havia florestas a abrirem-se no tapete aveludado dos caminhos.
E eram nossos os gestos,
as tardes longas,
as noites abertas.
E eram nossas as estrelas em cada olhar profundo,
em cada passo de dança,
em cada rumor da pele quente.
E eram nossos os sonhos,
as ruas, os bares,
os cafés, as avenidas de todas as cidades.
Houve um dia um reino de fadas com sangue de gente,
confluências e voos de olhos fechados,
mãos entrelaçadas,
flutuações aladas
como se o peso do corpo estivesse ausente.
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