Fragilidade

Thursday, March 30, 2006 | 1 Comments

Como posso amar-te num mundo assim tão breve, assim tão frágil, onde a imperfeição nos ancora os tornozelos a tenebrosos fundos, à violência dos dias?

Terror de te amar assim sem conhecer o teu nome, tendo a espera por tua mão e a noite mansa por beijo.

Se o teu rosto é tão desconhecido como o caminho, se nem a voz nem o cheiro me podem guiar por desconhecer de que és feito...

...e o azul é tão pouco azul na ausência dos teus braços de gaivota. Eu espero, mas tarda e o frio aperta, como naquelas madrugadas em que esperamos o autocarro para a bater o dente.

Como posso amar-te sendo assim tão pequena num mundo imenso sem saber como encontrar-te, eu que me perco no caminho de casa...

1 comentários:

Paulo said...

Onde é que eu pago?
Peço desculpa é dos arrepios, mas devo ter para aqui qualquer coisa... bem, que velocidade, até me marejaram os olhos... do vento, mas espere... aqui no bolso, mas que tremideira, é da vertigem, de tão alta pensei não conseguir ver o chão...houve alturas que tive que me agarrar com força... e no fim as pernas ficam bambas e quase que se perde o coração pela boca fora...
olhe, não tenho aqui nada, mas prometo voltar para mais uma viagem, mais logo.
Ainda vai cá estar, não vai?

Ps: confesso que não li tudo, mas o que li.. é como andar na mais alta montanha russa ;)

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Mei and Arawn