Paredes cor de café, daquele que provavamos em pequenas gotinhas na colherzinha minúscula com que os nossos pais o mexiam.Paredes cor de areia, onde enterramos pés descalços, fizemos castelos e apanhamos conchas.
Paredes cor de orquídeas selvagens que contornamos com as pontas dos dedos.
Paredes cor de sangue, denso, quente, derramado em silencio no rumor da luta desesperada de vencer.


1 comentários:
e paredes cor de púrpura...da casa que se fez cruz
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