Halloween
Wednesday, October 31, 2007 | 0 Comments
Praias não vigiadas
Tuesday, October 30, 2007 | 0 Comments
Hoje à tarde, na copa das árvores há-de haver em cada folha o teu nome.
Sometimes you can't make it on your own
Tuesday, October 30, 2007 | 1 Comments
Tough
You think you've got the stuff
You're telling me and anyone
You're hard enough
You don't have to put up a fight
You don't have to always be right
Let me take some of the punches
For you tonight
Listen to me now
I need to let you know
You don't have to go it alone
And it's you when I look in the mirror
And it's you when I don't pick up the phone
Sometimes you can't make it on your own
We fight all the time
You and I, that's alright
We're the same soul
I don't need
I don't need to hear you say
That if we weren't so alike
You'd like me a whole lot more
Listen to me now
I need to let you know
You don't have to go it alone
And it's you when I look in the mirror
And it's you when I don't pick up the phone
Sometimes you can't make it on your own
I know that we don't talk
I'm sick of it all
Can you hear me when I sing...
You're the reason I sing
You're the reason why the opera is in me
Where are we now?
I've still got to let you know
A house still doesn't make a home
Don't leave me here alone
And it's you when I look in the mirror
And it's you that makes it hard to let go
Sometimes you can't make it on your own
Sometimes you can't make it
Best you can do is to fake it
Sometimes you can't make it on your own
Sincronias
Monday, October 29, 2007 | 0 Comments
Apertamos o laço, a roupa justa e o compasso.
Ensaiamos uma e outra vez, várias, tantas sem querer saber os porques
Aqui pode-se esperar em silencio dentro do gesto.
Sunday, October 28, 2007 | 0 Comments
as promessas de azul
o silencio inquieto das coisas.
A barreira começava a ceder, era das tuas mãos que nascia o futuro que começou ontem.
Sorriste e sorri contigo dentro do céu
não nos apeteceu falar
quase tudo o que dissemos era superfluo.
Bastava estar para acontecer o indizível sabor dos troféus partilhados.
Winds of change...
Saturday, October 27, 2007 | 0 Comments
....por lá
qualquer coisa que ainda podemos guardar cá dentro
um lugar a salvo para onde correr
quando nada bate certo
e se fica a céu aberto
sem saber o que fazer
esta é uma noite pra comemorar
qualquer coisa que ainda podemos salvar do tempo
um lugar pra nós onde demorar
quando nada faz sentido
e se fica mais perdido
e se anseia pelo abraço de um amigo esta é uma noite para me vingar
do que a vida foi fazendo sem nos avisar
foi-se acumulando em fotografias
em distâncias e saudade
numa dor que nunca cabe
e faz transbordar os dias
esta é uma noite para me lembrar
que há qualquer coisa infinita como o firmamento
um sorriso, um abraço
que transcende o tempo
e ter medo como dantes
de acordar a meio da noite
a precisar de um regaço
Dreams in colour :)
Friday, October 26, 2007 | 0 Comments
Vamos Brindar!
Wednesday, October 24, 2007 | 0 Comments
Sometimes...
Tuesday, October 23, 2007 | 1 Comments
Tuesday, October 23, 2007 | 0 Comments
deixando uma marca vaga
na sala antes vazia.
Imperfeito
o silencio
a luz aguada
o respirar bando das paredes
o sitío ermo
onde se rouba força ao nada.
A nova cor lá de casa
Saturday, October 20, 2007 | 1 Comments
Paredes cor de areia, onde enterramos pés descalços, fizemos castelos e apanhamos conchas.
Paredes cor de orquídeas selvagens que contornamos com as pontas dos dedos.
Paredes cor de sangue, denso, quente, derramado em silencio no rumor da luta desesperada de vencer.
Misused Love
Friday, October 19, 2007 | 0 Comments
Alguma vez me ouviste?
O meu rumor
a minha fome
sabes de mim mais
que um suspiro?
Sinto-a
Quero-a
afundo o desejo
na carne,
na saliva incadescente
dos lençóis.
Não quero que fale
não quero saber nada
Quero devora-la
e atordoar todas as dores
usa-la como escudo.
Sentir a pulsação
o ventre liso de ninfa
rasgar o torpor
gemer, uivar
adormecer quieto
no silencio.
Diz que me amas
diz qualquer coisa que seja
agarra-me
beija-me
viola todos sentidos
febril aniquilação
gemer, gritar
adormecer quieta
no silencio.
In a matter of speaking
Thursday, October 18, 2007 | 0 Comments
In a Manner of speaking
I just want to say
That I could never forget the way
You told me everything
By saying nothing
In a manner of speaking
I don't understand
How love in silence becomes reprimand
But the way that i feel about you
Is beyond words
Oh give me the words
Give me the words
That tell me nothing
Ohohohoh give me the words
Give me the words
That tell me everything
In a manner of speaking
Semantics won't do
In this life that we live we only make do
And the way that we feel
Might have to be sacrificed
So in a manner of speaking
I just want to say
That just like you I should find a way
To tell you everything
By saying nothing.
Oh give me the words
Give me the words
That tell me nothing
Ohohohoh give me the words
Give me the words
That tell me everything
Oh give me the words
Give me the words
That tell me nothing
Ohohohoh give me the words
Give me the words
That tell me everything
Adversidades
Wednesday, October 17, 2007 | 0 Comments
Há tempos difíceis de mudança, em que nos parece que recuamos mais do que avançamos, não obstante o esforço e o optimismo.
Aos poucos as coisas hão-de voltar ao seu lugar e havemos de superar todos os reveses, o primeiro é já já a seguir mudar-me para uma nova casita. Todos os desafios parecem colossais, mas havemos de conseguir. Todas as desarrumações prometem uma nova ordem. Vou construir um novo cantinho para bebermos chá e rirmos alto. Desta vez, fora do trenó, entrelaçamos cordas e puxamos juntas.
Uma carta por abrir
Monday, October 15, 2007 | 0 Comments
Royale
Sunday, October 14, 2007 | 0 Comments
To where?
Saturday, October 13, 2007 | 0 Comments
So sweet
Friday, October 12, 2007 | 1 Comments
David Fonseca - Hold Still
Cinemania
Friday, October 12, 2007 | 1 Comments
Se querem afastar alguém da vossa companhia por longos meses, levem-no a ver esta delícia psicadélica. Este filme de Roberto Rodriguez que nos EUA foi exibido juntamente com Á prova de Morte de Tarantino sob o nome de Grindhouse é um verdadeiro hino aos filmes de série B. Pujante, imaginativo, tresloucadamente delicioso, com a já típica vingança feminina, vai por certo deixar-vos demasiado agitados para que consigam dormir, mas é como um cacau quente: aconchega, embora seja um excitante por natureza. Sim eu sei que é violentíssimo e que tem mais sangue que uma matança de porco no Alentejo, mas é tão entusiasta, louco e politicamente incorrecto na forma como foi filmado que apenas me pode arrancar vivas histéricos e um lugarzinho especial nos meus filmes de culto, ao lado de Carpenter e Tim Burton, e de Sin City, em que Rodriguez conseguiu a salvação de coisas menos boas em que se meteu. Outra coisa auspiciosa é a curta-metragem que nos é servida, a jeitos de entrada quentinha de vole-au-vents chamada Machete. Ficamos a salivar pela longa.
Habibi
Wednesday, October 10, 2007 | 1 Comments
Murder holidays (homícidio desportivo)
Tuesday, October 09, 2007 | 1 Comments
Nasce sangue das minhas mãos,
o golpe
o corte
a sede maior,
a raiva,
o vazio,
...
Dor
nem expressão,
doentio desfazer
uma e outra vez
sede sabor a sangue.
Cheiro nauseabundo
do corpo
aberto
dilacerado
desfeito,
dedos como dados
terror
tédio.
Medo
monstro maior
Morte
Já nada em nós é humano.
Os meus quadros já respiram!
Tuesday, October 09, 2007 | 0 Comments
Estão todos convidados para a 1ª Mostra Nacional da Galeria da Vinci, a decorrer na Galeria Adamastor na Foz do Arelho de 27 de Outubro a 30 de Novembro onde também irei participar com um trabalho ao lado dos excelentes pintores que formam esta comunidade artística.
Saudade...
Monday, October 08, 2007 | 0 Comments
Pag II do Livro de Eva
Sunday, October 07, 2007 | 0 Comments
ter dançado na noite de S. João, quando o rio
transborda para as ruas nas correntes
humanas que as inundam. Podia ter escrito
nos invernos de ausência o que a noite
ensina sobre a privação. Podia ter
ensinado, à beira do cais, que o tempo lascivo
corre como a água, levando o que não há-de
voltar e trazendo o que nunca terá nome
nem corpo. As almas, que empalidecem quando
o sol poente se reflecte nos vidros,
cantam bruscamente o verão: reflexo de um
reflexo, frutos que se deixam colher pela
memória, seres sem ser que não hão-de voltar
a nascer: Mas o que ele cantou, podia
tê-lo cantado aqui. Todos os lugares são,
afinal, lugar nenhum para quem não habita
senão a própria voz: sonho de outra margem,
cantor perdido no labirinto das pontes. Perto
da foz, sem o saber; sonhando a nascente,
como se não fosse ele próprio a única fonte.
Nuno Júdice
A história mais a sul, 5 de Outubro no Algarve
Friday, October 05, 2007 | 0 Comments
Em todo o país, as estruturas do Partido Republicano Português (PRP) eram uma realidade, já antes do 5 de Outubro. No caso concreto do Algarve, existia uma comissão distrital em Faro e comissões municipais na maioria dos concelhos. Os concelhos onde o PRP não conseguira estabelecer-se eram os de Castro Marim, Vila Real de Santo António, Aljezur, Vila do Bispo e Monchique, ou seja as áreas mais atrasadas da região, quer nos aspectos demográfico, económico e cultural, quer no político. Já nas eleições administrativas de 1908, o PRP havia conseguido a totalidade dos mandatos da Câmara Municipal de Lagos, que passou a dirigir, e obteve ainda representação na vereação da de Silves. Os grandes líderes do Partido Republicano deslocavam-se também com frequência à região algarvia, a fim de proferirem conferências nas colectividades existentes. Estas iniciativas tinham o apoio das elites locais, espalhadas um pouco por toda a região, nomeadamente Manuel Teixeira Gomes, em Portimão, Paes Pinto, Estêvão Vasconcelos, Tomás Cabreira ou Gonçalves Azevedo, entre outros.As principais alterações provocadas pelo novo regime pressupunham a consumação de uma profunda revolução cultural. Esta era apoiada na construção de um estado laico, no emergir de um homem novo e na ciência, considerada a força libertadora da escuridão e da cultura opressora da Igreja, onde o homem vivia sem consciência da liberdade. A República foi próspera na promulgação de um vasto conjunto de legislação e na alteração dos elementos basilares da própria sociedade em si.
A Lei da Separação do Estado da Igreja e a Lei do Ensino Infantil, Primário e Normal foram as que maior impacto produziram na sociedade de então. O Estado Laico exigia retirar Deus da Constituição, de todas as Instituições Públicas e do Ensino. Cessaram os juramentos sobre os Evangelhos, o chefe de Estado deixou de ser um representante de Deus na Terra, os bens da Igreja foram nacionalizados, o Estado assumiu a responsabilidade do Registo Civil dos cidadãos. Quanto à Instrução Pública, o Homem Novo seria moldado na Escola, esta instituição não se limitaria a ensinar a ler e a escrever, mas também a incutir nos jovens valores éticos, como o patriotismo e o amor ao trabalho. Também os professores primários seriam como que transformados nos padres laicos, adquirindo grande protagonismo na sociedade republicana. Para os republicanos, o «espaço público» constituía um excelente palco para a participação e emissão de mensagens políticas. Por isso, era necessário libertá-lo das procissões, dos símbolos religiosos nos edifícios públicos, bem como do controlo político-administrativo do sino. Privilegiavam-se as manifestações socializantes, de participação colectiva, capazes de atrair o público, como comemorações, homenagens, comícios, funerais civis, romagens, a Festa da Árvore, o 1º de Maio, actividades desportivas (o então jogo da bola, por exemplo) e manifestações musicais (grupos corais, tunas académicas). O próprio calendário foi republicanizado, sendo extintos os feriados religiosos e criados outros de intenção cívica: o 1º de Janeiro consagrado à Fraternidade Universal, 31 de Janeiro aos percursores e Mártires da República, 5 de Outubro aos Heróis da República, 1º de Dezembro à Independência de Portugal e 25 de Dezembro, consagrado à família. Foi igualmente abolida de todos os documentos oficiais a frase que seguia as datas «do nascimento do Nosso Senhor Jesus Cristo». O Governo da República legislou também os direitos dos trabalhadores por conta de outrem. Foram consagrados dois princípios fundamentais, o direito a um horário de trabalho previamente estabelecido e o direito ao descanso semanal, competindo às autarquias elaborar o respectivo «Regulamento», em conformidade com as especificidades de cada local.Dada a intranquilidade que se vivia com a implantação da República, uma vez que o poder caíra na rua, foi criada, a 3 de Maio de 1911, por Decreto, a Guarda Nacional Republicana e com ela estava à partida resolvido o problema da segurança.A República trouxe também novos símbolos nacionais. A Portuguesa de Alfredo Keil, proibida desde a efémera República do Porto, proclamada a 31 de Janeiro de 1891, foi adoptada como Hino Nacional em 1911. O real, a moeda até então utilizada, foi substituído pelo escudo, equivalente a 1000 réis. Uma nova bandeira bicolor – vermelha e verde - foi instituída por Decreto-Lei de 19/06/1911.A República teria contudo uma existência atribulada, os republicanos, que se mantiveram unidos nos últimos anos da Monarquia, não conservaram a mesma coesão durante os 16 anos da Primeira República, mas tal não se vislumbrava a 5 de Outubro de 1910, data em que o Algarve recebia a República em festa, mas também com apreensão.
Everywhere I go...
Thursday, October 04, 2007 | 0 Comments
Pipocas XXL
Wednesday, October 03, 2007 | 0 Comments
RATATOUILLE
A bela "cidade-luz", a romântica Paris, lar dos melhores restaurantes do mundo, de comida refinada, criada por chefs e ... ratos?! Mais uma vez o diretor Brad Bird e o pessoal da Pixar revolucionam o mundo da animação e levam aos cinemas a história de um ratinho que tem como grande sonho tornar-se um cozinheiro! E como todos podem cozinhar, temos uma divertida comédia temperada com amizade, entusiamos e luta pelos nossos ideais. Uma iguaria rara!
Bourne Ultimatum
Antes de mais, há que dizer que a trilogia Bourne é espectacular como um todo e merece reconhecimento por actualizar o cinema de espionagem. "Bourne Ultimatum" regressa a uma cinematografia mais aberta e sem truques criando uma grande densidade na acção, permitindo ao espectador vibrar com cada uma das cenas. A realização é consistente, o guião fantástico e Matt Dammon, tem mais uma grande prestação, fazendo-nos esquecer que estamos a olhar para uma tela.
A Face Oculta de Mr. Brooks Um thriller brilhante de Bruce Evans. Um argumento nunca previsível que nos atrai para a teia de um serial killer, sociopata. Descrever mais seria levantar o véu que apenas o escuro do cinema esconde, onde ninguém está a olhar e somos apenas o que somos, sem máscaras.
http://www.theressomethingaboutmrbrooks.com/main.htm
Declaro-vos Marido e... Marido
Leve, divertido com muitos clichés à mistura, mas também uma abordagem a inúmeros problemas queer. As tropelias de uma amizade e as conotações do amor em que a sociedade se enlia e cora. Sinónimo de noite bem passada.
http://www.chuckandlarry.com/
Cris Johnson tem um segredo que o atormenta: consegue ver alguns minutos do futuro. Farto dos exames efectuados durante a infância e do interesse do governo nas suas capacidades ele vive sob um nome falso em Las Vegas, sobrevivendo de expedientes. Quando um grupo terrorista ameaça detonar uma bomba nuclear em Los Angeles, a agente federal Callie Ferris tenta capturar Cris para o convencer a ajudar a deter a ameaça.
http://www.nextmovie.com/
Morte num funeral
No ambiente frágil e delicado, expectável no velório, o caos instala-se quando os efeitos do romance, inveja, familiares distantes, alucinogénios, segredos obscuros... uma desconstrução hilariante de todos os comportamente socialmente definidos para uma circunstância socialmente formatada e constrangedora. Um humor british 5*. Vão ver!!!!
http://www.deathatafuneral-themovie.com/
E já chega! Quando virem estes traremos mais novidades.
Amar com um gostinho a outras paragens
Tuesday, October 02, 2007 | 0 Comments
Digo que no puede decirse el amor.
El amor se come como un pan,
se muerde como un labio,
se bebe como un manantial.
El amor se llora como a un muerto,
se goza como un disfraz.
El amor duele como un callo,
aturde como un panal,
y es sabroso como la uva de cera
y como la vida es mortal.
El amor no se dice con nada,
ni con palabras ni con callar.
Trata de decirlo el aire
y lo está ensayando el mar.
Pero el amante lo tiene prendido,
untado en la sangre lunar,
y el amor es igual que una brasa
y una espiga de sal.
Jaime Sabines
Tuesday, October 02, 2007 | 0 Comments