Afinal ainda não é desta :D

Thursday, April 30, 2009 | 1 Comments

O riso é daquelas coisas inexplicáveis não é?
E este vídeo faz-me rir que nem uma miúda de 6 anos. Faz-me lembrar as brincadeiras que inventava quando era pequena e que punha em prática com os meus comparsas igualmente reguilas e indomáveis, lá na rua dos amores perfeitos (é mesmo assim que se chama a rua!) onde cresci.
Além de ser uma vitória da imaginação sobre o dinheiro dos grandes estúdios da indústria dos vídeos musicais, é refrescante, cómico e criativo.
Considerem-no um presente antecipado de fim-de-semana, enquanto por aqui se fazem as malas e se sonha com a viagem. Enjoy!

E agora sim, vamos fazer-nos à estrada! See ya! :D

Parabéns aos nossos 1500 posts!

Thursday, April 30, 2009 | 2 Comments

O Butterflies faz hoje 1500 posts de vida. Nascido do carinho de uma amiga que me acompanhou e que partilhou comigo este espaço de evasão durante uns 3 anos de uma amizade única, irrepetível e inimitável. 
Os tempos mudaram e nós também. Mas não posso deixar de dedicar esta celebração a essa partilha que tantos risos, silêncios, palavras e lágrimas nos arrancou, pois muito do corpo de que é feito este blog hoje foi também tecido, inspirado e escrito por ela. Obrigada Chihiro, por me teres oferecido este cantinho e me teres instigado a nele depositar os meus momentos mais parvos, mas também os mais sentidos e significativos. 
Em tempos difíceis, em que nos sentimos cansados e em que a vida parece trocar-nos as voltas com a morte, gosto muito de ouvir a música que vos vou deixar aqui.
Na altura em que os Queen "rullavam" eu era demasiado imatura e, sobretudo, pouco vivida para apreender todo o seu significado. Com o passar dos anos, começou mais e mais a fazer todo o sentido e a ganhar terreno como hino de força e de meditação para as batalhas e, sobretudo, para as derrotas e para a persistência. E hoje, como celebração das pequenas grandes vitórias da vida - pois de cada vez que respiramos vencemos mais um instante à morte - dedico-a àquelas criaturas que me surgiram no caminho e que me ajudaram a tornar-me uma mulherzinha. Sobretudo uma mulherzinha bem mais feliz! LOL!
E agora vamos mas é namorar e fechar o estaminé por uns diazinhos! ;) Bom fim-de-semana!



Empty spaces - what are we living for?
Abandoned places - I guess we know the score..
On and on!
Does anybody know what we are looking for?

Another hero - another mindless crime.
Behind the curtain, in the pantomime.
Hold the line!
Does anybody want to take it anymore?
The Show must go on!
The Show must go on!
Inside my heart is breaking,
My make-up may be flaking,
But my smile, still, stays on!

Whatever happens, I'll leave it all to chance.
Another heartache - another failed romance.
On and on!
Does anybody know what we are living for?
I guess i'm learning
I must be warmer now..
I'll soon be turning round the corner now.
Outside the dawn is breaking,
But inside in the dark I'm aching to be free!

The Show must go on!
The Show must go on! Yeah!
Ooh! Inside my heart is breaking!
My make-up may be flaking!
But my smile, still, stays on!
Yeah! oh oh oh

My soul is painted like the wings of butterflies,
Fairy tales of yesterday, will grow but never die,
I can fly, my friends!

The Show must go on! Yeah!
The Show must go on!
I'll face it with a grin!
I'm never giving in!
On with the show!

I'll top the bill!
I'll overkill!
I have to find the will to carry on!
On with the,
On with the show!

The Show must go on!

He came with the breeze
She told everyone, in the cold
She would hold him and sing a song,
Sweet little Anna, singing her sad, sad song,
To her beautiful boy that giggled so sweet.

The days went by until one little night,
with this one little moon hanging in its black,
Sweet little Anna, whispered her goodnight song,
In the ear of the boy who giggled so sweet.

"My baby, my beauty, my boy, my baby,
What is your favourite song of all songs?
Sweet baby, my love, my darling, my baby,
Forever your rosie little lips won't turn blue.

I won't let nights hurt you,
I won't let them take you,
Take my hand and we'll run up that tree.

I won't let days hurt you,
I wont let them break you,
if so my little heart will die,
if so my tears will freeze and turn grey."

He just stared in her hardworking arms,
His rosie little lips had turned blue,
Sweet little Anna, chanted her goodnight song,
for her beautiful boy that giggled so sweet.

"My baby, my beauty........"

They took the boy who giggled so sweet,
Frozen grey tears glanced on her cheek,
And the goodnight song,
She never stopped singing,
Danced from her lips,
Down the dark grey street.

"My baby, my beauty........"

AAA

Tuesday, April 28, 2009 | 1 Comments

AAA poderia ser a sigla para a futura Associação dos Anonimatos Anónimos. Acho que seria de grande utilidade pública esta nova associação de ajuda. Porque falo de pessoas que realmente precisam. De ajuda.
Nunca compreendi bem o fenómeno de não se assinar o que se diz ou escreve. Se por falta de amor ao seu nome, se por falta de convicção no que se diz, se por vergonha do que se escreveu. Se por pura cobardia. As hipóteses são tantas. Mas sei que uma associação destas poderia valer a muitos, pois com o evento da blogosfera é ver todos esses anónimos cobardes ou cobardes anónimos (não sei qual a expressão mais bonita...) a vir ao de cima.
Já tive muitos diferendos na vida. Muitas vezes discordo violentamente dos outros. Até podemos ter visões diferentes dos acontecimentos e, no limite, "da verdade". Vivo, uns dias melhor, outros pior, com essas idiossincrasias do quotidiano inevitáveis do confronto com os outros. Mas tal como não poluo os espaços alheios quando não tenho nada de agradável para dizer, gosto igualmente que não poluam o meu. Dizem alguns arautos da liberdade anónima que quem tem um blog, um espaço pessoal aberto a quem o quiser ler, está "sujeito". Ou quer-se sujeitar. Ou então nem quer saber, que é bem mais saudável e menos atreito a úlceras nervosas.
Mas também se diz a quem visita a casa de outros, que se não gosta não come, ou coloca à beirinha do prato.
A quem entra na nossa casa pede-se apenas que seja educado. Nada mais. E é a única condição que, quando violada, resulta na eliminação de comentários anónimos por aqui. E não me venham dizer que é anti-democrático, que também o é um par de tabefes na fronha, que seria o que o sr. anónimo levaria se o insulto fosse feito pessoalmente na minha casa. Depois pode sempre ir queixar-se à mãezinha. 
Mesmo na discórdia há que ter estilo, escrever bem e sem erros de ortografia e se não for pedir muito, sem ofender a hospitalidade de quem deixa a porta aberta para nos receber.
Eu não consigo ler as revistas das salas de espera. Sejam as do consultório, cabeleireiro ou da estação dos comboios. Já tentei, mas o tédio apodera-se de mim antes que consiga virar a página e o bocejo invade-me vergonhosamente tornando o momento ainda mais desesperante. Por isso, e sendo eu uma rapariga prevenida, vou sempre em boa companhia...

PERSEGUIÇÃO DA BELEZA

Há quem persiga o poder, o dinheiro, a fama. Eu persigo a beleza. Não é uma escolha. É uma condenação. Sem beleza faleço. É um trabalho difícil, muitas vezes doloroso, cheio de revezes. Já passei dias e dias com as mãos na garganta apavorado que ela não volte a visitar-me. É difícil dizer o que é aquela poderosa presente ausência que nos oprime e agarra. Nunca está onde está, mas sempre um pouco mais longe, noutro sítio. Não são cores, imagens, sons, nem sequer a suave pele de uma mulher que me encantam. É o que está para além disso e que isso chama. A beleza corre o permanente perigo de a qualquer momento se desfazer em nada. É, na verdade, por completo insustentável. Não se pode medir, calcular, torná-la obedientemente exacta. É impossível provar que existe. Daí a urgência, o coração a bater na boca. A perseguição da beleza é uma corrida de obstáculos sem meta de chegada. Basta o som de uma voz para rasgar futuros. Basta uma fotografia de uma mala fechada sobre  uma cama para abrir horizontes. Todos os cuidados são insuficientes. É um trabalho longo preenchido de mistérios. Se se procura controlar, escapa. Se se procura guardar, esvai-se entre os dedos. Tem de ser roubada com toda a rapidez e mantida no movimento que é só dela. Se se tenta parar, fixar, já não vale a pena. O dinheiro tem certamente as suas vantagens. Uma das poucas coisas que serve para várias. E a beleza não serve de nada. Atrapalha. Provoca desastres nas famílias, intoxica-nos até ao desmaio, não poupa nada. Devia ser proibida. É um escândalo no meio do mundo. É a causa do espantoso medo que é perdê-la. Não escolhi ser quem sou, este vício de que sou escravo. O que mais importa ninguém escolhe. Já tentei ser tantos para escapar de mim, para me desviar desta vida que me deram. E depois vem a beleza. Surpreendente ao virar de uma esquina. Um desejo marcado no ponto de encontro do aeroporto onde ficaremos para sempre abraçados. A tomar duche à minha frente. A irromper do nada. A primeira coisa que um qualquer fanatismo sabe que tem a fazer é demolir com a beleza. Com todo o direito, de todas as maneiras. A beleza semeia a desordem nas almas e nos corpos que anima. A beleza alimenta-se de uma liberdade particularmente virulenta. É impertinente. Não conhece regras. Vive da vida e de mais nada.
O Mundo é Tudo o que Acontece, Pedro Paixão.

Uma coisa que ouvi hoje na TSF e que achei simplesmente delicioso: Simone de Oliveira, quando questionada sobre o facto de porque é que nunca se submeteu a plásticas respondeu com outra pergunta: "As minhas rugas, essas pelas quais sofri tanto para obter?
Seria como apagar a alma...

Hallelujah

Monday, April 27, 2009 | 1 Comments

"I heard there was a secret chord
that david played and it pleased the lord
but you don't really care for music, do you
well it goes like this the fourth, the fifth
the minor fall and the major lift
the baffled king composing hallelujah

hallelujah...

well your faith was strong but you needed proof
you saw her bathing on the roof
her beauty and the moonlight overthrew you
she tied you to her kitchen chair
she broke your throne and she cut your hair
and from your lips she drew the hallelujah

hallelujah...

baby i've been here before
i've seen this room and i've walked this floor
i used to live alone before i knew you
i've seen your flag on the marble arch
but love is not a victory march
it's a cold and it's a broken hallelujah

hallelujah...

well there was a time when you let me know
what's really going on below
but now you never show that to me do you
but remember when i moved in you
and the holy dove was moving too
and every breath we drew was hallelujah

well, maybe there's a god above
but all i've ever learned from love
was how to shoot somebody who outdrew you
it's not a cry that you hear at night
it's not somebody who's seen the light
it's a cold and it's a broken hallelujah

hallelujah..."

A versão original é do lendário Leonard Cohen (que vai voltar a Portugal este ano, hurray!), mas a nossa versão favorita é esta, de Jeff Buckley :)
Porque há dias em que temos simplesmente de ter fé.

Good Old Days :)

Sunday, April 26, 2009 | 0 Comments


Foi ontem, sábado, no Teatro de Pesquisa da Comuna que teve lugar umas das já famosas festas dos anos 80. Ao que parece e pelo que nos contaram, tudo começou por ser uma brincadeira entre o pessoal da Comuna, essa ideia de começar a passar às sextas-feiras músicas dos anos 80. E o revivalismo colou. Colou de tal forma que ontem a Comuna estava à pinha. O ambiente era descontraído, com toda a gente aos pulos e a dançar alegremente - por estranho que pareça nas festas mais à beto as pessoas não dançam, limitam-se a ficar de copo na mão a olhar uns para os outros com um ar afectado de quem comeu alguma coisa indigesta ao jantar - e a Comuna não tem nada disso, felizmente! :) E foi dançar ao som de David Bowie, Depeche Mode, U2, Duran Duran, Prince, Madonna, The Bangles, e por aí fora. Obrigada pelo convite inesperado dos amigos que tão carinhosamente acrescentaram mais dois pratinhos ao seu jantar e que nos seduziram até à Comuna. Além de bom teatro, agora temos também umas festas alegres, à maneira e sem manias. E a quem interessar, também havia por lá muito flirt e engatatonice. Sem julgamentos, que cada um procura o que bem lhe aprouver. Para nós foi mesmo para dançar como se não houvesse amanhã e até às tantas que é tão bom ser grande! E bem que precisavamos. E foi assim que uma noite chuvosa e pouco convidativa se transformou num momento de descontração e divertimento. Sem espinhas :)



Eu sei que era uma música um nadinha farsola...um pouco, um bocado. Pronto. Enjoativamente farsola e quem a cantava eram os Broa de Mel, esses ícones míticos da música ligeira portuguesa, isto em plenos eighties.
Mas era o que te queria dizer. Que sou muito feliz ao teu lado nestes passeios que fazemos. A pé. De mota. De eléctrico. De carro. A passear os cães. 
Sou feliz nestes passeios que fazemos de mãos dadas sem sair do sofá enquanto partilhamos um livro. Esses passeios à lua e arredores a que me levas quando me seduzes. Amo-te por esses passeios iluminados. Amo-te à meia-luz. Pelo lusco-fusco. Nas incursões pé ante pé que damos pela escuridão adentro dos nossos medos só para os vergar.
Mas digo-te isto com um penteado mais modernaço do que a Maria José e tu, muito mais jeitoso do que o José Carlos! E nem sei se isto é propriamente elogioso... Eheheheeh!
Aos que por aqui passam, agradecemos todos os mimos, mensagens e também as passagens silenciosas que tanto nos sensibilizam. Tenham um grande fim-de-semana que não estica por ser feriado no sábado, mas pronto, a maltinha lá se vai conformando! Para a semana é que é!

Metamorfoses e Borboletas

Friday, April 24, 2009 | 4 Comments

Eu gosto de borboletas. Das coloridas, das brancas, das negras, de todas. Gosto da sua delicadeza e do acto extraordinário que a natureza arranjou para as fazer. O conceito da metamorfose exerce um fascínio inexplicável em mim! :) Só não gosto de as ver empalhadas em livros e colecções... Prefiro deslumbrar-me pelo seu voo, colorindo de surpresa e de movimentos sedosos os meus dias. Hoje já vi várias, a começar porque sonhei com borboletas e depois porque me cruzei com três durante a manhã. E é tão bom começar assim o dia, com o sol a amornar-nos a pele, o perfume favorito da primavera no ar e com borboletas à nossa volta. Só pode ser um bom prenúncio.

de: Raphael Ibanez de Garayo

Se não conseguirem ver aqui, espreitem em http://www.raphaelibanez.com
Escolham a opção "Short Films/Doc", e depois a 2ª imagem da primeira fila.

Vídeo descoberto no blog Chocolate, Sexo e Mentiras

Head Case

Thursday, April 23, 2009 | 2 Comments

Hoje descobri Head Case na FX. Depois de 12 horas seguidas de labuta, deixei-me cair no sofá e em vez de ligar a música como costume liguei a TV. E posso dizer-vos que foi inesperadamente refrescante e que me ri durante uns belos 20 minutos sem parar. Não conheço muitas celebridades e nunca liguei muito a séries de TV, não sei sequer se voltarei a encontrar-me com esta em particular pois nunca segui horários de nenhum programa, mas que foi divertido e inesperado foi. O mesmo aconteceu quando me cruzei pela primeira vez com Californication. A audácia e o inesperado dos diálogos a contrariar todo o "politicamente correcto" são simplesmente deliciosos. Cá fica um episódio:



Celebridades mundiais recorrem à terapia da Dr.ª Elizabeth Goode

Alanis Morrisette, Andy Dick, Jason Priestly, Jeff Goldblum, Joel Madden, Monica Potter, Ralph Macchio, Rossanna Arquette, Tom Sizemore e Traci Lords são algumas das celebridades mundiais que fazem parte da lista de pacientes da Dr.ª Elizabeth Goode, em ‘Head Case’, uma comédia recheada de improvisos e verdades que não querem ser ouvidas. 

‘Head Case’ apresenta-nos a Dr.ª Elizabeth Goode (Alexandra Wentworth, ‘Jerry Maguire’), aquela se que vai tornar na terapeuta mais inconveniente da nossa televisão. Impetuosa, pouco convencional e muito crítica, mas inegavelmente “A” terapeuta da mal ajustada elite de Hollywood, surpreende todos os que se atrevem a experimentar o seu sofá. Diariamente a Dr.ª Goode “serve um prato da sua metodologia única” a uma sala de espera cheia de personalidades do entretenimento mundial, do desporto e da música que têm muito para lhe contar, ou omitir!

Depois de ter, recentemente, transferido a sua prática para Los Angeles, a Dr.ª Elizabeth Goode partilha o consultório com o psiquiatra filisteu e freudiano Dr. Myron Finkelstein (Steve Landesberg, ‘Em Contacto’) cuja prática anda nas ruas da amargura devido a uma epidemia de suicídios nos seus pacientes. O Dr. Finkelstein mostra-se um pouco intrigado com os métodos da sua colega, não conseguindo esconder a vontade de levar alguns dos que enchem a sala de espera da terapeuta para o seu desanimado e vago sofá.

Lola Buckingham (Michelle Arthur, ‘Alias’) também faz parte deste hilariante enredo, ela é a secretária que gere o concorrido consultório de psiquiatria, ao mesmo tempo que tenta ensinar ao incorrigível Dr. Finkelstein um pouco de etiqueta social.

Da autoria de Alexandra Wentworth, Steve Landesberg, Michelle Arthur (os “actores residentes” da série) e Robert Bauer, ´Head Case’ tem Alexandra Wentworth, Eric Bonniot, Jason Farrand e Robert Bauer como produtores executivos. Esta é uma produção da Uncle Film & Television.

Cool Stuff

Wednesday, April 22, 2009 | 1 Comments

As coisas que ando a ler... O Que Sócrates diria a Woody Allen, de Juan Antonio Rivera

“O que Sócrates diria a Woody Allen” é um livro que relaciona de um modo muito sugestivo questões que afectam profundamente as pessoas no seu dia a dia (o amor, a felicidade, o destino, a vontade, o desespero, a morte, etc.), e pensadas por filósofos como Sócrates, Platão, Kant, Nietsche, com grandes clássicos do cinema que as explicam (deste Citizan Kane e Casablanca até Hannah e as suas Irmãs, Matrix e Desafio Total, por exemplo). É uma obra que interessa ao público que gosta de cinema e a todos os que se preocupam com aquelas questões existenciais. O original espanhol ganhou um importante prémio e foi um best-seller em Espanha com sucessivas edições."
Está a ser uma leitura muito revivalista, divertida e uma outra forma de olhar para alguns clássicos do cinema aos olhos dos grandes clássicos da Filosofia.


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 CINEMA Voando sobre um ninho de cucos

Um homem perfeitamente normal – ok, é temperamental e efusivo, tem um ar alucinado (ou não fosse Jack Nicholson), mas so what? – é enviado para um hospício para fazer uma avaliação da personalidade. A sua forma de ser vai abalar um bocado as rotinas do lugar. Trata os outros como se fossem pessoas normais, não como doentes. E por isso entra em confronto com a enfermeira Ratched, responsável do bloco e com uma atitude um bocado hitleriana. Divertido, brutal e chocante, um filme da vida. Um psicanalista estudioso da depressão tem um livro com o título Mais Amor, Menos Doença. É por aqui. Antes de neuróticos, psicóticos ou esquizofrénicos, somos pessoas. Tratar uma pessoa como pessoa é a melhor forma de comunicar. Porque a linguagem mais universal é a do amor. Folha


Na LeCool

 
onde
Cinemateca, Rua Barata Salgueiro, 39
Tel.21 359 6200 
 
quando
Hoje às 19h
 
quanto
2,5€






A Evolução de Darwin - Exposição
12 Fev a 24 Mai
Ter a Dom: 10h-18h


No ano em que se comemoram os 200 anos do nascimento de Darwin e 150 sobre a publicação da sua obra fundamental "A Origem das Espécies", a Fundação Calouste Gulbenkian apresenta uma exposição subordinada ao tema A Evolução de Darwin. Criada em parceria com o American Museum of Natural Story,
incide sobre a vida e obra de Darwin, incluindo a viagem no Beagle, que possibilitou muitas das suas descobertas e muitos dos desenvolvimentos científicos que confirmaram a teoria da evolução das espécies, ou que por sua vez só se tornaram possíveis por via da mesma.

Informações Úteis: Galeria de Exposições Temporárias / 217 823 523
darwinvisitas@gulbenkian.pt
Preço dos bilhetes: 4€
Entrada livre aos Domingos

Warm Feelings

Wednesday, April 22, 2009 | 1 Comments

Uma das coisas francamente boas por começar a trabalhar às 5:00 da manhã é o de sermos brindados com o nascer do sol de um dia deslumbrante, morno e nascido da promessa de que isto é ainda apenas o começo! :)

Today has been ok :)

Tuesday, April 21, 2009 | 1 Comments

Sharing peace and secrets :)



A Vera Santana, da Loja de Ideias espetou-me com isto! Com a sua autorização, cá fica o arrastão :)

"Perdoar é, à letra, cancelar (do grego). O nosso laicismo das Luzes foi moldando secularmente o perdão em formas negativas, pejorativas e negras (!) e enterrou-o bem fundo na gaveta das coisas velhas e inúteis.

Cancelar o ódio, matar o ódio é dar espaço à tranquilidade. É o maior sinal de maturidade individual ou colectiva. Perdoar faz crescer aquele que perdoa (no seu íntimo, mesmo que o Outro, o "presumível" ofensor o não saiba). Não significa esquecer nem enterrar a memória, mas sim atribuir-lhe um espaço racional, justo e isento de paixões negativas (vingança servida quente ou fria, ranger de dentes ou gozo de pobre e triste palhaço que atira sapatos a imagens virtuais, espalha intrigas e constrói maledicências improvadas, etc.)

O nosso mundo quis-se, desde meados do século passado, eternamente juvenil e aprendeu, com força, a não perdoar, logo a não crescer. Os ódios foram crescendo e acumulando-se. Muitas pessoas ficaram para-sempre infantes Peter-Pans com raivinhas nos dentes-de-leite e nunca terão caninos capazes de "espetar os cornos no destino" (como diria a Natália Correia). Rosnam por passatempo, num jogo pueril sem objectivos determinados, rosnam contra "Eles", contra "O poder", num exercício de contas-de-um-rosário-sem-fim, para exorcizarem as suas próprias maldades pessoais, as suas incongruências humanas, os seus pecadilhos. 

A um nível colectivo, o ódio instalou-se entre Cuba e os USA durante os últimos 50 anos, muito para além da Baía dos Porcos, por todo o mar salgado. Obama estendeu a mão em Abril de 2009. Os Castros de Cuba aceitaram. It´s the beginning of something. Mas o ranger de dentes, embora mais surdo que antes, continua a fazer-se ouvir. Proclama a necessidade do cancelamento do embargo a Cuba, de um lado, assobia fininho e faz orelhas moucas, do outro.

O mesmo se passa no Médio Oriente. A Palestina rosna quando as Nações pedem aos seus dirigentes o reconhecimento do Estado de Israel. Sem reconhecer a existência do Outro não há possibilidades de comunicação. Regra básica da Pragmática da Comunicação (Watzlavick). Israel contra-rosna e elege dirigentes de extrema-direita.

Ora bem, depois de ter ganho algum mundo e de ter feito algumas leituras, acabei preferindo os Gatos aos Cães. Parece que estou a desconversar mas não. É que os Gatos não rosnam e, acima de tudo, não há Gatos de Fila. Quando se chateiam, partem para "outra", na "maior", "numa boa", virando as costas, tout court, com um ar "cool" e sem ressentimentos. Livres gatos! De facto, a Liberdade de Espírito e os Gatos e, ainda, a Literatura, andaram sempre de mãos dadas. Veja-se Colette, Mark Twain, Doris Lessing e tantos outros. Mas este tema fica para um próximo post . . ."
POR VERA SANTANA na Loja de Ideias

Antes as mulheres

"Só quando os homens chegam a uma certa idade é que podem dizer com certeza que as mulheres são melhores do que eles em tudo - mesmo na bola, a carregar pianos, a lutar com jacarés ou nas outras coisas em que ganhávamos quando éramos mais novos e brutos e fortes. Quando se é adolescente, desconfia-se que elas são melhores. Nos vintes, fica-se com a certeza. Nos trintas, aprende-se a disfarçar. Nos quarentas, ganha-se juízo e desiste-se. Nos cinquentas, começa-se a dar graças a Deus que seja assim. Os homens que discordam são os que não foram capazes de aprender com as mulheres (por exemplo, a serem homenzinhos), por medo ou vaidade ou estupidez. Geralmente as três coisas.Desde pequenino, habituei-me que havia sempre pelo menos uma mulher melhor do que eu. Começou logo com a minha linda e maravilhosa mãe, cuja superioridade - que condescendia, por amor, em esconder de vez em quando - tem vindo a revelar-se cada vez mais. As mulheres são melhores e estão fartas de sabê-lo. Mas, como os gatos, sabem que ganham em esconder a superioridade. Os desgraçados dos cães, tal como os homens, são tão inseguros e sedentos de aprovação que se deixam treinar. Resultado: fartam-se de trabalhar e de fazer figuras tristes, nas casas e nas caças e nos circos. Os gatos, sendo muito mais inteligentes, acrobatas e jeitosos, sabem muito bem que o exibicionismo vão leva à escravatura vil." 08.03.2009, Miguel Esteves Cardoso

Não tenho quaisquer pretensões a ser femininista, até porque não valeria a pena e é uma imensa perda de tempo e energia. Somos mesmo diferentes! Felizmente! So what's the point?
Mas que está certeiro, justo e perfeito, que não hajam dúvidas! ;) Eeheehe
(Obrigada, Sayuri;)

Absolute Beginners

Saturday, April 18, 2009 | 2 Comments


I've nothing much to offer
There's nothing much to take
I'm an absolute beginner
And I'm absolutely sane
As long as we're together
The rest can go to hell
I absolutely love you
But we're absolute beginners
With eyes completely open
But nervous all the same

If our love song
Could fly over mountains
Could laugh at the ocean
Just like the films
There's no reason
To feel all the hard times
To lay down the hard lines
It's absolutely true

Nothing much could happen
Nothing we can't shake
Oh we're absolute beginners
With nothing much at stake
As long as you're still smiling
There's nothing more I need
I absolutely love you
But we're absolute beginners
But if my love is your love
We're certain to succeed

If our love song
Could fly over mountains
Sail over heartaches
Just like the films
There's no reason
To feel all the hard times
To lay down the hard lines
It's absolutely true

Ai, que saudades dos Eighties...
Obrigada Nuno C.! Pelo carinho, pelo mimo, pelas boas palavras, pela compreensão, pela ausência de julgamento com que sempre me trataste. Pelo teu cavalheirismo.
Obrigada Jorge Bicho pela ternura, doçura e pela beleza com que me brindas sempre sem pedir nada em troca.
Obrigada Paulo! Por esta música e pelo vídeo, pelas afinidades num mundo estranho, pela bela conversa que tivemos, por partilhares comigo a tua sabedoria.

Veio mesmo, mesmo a calhar, acreditem!
Obrigada, meu amor, esta é para nós! :)

Peace!

Friday, April 17, 2009 | 3 Comments

Estranhamente, sinto-me em paz!
Estranhamente, num dos momentos mais conturbados da nossa vida, estamos em paz e felizes! Sem sentir a obrigação de dar justificações a ninguém. Com todos os pedidos de desculpa feitos, com as relações familiares reatadas, com os amigos por perto.
No preciso momento em que a saúde me faltou, em que o corpo cedeu e em que o mundo parecia desabar nas nossas cabeças, em que a fadiga e o cansaço pareciam levar a melhor sobre nós. Ficamos, permanecemos e lutamos. Juntos. 
E isto é realmente qualquer coisa de poderosa que temos entre nós!
And it's absolutely odd this feeling today! Damn! :D

"Para Parménides, o universo está divido em pares de contrários: a luz/a escuridão; o grosso/o fino; o quente/o frio; o ser/o não-ser. Segundo ele, um dos pólos da contradição é positivo (o claro, o quente, o fino, o ser) e o outro, negativo. Essa divisão em pólos positivo e negativo pode parecer-nos de uma facilidade pueril. Excepto num dos casos: o que é o positivo, o peso ou a leveza?
Parménides respondia: o leve é positivo, o pesado é negativo. Teria ele razão?
(...)

Um certo Sr. Dembscher devia cinquenta florins a Beethoven e o compositor, que vivia sempre sem um tostão, foi-lhe cobrar. "Muß es sein? Tem que ser assim?", suspirou o pobre Sr. Dembscher, e Beethoven respondeu com um sorriso: "Es muß sein! Tem que ser assim!". Depois anotou estas palavras com a sua melodia no seu caderno de apontamentos e compôs com esse motivo realista uma pequena peça para quatro vozes: três vozes cantam "es muß sein, ja, ja, ja". "tem que ser assim, sim, sim, sim", e a quarta voz acrescenta "heraus mit dem Beutel!", "abra a sua carteira!".

O mesmo motivo tornou-se, um ano mais tarde, o núcleo do quarto movimento do último quarteto de Beethoven. Já sem pensar na carteira de Dembscher. As palavras "es muß sein!" iam assumindo para ele uma tonalidade cada vez mais solene, como se o próprio destino as tivesse pronunciado. Na língua de Kant, mesmo a expressão "bom dia!", devidamente articulada, pode parecer uma tese metafísica. O alemão é uma língua de palavras pesadas. "Es muß sein!" não era mais do que uma brincadeira, mas "der schwer gefaßte Entschluß", era a decisão gravemente pesada.

Beethoven transformara, portanto, uma inspiração cómica num quarteto sério, uma brincadeira em verdade metafísica. É um exemplo interessante da passagem do leve para o pesado. Essa mutação não nos surpreende, mas ficaríamos indignados se Beethoven tivesse passado do tom sério de seu quarteto à brincadeira leve do cânone a quatro vozes sobre a dívida de Dembscher. No entanto, estaria agindo inteiramente de acordo com o pensamento de Parménides: do pesado ao leve, portanto, do negativo ao positivo! No começo haveria, sob a forma de esboço imperfeito, uma grande verdade metafísica e no fim, como obra terminada, a mais leve das brincadeiras.

Só que nós não sabemos pensar como Parménides."

Milan Kundera, A Insustentável Leveza do Ser

A Luna, claro!





Já sei que me vão dizer que toda a gente acha isso dos seus companheiros peludos de quatro patas e mesmo dos pernetas e até dos que estão com problemas de pêlo, pulgas e mau feitio. 





Mas eu tenho provas! Aha!


E pronto, confesso, fez-me muita companhia nestes últimos dias que não têm sido nada fáceis. Só por me aturar já merecia o lugar de honra aqui no cantinho.

Nós Europeus!

Wednesday, April 15, 2009 | 1 Comments

Vá pessoal, uma ajudinha para o Vital Moreira que além de pensador, jurista e de ter um pensamento muito próprio acerca de Europa, até é bom companheiro e vai apresentar hoje o seu livro "Nós Europeus" onde expõe a sua visão europeísta-progressista, através de um conjunto de crónicas escritas sobre política europeia publicadas ao longo dos últimos anos nos jornais Diário Económico e no Público.
A apresentação do livro é hoje, às 18:30 no BBC (Belém Bar Café, Av. Brasília, Pav. Poente)

Já agora, vale a pena reflectir nisto: quais os direitos e deveres do cidadão europeu?

Quels sont les droits et les devoirs du citoyen européen ?

Les citoyens européens disposent de droits liés à leur citoyenneté 
Citoyenneté: Lien social établi entre une personne et l’État qui la rend apte à exercer l’ensemble des droits politiques attachés à cette qualité sous réserve qu’elle ne se trouve pas privée de tout ou partie de cet exercice par une condamnation pénale (privation de droits civiques). Juridiquement, un citoyen français jouit de droits civils et politiques et s’acquitte d’obligations envers la société. et garantis par les traités (articles 17 à 22 du traité instituant la Communauté européenne) :

• le droit de circuler et de séjourner, de travailler et d’étudier sur le territoire des autres pays membres, reconnu aux actifs et aux "inactifs" (étudiants, retraités, etc.) ;
• des droits civiques et politiques : droit de vote et d’éligibilité (être élu) aux élections municipales et aux élections du ParlementParlementOrgane collégial qui exerce le pouvoir législatif (adoption des lois et contrôle du pouvoir exécutif). En France, le Parlement est composé de deux chambres : l’Assemblée nationale et le Sénat. européen dans l’État membre où ils résident, droit de pétition devant le Parlement européen ;
• certaines garanties juridiques : la protection consulaire par un autre État membre sur le territoire d’un pays tiers, non membre de l’Union européenne (UE) si le leur n’y est pas représenté, le droit d’adresser au Médiateur européen une plainte contre un acte de mauvaise administration commis par une institution européenne.

L’exercice de ces droits est assorti de limitations et de conditions. Ainsi :

• les citoyens de l’UE peuvent être élus conseillers municipaux mais pas maire ou adjoint ; 
• ils peuvent être fonctionnaires dans leur État de résidence mais uniquement pour des emplois ne mettant pas en jeu sa souveraineté ; 
• ils doivent justifier de ressources suffisantes pour s’installer dans un autre État.

Les européens, citoyens ou non de l’UE, ont aussi des droits fondamentaux (civils, politiques, économiques et sociaux) que l’UE s’engage à respecter (art. 6 du traité sur l’UE). Mais, leur protection juridique est imparfaite car aucun traité n’énumère précisément ces droits et la Charte des droits fondamentaux de décembre 2000, qui les définit, n’a pas pour l’instant de valeur contraignante pour les États.
Enfin, aucun traité n’énumère les devoirs du citoyen européen. Seul le préambule de la Charte des droits fondamentaux pose le principe que "la jouissance de ces droits entraîne des responsabilités et des devoirs".

Ce que prévoit le traité de Lisbonne

• la création d’un droit d’initiative citoyenne des lois (art. 11 TUE) : un million de citoyens « d’un nombre significatif d’États membres » peuvent inviter la Commission à soumettre une proposition d’acte juridique à l’Union sur un sujet particulier. Un règlement européen précisera le nombre minimum d’États membres dont les citoyens qui présenteront cette initiative devront provenir ; 
• la reconnaissance à la Charte des droits fondamentaux de la même valeur juridique que celle des traités(art. 6 TUE) ; 
• la création d’ « un Corps volontaire européen d’aide humanitaire » (art. 214 TFUE)

Em língua francesa. Uma das línguas europeias. 
Arrastão da Loja de Ideias.

As tuas flores

Tuesday, April 14, 2009 | 0 Comments

As tuas flores não são como as outras
Trazem pingos de chuva ensolarados pelo teu sorriso
As tuas flores não cheiram como as outras
Trazem o aroma doce do teu mel com elas
As tuas flores não se parecem sequer com as outras
Trazem a raridade e o gesto único da pertença.
Do teu amor. Da tua entrega. Da tua preocupação.

E estou aos saltinhos como uma moça pequena e já as coloquei na jarrinha vermelha com água. Girls will be girls! Mesmo as que dizem que não se sensibilizam com ofertas de flores.
O segredo não está nas flores. Está em ti ;)
Amo-te!

Que tempo mais manhoso!

Tuesday, April 14, 2009 | 0 Comments

Com este tempo manhoso só apetece mesmo ficar à janela a ver o tempo passar e beber um cházinho... Enquanto se preparam listas, se responde a emails, se atende o telefone e se preparam outras tarefas igualmente interessantes. Mas hoje em casa.
Vestidinha a rigor, que sempre fico mais bem disposta!

Atitudezinhas...inhas...

Tuesday, April 14, 2009 | 4 Comments

Sabem aquelas pessoas embirrativas? Aquelas que estão sempre com uma expressão de esgar, com maus modos e avaliações rudes e precipitadas acerca de tudo e todos? Sim, essas mesmo. As ressabiadas. Podem identificá-las rapidamente pelo desconforto que mostram para consigo mesmas, para começar. Ou pela foto ao lado :) São aquele género de criatura que mal começa a gostar de alguém, trata logo de procurar 38 defeitos nessa pessoa para poder odiar. Têm-se a si mesmas numa conta incomensuravelmente elevada de inteligência, raridade e argúcia. Raramente ficam agradadas com alguma coisa, por muito bem tratadas que sejam. Raramente conseguem apreciar uma oferta, um restaurante ou um bar sem destilarem críticas venenosas. Para se incomodarem tanto com a presença dos outros ou com o que os outros fazem, dizem ou vestem, só pode mesmo ser porque na verdade não se suportam a si mesmas e receiam as mesmas críticas vindas do outro lado. Então atacam logo. Sem medos. Sem hesitações. Sem complacência. Para que não restem dúvidas de "quem é que manda".
Eu não entendo a fundo o mecanismo psicológico destas coisas, mas quer-me parecer que tão rapidamente como criticam os padrões e escolhas dos outros e se afirmam tão diferentes e originais, ficam igualmente fulas por não conseguirem estar alinhadas e por acharem que não seriam "aceites" nesses mesmos padrões que tanto criticam mas que desejam alcançar como se não houvesse amanhã. Só assim se explica tanta irritação. Com muita fragilidade. De outra forma, não ficariam sequer incomodadas e disfrutariam descontraidamente das situações, que é o caso de quem realmente não se importa com os paradigmas alheios e se sente bem na sua própria pele.
E o pior é que estou convencida que são pessoas infelizes. O que é pena.
E não se aponta, que é feio!

Um miminho tardio

Tuesday, April 14, 2009 | 0 Comments

Momento alto do dia de ontem: 22:40 - Starbucks
Machiatto Caramel com Creme de Leite :P


Eu não sei, o que mais eu posso ser
um dia rei, outro dia sem comer
por vezes forte, coragem de leão
às vezes fraco assim é o coração
eu não sei, o que mais te posso dar
um dia jóias, outro dia o luar
gritos de dor, gritos de prazer
que um homem também chora
quando assim tem de ser

Foram tantas as noites sem dormir
tantos quartos de hotel, amar e partir...
promessas perdidas escritas no ar
e logo ali eu sei...

Tudo o que eu te dou
tu me dás a mim
tudo o que eu sonhei
tu serás assim
tudo o que eu te dou
tu me dás a mim
tudo o que eu te dou...

Sentado na poltrona, beijas-me a pele morena
fazes aqueles truques que aprendeste no cinema
mais, peço-te eu, já me sinto a viajar
pára, recomeça, faz-me acreditar...
"Não" dizes tu e o teu olhar mentiu
enrolados pelo chão no abraço que se viu
é madrugada ou é alucinação
estrelas de mil cores extasy ou paixão
hum, esse odor, traz tanta saudade
mata-me de amor, dá-me liberdade
deixa-me voar, cantar, adormecer

Duffy Rocks!

Sunday, April 12, 2009 | 0 Comments


A minha mais recente aquisição para a Shower Jukebox! 
Muito bonito à la capella rodeado de azulejos! Quem cantar isto é sexy! :D

Have you all a sunny weekend!

Thursday, April 09, 2009 | 2 Comments

Boa notícia da semana (!): "parece que" vai estar solinho e uma temperatura morna este fds prolongado! Isto cá por mim já me chega para esboçar um sorrisinho! E quem me disse isto também ouviu dizer a alguém que seria perito na matéria.
Agora, ai do metereologista ressabiado que me venha dizer que há ameaços de aguaçeiros e de descida de temperatura e tem a folha feita!

"A Páscoa do hebraico Pessach, significa passagem e é mais conhecido por ser um evento religioso em que os cristãos celebram a Ressurreição de Jesus Cristo depois da sua morte por crucificação que teria ocorrido nesta altura do ano em 30 ou 33 d.C. 

Os eventos da Páscoa teriam ocorrido durante o Pessach, data em que os judeus comemoram a libertação e fuga de seu povo escravizado no Egipto. A palavra Páscoa advém, exactamente do nome em hebraico da festa judaica à qual a Páscoa cristã está intimamente ligada, não só pelo sentido simbólico de “passagem”, comum às celebrações pagãs (passagem do inverno para a primavera) e judaicas (da escravatura no Egito para a liberdade na Terra prometida), mas também pela posição da Páscoa no calendário.

Os termos "Easter" (Ishtar) e "Ostern" (em inglês e alemão, respectivamente) parecem não ter qualquer relação etimológica com o Pessach (páscoa). As hipóteses mais aceites relacionam os termos com Eostremonat, nome de um antigo mês germânico, ou de Eostre, uma deusa germânica relacionada com a primavera que era homenageada todos os anos, no mês de Eostremonat, de acordo com o historiador inglês do século VII, Beda.

É sugerido por alguns historiadores que muitos dos actuais símbolos ligados à Páscoa (especialmente os ovos de chocolate, ovos coloridos e o coelhinho da Páscoa) são resquícios culturais da festividade de primavera em honra de Eostre que, depois, foram assimilados às celebrações cristãs do Pessach, depois da cristianização dos pagãos germânicos. Contudo, já os persas, romanos, judeus e armênios tinham o hábito de oferecer e receber ovos coloridos por esta época.

Ishtar tinha alguns rituais de carácter sexual, uma vez que era a deusa da fertilidade, outros rituais tinham a ver com libações e outras ofertas corporais.

Um ritual importante ocorria no equinócio da primavera, onde os participantes pintavam e decoravam ovos (símbolo da fertilidade) e os escondiam e enterravam em tocas nos campos. Este ritual foi adaptado pela Igreja Católica no principio do 1º milénio depois de Cristo, fundindo-a com outra festa popular da altura chamada Páscoa. Mesmo assim, o ritual da decoração dos ovos de Páscoa mantém-se um pouco por todo o mundo nesta festa, quando ocorre o equinócio da primavera."

Para saber mais espreitar aqui.

Waiting...

Thursday, April 09, 2009 | 5 Comments

Quando não há nada que possamos fazer para alterar ou melhorar uma situação, tudo o que nos resta é prosseguir as usual e esperar que a natureza seja branda connosco.

nothing to say

Wednesday, April 08, 2009 | 3 Comments

just...sometimes, life is really unffair...

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Mei and Arawn