Dá-me um abraço apertado como as amarras dos navios nos cais batidos pelo inverno.
Dá-me um abraço que me mantenha inteira quando o mundo se despedaça num rasgar da pele e das vísceras.
Dá-me um abraço que me lembre o caminho de casa, as horas todas dos álbuns nas prateleiras e os lençóis perfumados à chegada.
Dá-me um abraço onde o teu corpo se dissolva no meu e o fôlego e a força ausentes em mim.
Sinto-me tão frágil...
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