são e o que parecem.
11- As pessoas gostam dos livros na medida em que gostarem do escritor.
12- Riam de vocês próprios.
13- Para se vingarem riam dos outros, gozem muito com os outros, especialmente com pessoas que não riem delas próprias."

in Tasca da Cultura (www.tascadacultura.blogspot.com) que parece ter fechado portas infelizmente. Esperemos poder vê-la em livro. Ficamos a torcer.
(Yeah, yeah, yeah...Bom feeling...
Yeah, yeah, yeah...Bom feeling...
Yeah, yeah, yeah...Bom feeling...)
Deixa a janela do sorriso aberta,
Coisa boa, boa,
Coisa desperta,
Canta quem a caia nos liberta.
Deixa a janela do sorriso aberta,
Coisa boa, boa,
Coisa desperta,
Canta quem a caia nos liberta.
Dá-me um...Bom feeling...Bom feeling...Bom feeling...Bom feeling...
Deixa de complicação,
Deixa de confusão,
Liberta a alma dessa prisão,
Deixa-te guiar pelo coração.
Deixa de complicação
Deixa de confusão
Liberta a alma dessa prisão
Deixa-te guiar pelo coração.
Dá-me um...Bom feeling...Bom feeling...Bom feeling...Bom feeling...
[ - Esse coração assim desagasalhado, vais sair assim?
- O sorriso aonde é que está?
- 'Tás a pensar que vais aonde assim?
- Tens mesmo é que buscar, buscar, buscar, ir fundo, ri só, ri só! ]
Dá-me um bom feeling dentro de ti,
Que eu dou-te um bom feeling dentro de mim,
Bom feeling para voar,
Bom feeling para motivar!
Bom feeling dentro de ti,
Que eu dou-te um bom feeling dentro de mim,
Bom feeling para levar,
Bom feeling para nos fazer sorrir!
Bom feeling...Bom feeling...Bom feeling...Bom feeling...Bom feeling...Bom feeling...Bom feeling...
Bom feeling para cantar!
Bom feeling para curtir!
Bom feeling para dançar!
Bom feeling para nos fazer sorrir!
Bom feeling...

[ - Queres feeling, feeling, feeling?
- Bom feeling cor-de-rosa, amarelo, azul, branco, de todas as cores...
- Quantos é que queres? Rebuçados, doces?
- Olhem o meu bom feeling, olhem o meu bom feeling! ]
(Bom feeling...Bom feeling...Bom feeling...)
[ - Bom feeling é a cor do amor, é a cor da paz...
- É só abrir um sorriso, é só deixar passar.
- Fui, com o vento! ]

Sara Tavares - Bom Feeling

Healing love

Wednesday, January 03, 2007 | 0 Comments

Parou o carro à porta. Apressei-me. Sabia que já te tinha feito esperar e não gostas de esperar.
- Vamos à farmácia?
Olhei para ti. Estavas vestida de negro e tinha o auricular do telefone posto. Eu precisava de ir à farmácia, de facto. Normalmente quando fazia alguma sugestão era com a timidez de quem adivinha um não. Assenti. Sabia que o tempo era escasso e quando te predispões a partilha-lo é um gesto voluntário e com significado. Pensei no que é que estarias a pensar e se ela saberias que eu estaria a pensar nisso.
- Já volto.
Saiste e eu fiquei a ouvir um programa de rádio qualquer. Esperei enquanto ao longe via a luz da farmácia a piscar num verde fluorescência.
- Já está.
Entraste no carro a sorrir. Retribui.
Rodei a chave na fechadura. Entramos. Tomei um duche rápido enquanto lias alguns dos meus textos. Sempre senti pouco à vontade em mostra-los, mas procurei não pensar muito nisso. A água quente caía sobre os ombros e aliviada a carne de um dia tenso.
Sentei-me. Pegaste no betadine e limpaste o corte. Por baixo da pele estremeci, apesar do aspecto já quase curado da ferida os músculos acusavam a dor do embate.
- Dói?
Rodaste a ligadura sobre o pé. Uma volta.
- Um bocadinho.
Doía. Mas eu pensava noutras coisas. Pensava na vulgaridade de estar ali sentada a deixar que tratasses de mim.
Duas voltas. Três voltas.
- Assim já está bom, vou prender.
Incomodar-me-ia deixar-me estar ali sentada de perna esticada sobre a sanita, mas desta vez não. Há um leve indício de constrangimento nessas situações em que expomos a nossa banalidade. Observava a maneira cautelosa como as tuas mãos se moviam como se adivinhassem os pontos de dor. Não é a vertigem sôfrega, mas esta capacidade de deixarmos entrar na nossa vulgaridade despida, na nossa fragilidade que nos faz pressentir que amamos genuinamente alguém. Deixei-me ficar a observar os teus gestos calmos e medidos. Não valia a pena falar. Eu sabia que tu sabias em que é que eu estaria a pensar.
O amor senta-se em vulgares bancos de jardim.
pg.1 do livro de Eva

Viciante!...

Tuesday, January 02, 2007 | 0 Comments


Despois disto,não vão querer outra coisa!

É delicioso brincar com a nossa língua :)

HAPPY NEW YEAR

Tuesday, January 02, 2007 | 0 Comments

Viciante!...

Tuesday, January 02, 2007 | 0 Comments

Depois disto, não vão querer outra coisa!
É delicioso brincar com a língua :)

3, 2, 1....FELIZ ANO NOVO!!!

Monday, January 01, 2007 | 0 Comments

É assim que todos os anos devem começar e acabar...entre quem amamos.

Ao Cazu ao Mike, à Mei, à AnaLee e ao Alpha com beijinho catita por uma ponte entre dois anos deliciosa como a ponte entre cada um de vocês.


Quero um amor que cubra esta vontade,
Um amor exigente que me abra os olhos e feche para sempre a porta dos medos.
Se vieres comigo será possível...
Se vieres comigo pararemos à beira do caminho para ver as árvores vestirem-se de rosas,
e as águas levantarem-se para vir saciar a nossa sede.
Se vieres comigo havemos de nos confundir na carne e nos olhos.
Quero um amor assim capaz de anunciar com troar de canhões as suas descobertas.
Um amor capaz da dormência domingueira de gato ao sol.
Se vieres comigo isso será possível...
Se vieres comigo partiremos com rumo a algum lugar desconhecido,
podemos ser anarcas até,
devoradores de cinema ou de livros.
Podemos ser músicos ou poetas de dia.
Podemos ser blazé ou intelectuais,

Literalmente, que importa?
A nós não nos desgasta o beijo muitas vezes repetido.
Instalamo-nos num tempo confortável para ser.
Se vieres comigo todos os dias serão felizes e luminosos
cobertos pela paz branca de quem conhece todas as formas de amor.

About

Mei and Arawn