A insustentável leveza do ser

Friday, February 03, 2006 | 0 Comments

Se o vento passar deixo-me ir ao sabor da sua vontade. Não sou daqui nem de lado nenhum, nem as flores nem as estrelas têm casa que as proteja do orvalho fino da manhã. Se me tocarem desfaço-me no recorte do toque, se me tentarem alcançar recuo em voo na reacção do gesto.
...como água das fontes a escorrer por entre os dedos, as músicas que deambulam em passinhos de veludo, os lobos das estepes, as horas, as bolas de sabão, a dor, a gargalhada, sou tudo o que não puder ser agrilhoado por pulsos fortes, nem amordaçado pelo medo...

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Mei and Arawn