Era eu a convencer-te que gostas de mim
Tu a convenceres-te que não é bem assim…
Era eu a mostrar-te o meu lado mais puro
E tu a argumentares os teus inevitáveis

Eras tu a dançar em pleno dia
E eu encostado como quem não vê
Eras tu a falar para esconder a saudade
Eu a esconder-me do que não se dizia

Afinal quebramos os dois… afinal
Quebramos os dois

Desviando os olhos por sentir a verdade
Juravas a certeza da mentira
Mas sem queimar demais
Sem querer extinguir o que já se sabia

Eu fugia do toque como do cheiro
Por saber que era o fim da roupa vestida
Que inventava no meio do escuro onde estava
Por ver o desespero na cor que trazias…

Afinal quebramos os dois…afinal...quebramos os dois
Afinal quebramos os dois…afinal...quebramos os dois

Eras eu a despir-te do que era pequeno
Tu a puxares-me para um lado mais perto
Onde se contam historias que nos atam
Ao silencio dos lábios que nos mata…!

Eras tu a ficar por não saberes partir…
E eu a rezar para que desaparecesses…
Era eu a rezar para que ficasses…
E tu a ficar enquanto saías…

Não nos tocamos enquanto saías
Não nos tocamos enquanto saímos
Não nos tocamos e vamos fugindo
Porque quebramos como crianças

Afinal quebramos os dois…

…É quase pecado o que se deixa…...
Quase pecado o que se ignora…

http://www.toranjanet.com/

0 comentários:

About

Mei and Arawn