Prenúncio de um dia perfeito

Monday, April 28, 2008 | 0 Comments

O dia perfeito tem risos e mãos dadas
tem sol, tem papoilas perfumadas
o dia perfeito tem doces e gelados
tem pôr-do-sol vermelho e olhos arregalados
o dia perfeito tem amigos e beijos melados
tem canções e mapas de estrada amarrotados
o dia perfeito tem bom vinho e tem petiscos
tem lábios salgados e dedos entrelaçados
o dia perfeito tem peles molhadas
tem areia fofa e dunas dissimuladas
o dia perfeito tem suave brisa e arrepio
tem toques quentes como o ar do estio
o dia perfeito tem fotos patetas e gargalhadas
tem palavras doces e cantigas desgarradas
o dia perfeito tem a noite estendida
a lua e o sol no mesmo céu, a magia não contida
o dia perfeito não tem horas marcadas
tem eternidade e estradas aladas
o dia perfeito tem-te a ti
tem-me a mim
todos os que amamos lá dentro
no dia perfeito tudo se encaixa
no dia perfeito tudo cabe
no dia perfeito tudo se resume a viver
como apenas os audazes vivem,
aventuradamente, deslumbrantemente, desaustinadamente.

Apple´s taste

Sunday, April 27, 2008 | 0 Comments

I'll find out and let you know :)

25 de Abril, Pela Liberdade!

Friday, April 25, 2008 | 0 Comments

"A opressão nunca conseguiu
suprimir nas pessoas o desejo de viver em liberdade"
Dalai Lama

PANGEA DAY

Thursday, April 24, 2008 | 0 Comments



“Os filmes sozinhos não podem mudar o mundo, mas as pessoas que os assistem podem. Se você tivesse a atenção mundial por cinco minutos, que história você contaria?” Jehane Noujaim

"O que é o Pangea Day?
Num mundo onde as pessoas são cada vez mais divididas por fronteiras, diferenças e conflitos, é preciso trabalhar para vencer essas barreiras e fortalecer a compaixão. Esse é o objectivo do Pangea Day, que procura unir as pessoas para compartilhar ideias e inspirações através de filmes móveis, com o objectivo de ajudar a construir um mundo melhor.A Nokia e o Pangea Day uniram forças e, juntos, foram até comunidades carentes, zonas rurais e áreas de conflito para convidar as pessoas a tornarem-se aspirantes a cineastas. Após distribuir telemóveis com câmeras de vídeo, solicitaram que a comunidade local compartilhasse os seus costumes e seu dia-a-dia com o mundo, unindo culturas e sociedades que antes pouco se conheciam.No dia 10 de maio de 2008, é realizado o Pangea Day, no qual uma série de curtas, músicas e apresentações serão transmitidas ao vivo para o mundo, em seis cidades pelo planeta.

Como podemos participar?
O Pangea Day convida-o a criar um filme e compartilhá-lo com o resto do mundo. No dia 10 de maio de 2008, alguns filmes móveis serão seleccionados e farão parte do Pangea Day, o primeiro evento global dessa natureza. É muito fácil participar. Inspire-se num destes quatro temas, faça o seu filme em qualquer aparelho móvel com vídeo e inscreva seus filmes no website http://www.pangeaday.org/%20e e depois faça o upload do seu filme no www.youtube.com/group/pangeaday.
Também pode inscrever seu filme no http://www.withoutabox.com/
Após submeter seu filme, envie-o por correio para:TED Conferences c/o Pangea Day 55 Vandam, 16th Fl New York, NY - 10013 USA
Filme uma boa acção. Filme a melhor parte do dia. Filme o que o faz sorrir. Filme uma pessoa inspiradora. De preferência em linguagem universal, mais do que com diálogos, toque os outros pelo seu olhar. Os filmes do Pangea Day deverão ser histórias visuais que possam ser entendidas apesar das barreiras de idioma.
O envio deve ser feito até 30 de abril de 2008.
Saber mais: filme de apresentação e site."

Da Amizade e do Amor

Thursday, April 24, 2008 | 0 Comments


Para um amigo tenho sempre um relógio
esquecido em qualquer fundo de algibeira.
Mas esse relógio não marca o tempo inútil.
São restos de tabaco e de ternura rápida.
É um arco-íris de sombra, quente e trémulo.
É um copo de vinho com o meu sangue e o sol.
António Ramos Rosa


fico admirado quando alguém, por acaso e quase sempre
sem motivo, me diz que não sabe o que é o amor.
eu sei exactamente o que é o amor. O amor é saber
que existe uma parte de nós que deixou de nos pertencer.
o amor é saber que vamos perdoar tudo a essa parte
de nós que não é nossa. o amor é sermos fracos.
o amor é ter medo e querer morrer.
José Luís Peixoto

Dia Internacional do Livro

Thursday, April 24, 2008 | 0 Comments

Hoje é o dia Internacional do livro e não devemos deixar de assinalar tão nobre data. A nossoa infância está povoada de livros de sonho, a adolescência de romances e descobertas que se prolongam até hoje com apuramento de gostos.

Partilho o meu Top 15
(Aguardo os vossos)

15 - A trilogia de O Sr. dos Aneis, Tolkien (A construção de um mundo fascinante de raíz. Genial)
14 - A Insustentável Leveza do Ser, M Kundera (A leveza de não nos termos pudor)
13 - Salto Mortal, M. Z Bradley (O amor descoberto na sua essência e drama)
12 - Cronicando, Mia Couto ( Um escritor que usa a palavra como plasticina)
11 - Ficções, JL Borges ( Um génio da forma e do conteúdo)
10- Viver todos os dias cansa, Pedro Paixão (a escrita entranha-se)
9- As Brumas de Avalon, M. Z Bradley ( O princípio da paixão pelo mito arturiano)
8- Os Maias, Eça de Queiroz (li a obra inteira de uma ponta à outra, o realismo perfeito)
7- Sonetos, Shakespeare ( as peças são muito boas, mas os sonetos são música pura)
6- Crítica da Faculdade de Julgar, E. Kant (O belo, a estética, a ética e o bem)
5- Ars Poetica, Aristóteles (Do amor e da sua arte)
4- As Intermitências da Morte, J. Saramago ( Belo na interessante análise da morte)
3- Ecce Homo, F. Nietzhe (tinha de escolher um!)
2- Cem anos de Solidão ex aequo com Amor em Tempo de Cólera, Gabriel Garcia Marquez (dispensam apresentações)
1- O 1º lugar do pódio vai para o Livro do Desassossego de F. Pessoa (ainda hoje e há quase cinco anos o meu livro de cabeceira)

Daemones Angelicus

Wednesday, April 23, 2008 | 1 Comments

Saída da luz quente que nos abrasa a pele,
caminho sobre o areal morno da tua presença
clara, transparente.

Retorno ao meu refúgio ébrio de penas negras
ao ninho aluado feito de sangue pulsante
voraz, vicioso.

Na pele alva de jasmin e orquídea
repouso adormecida em tranquila quietude
plácida, amena.

No olhar negro de veludo cintilante
voo raso sobre o reino dos corpos desnudados,
lascivo, perverso.

Em noites de sol e manhãs de lua cheia
refaço-me de transparente negrume
contraditória, incoerente.

Em dias de ébano e noites de marfim
revelo-me na derradeira realidade que me devora
demoníaca, angelical.

What would be a perfect day?

Tuesday, April 22, 2008 | 1 Comments

No seguimento do filme Amor e Vida real...vão ver este não vou contar :)
Um dia perfeito...

Num dia perfeito o céu estaria azul, haveria mar por perto e calor também. Haveria o rumor da praia a colar-nos o verão à pele. Flor de sal e sedução.

Num dia perfeito despertaria e ver-te-ia ao meu lado, ainda adormecida, porque gosto de acordar antes de ti e ficar a ver-te dormir, é um prazer secreto que não consigo explicar. Faz-me querer-te mais comos se fosses frágil e minha.

Num dia perfeito haveria riso pela casa, brindes e celebrações como a vida por si só merecesse ser comemorada. Haveria derrota e rixas também, refilaríamos e faríamos um ar contrafeito. Só para fazer as pazes e andarmos de mão dada.

Num dia perfeito nós não seriamos pretérito imperfeito.

Haveria chá quente e gelado de cheesecake, creme de atum para barrar as tostas e uma mesa larga, como os teus braços, como a vida quando tu estás nela.

Num dia perfeito eu não teria um ar muito perfeito, se calhar até me doeria a barriga ou faria cara feia como se tivessemos tido uma briga, mas mesmo assim ter-te aqui seria perfeito.

Num dia perfeito às tantas já chovia, mas havia o calor da lareira dormente, a lassidão do sofá a calma ...e eu que nem gosto de tv veria um programa qualquer, um filme que escolhesses, faria planos como se tivesse agenda...eu que não gostos de planos, acharia natural, ficaria feliz por escrever numa folha mais à frente no futuro...Dia Perfeito...Contigo.

Before going to bed

Tuesday, April 22, 2008 | 0 Comments

Long long time ago my best friend put these music for me, tonight I put it for you.
We are both tired, we both failed on each other, but we what I do believe is that is nothing among us. Even if we do things that bring us down is, we will preserve, we will remain. No mather how deep we had bleed, we'll survive. This is not a fact, it's just my believe...

Tonight...sleep by my side as in the good old days
http://www.youtube.com/watch?v=7sAPO1CyDJ4

Big girls don't cry..

Monday, April 21, 2008 | 1 Comments


Porque há dias em que as palavras se prendem à garganta... e as palavras dos outros se colam aos nossos lábios na perfeição.

The smell of your skin lingers on me now
You’re probably on your flight back to your hometown
I need some shelter of my own protection baby
Be with myself in center, clarity, peace, serenity
I hope you know, I hope you know
That this has nothing to do with you
It’s personal, myself and I
We got some straightening out to do
And I’m gonna miss you like a child misses their blanket
But I’ve got to get a move on with my life
It’s time to be a big girl now
And big girls don’t cry,
Don’t cry, don’t cry, don’t cry

The path that I’m walking, I must go alone
I must take the baby steps till I’m full grown, full grown
Fairy tales don’t always have a happy ending do they
And I foresee the dark ahead if I stay
I hope you know, I hope you know
That this has nothing to do with you
It’s personal, myself and I
We got some straightening out to do
And I’m gonna miss you like a child misses their blanket
But I’ve got to get a move on with my life
It’s time to be a big girl now
And big girls don’t cry

Like a little school mate in the school yard
We’ll play jacks and uno cards
I’ll be your best friend and you’ll be mine
Valentine
Yes you can hold my hand if you want to
’cause I wanna hold yours too
We’ll be playmates and lovers and share our secret worlds
But it’s time for me to go home
It’s getting late, dark outside
I need to be with myself in center, clarity, peace, serenity

Love will tear us apart

Monday, April 21, 2008 | 1 Comments



Susanna and the Magical Orchestra (original from Joy Division)

When the routine bites hard
And ambitions are low
And the resentment rides high
But emotions wont grow
And were changing our ways,
Taking different roads
Then love, love will tear us apart again

Why is the bedroom so cold
Turned away on your side?
Is my timing that flawed,
Our respect run so dry?
Yet theres still this appeal
That weve kept through our lives
Love, love will tear us apart again

Do you cry out in your sleep
All my failings expose?
Get a taste in my mouth
As desperation takes hold
Is it something so good
Just cant function no more?
When love, love will tear us apart again

Love profusion

Monday, April 21, 2008 | 0 Comments

Filosofia do dia a dia

Sunday, April 20, 2008 | 0 Comments

Friendship will give me strenght.
Love will give me hope.
Future will give me a new chance.


Ficou-me no ouvido das apresentações de um filme.
Há filosofia nos locais mais inesperados :)

I'll carry you home

Friday, April 18, 2008 | 3 Comments



As strong as you were
Tender you go
I’m watching you breathing
For the last time
A song for your heart
But when it is quiet
I know what it means
And I’ll carry you home
I’ll carry you home

Somewhere over the rainbow
Skies are blue
And the dreams that you dare to dream
Really do come true


Para ouvir aqui e segui ali

Lisboa acontece-nos!

Thursday, April 17, 2008 | 2 Comments


Recentemente remodelado, desde 1941 que é um dos mais emblemáticos hotéis de Lisboa. Localizado no coração da cidade, próximo das principais áreas de negócio, comercial, cultural e de animação nocturna. O Hotel Flórida é um intimista e charmoso hotel com a essência do mundo do cinema à sua volta e dá hoje uma das maiores festas de glamour que Lisboa já viu! Cabaret, Casino , Plumas, Holywood Glamour e todo o ambiente de luxo e sedução para nos transportar para uma outra época. A entrada é só com convite, mas a amanhã contamos todos os pormenores com requintes de delicia e malvadez.


JESUS CRISTO SUPERSTAR
Ainda antes de pôr o pezinho no mundo charmoso do H Flórida, vamos espreitar a produção do La Féria. Vou mais ou menos renitente, mas nem que seja pela animação e para ver o que por cá se faz e que tanto se aprecia, vai ser divertido. Nem que seja para darmos umas belas gargalhadas.
Aos que ficarem curiosos e não poderem ir até lá, podem espreitar aqui:
Vai ser um serãozinho com a marca nacional!
Descubram o que há por aí e escolham os vossos amigos mais destemidos para fazer face ao temporal, a felicidade partilhada sabe melhor e cada bocadinho deve ser aproveitado como uma iguaria rara :)

Não

Wednesday, April 16, 2008 | 0 Comments


Custa tanto um não,
entranha-se como se fosse um rasgo
um desabrigo
um esgar
que nos retrai como um ferido.

Um não sabe a sangue
a desvio
e quebrar do riso,
sabe a sopa fria
a desgaste
à noite sem dia.

Um não sabe a ausência
sabe torpor,
a gestos de carência
sabe a dor,
sabe a solidão.

Coisas Giras que acontecem Hoje :)

Wednesday, April 16, 2008 | 0 Comments


Cinema - Out Of The Blue
O mini-ciclo chama-se Jukebox Baby e é uma iniciativa da revista Parq para acabar de vez com o tédio/rotina/resignação das quartas-feiras. Agora podes ir ter com os teus amigos e ver um filme na ZDB. E não é qualquer filme, claro, a escolha foi do cinéfilo Mário Valente e começou a semana passada com Vanishing Point. A ideia é ter muita música no conteúdo, mas sem ser um musical. O desta quarta será uma pérola do muito-à-frente Dennis Hopper, que se põe atrás da câmara a filmar um drama on-the-road sobre um jovem que prefere o punk “Kill all hippies!” ao rock psicadélico.
Onde: ZDB Rua da Barroca, Bairro Alto
Quando: hoje às 21h30m
Quanto: Gratuito
Cinema - O Medo Devora a Alma", de R. W. Fassbinder
Um espaço criado para os amantes da representação artística e da cultura “suburmana”. A Casa Conveniente é a excepção à regra que dá provar o bem que mal se viu. “O medo Devora a Alma” é uma relíquia do cinema Alemão e um grande drama romanceado por autênticos cenários de Munique 74. A ideia é genial e não se resiste. Tapas, tartes, doces e salgadas, saladas, refrescos, chá, café e filmes deliciosos fora de série. Bom Apetite!
Onde: Casa Conviniente Rua Nova do Carvalho, 11 (cais do sodré)
Quando: 19 e 22h. Repete de quarta a sábado.
Quanto: 2€ = 1 bebida (água, refrigerante, cerveja, chá ou café).

Exposição Dormitorium
Criaram verdadeiro cinema de animação de autor, dando um grande contributo ao stop motion. E embora tivessem nascido na Pensilvânia (EUA), mudaram-se para Inglaterra em 1969 e por lá ficaram. Desde aí, têm sido imparáveis na produção de filmes de referência (curtas ou longas). Fala-se da obra dos Irmãos Quay. Desta vez através dos magníficos, fascinantes e perturbadores cenários que podem ser descobertos no Museu das Marionetas. Uma das suas obras-primas (filmada em 35mm) é Street of Crocodiles (inspirada no trabalho do escritor Bruno Schulz). Bonecos sinistros e rituais bizarros que podem ser vistos aqui e aqui, para ir entusiasmando.
Onde: Museu da Marioneta, Capela
Quando: Até 10 de Maio, 3ª a domingo: 10h-13h, 14h-18h. Encerra dia 1 de Maio.
Quanto: Entrada livre
(arrastão da LeCool)

Wednesday, April 16, 2008 | 0 Comments


Fui Feliz Aqui

Monday, April 14, 2008 | 0 Comments


Fui Feliz Aqui

Monday, April 14, 2008 | 0 Comments



Proponho este novo tag: Fui Feliz Aqui :) para guardar aqueles postais de evasão que nos lembram momentos únicos de felicidade.
Que tal Chihiro?

Playground Love

Monday, April 14, 2008 | 1 Comments



I'm a high school lover, and you're my favorite flavor
Love is all, all my soul
You're my playground love

Yet my hands are shaking
I feel my body reeling
Time's no matter, I'm on fire
On the playground love

You're the piece of gold
That flashes on my soul
Extra time, on the ground
You're my playground love

Anytime, anywhere,
You're my playground love.
:D

Acontece em Maastricht e também conta com a presença portuguesa.

http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/283963

Circo de Feras

Sunday, April 13, 2008 | 0 Comments




A vida vai torta
Jamais se indireita
O azar persegue
Enconde-se á espreita

Nunca dei um passo
Que fosse o correcto
Eu nunca fiz nada
Que batesse certo

Refrão:
Enquanto esperava no fundo da rua
Pensava em ti e em que sorte era tua
Quero-te tanto...(quero-te tanto)
Quero-te tanto...(quero-te tanto)

Do modo que a vida
È um circo de feras
E os entretantos
São as minhas esperas

Nunca dei um passo
Que fosse o correcto
Eu nunca fiz nada
Que batesse certo

Refrão:
Enquando esperava no fundo da rua
Pensava em ti e em que sorte era a tua
Quero-te tanto...quero-te tanto
Quero-te tanto...quero-te tanto
Circo de Feras, Xutos & Pontapés

Saturday, April 12, 2008 | 1 Comments


o azul entrou.


não agora. não neste preciso momento.


não quando cantamos a mesma música debaixo da água morna do chuveiro. distantes. tão perto.


o azul entrou aos poucos.


apetecia-me trazer-te comigo. enchíamos o depósito e íamos sem destino. seguíamos ao sabor do vento, do capricho e do olhar. contava-te os meus planos, falava-te do futuro como se fosse fácil de fazer como um barco de papel. Tu, doce, ao ouvido sussurravas como nos imaginavas daqui a uns anos. não sei como seria, mas só o facto de pronunciares essa palavra, já traz luz e força. Ririamos muito de nos pensar a fazer, já muito velhinhos, corridas de andarilho no lar com a mesma animação com que antes fizemos de carrihos de rolamentos. a alegria contigo é tarefa fácil ou não fosses tu feita de sorrisos, de palavras soltas, que não nos interessa para nada senão para nos sentirmos, como se estivessemos no contorno das palavras, no fim dessa linha que se desdobra e nos redobra. Ganhar-te é bom como voar e difícil como fazer uma aula de trapézio e trampolim. os dias podem ser luminosos e ainda assim escuros, como as duas faces da mesma moeda, a revelar, uma e outra vez, que é a vida é assim, feita de contrastes. exorcizar a dor, que dará, depois, lugar ao ar fresco, à leveza. sublime, esses mergulhos, risos.


caminhamos juntos,


caminhamos separados,


caminhadas junto às ondas, até onde a pele encontra o sal.


caminhamos.

Declaração de amor

Friday, April 11, 2008 | 2 Comments

You Give Me Something

Thursday, April 10, 2008 | 1 Comments


Please give me something,
'Cause someday I might call you from my heart,
But it might me a second too late,
And the words I could never say
Gonna come out anyway.

Música.

Breath in breath out

Thursday, April 10, 2008 | 1 Comments

- Sabes o que é realmente bonito de se ouvir? mesmo muito bonito?
-Diz
-Prometes que não gozas?
- Prometo, diz.
- A sério?
- A sério. Diz.
- A coisa mais bonita de se ouvir, mais melodiosa, doce, que nos faz sentir bem e em paz, sentindo comunhão e paixão, desejo em comum e partilha.
- diz
- que nos explica porque viemos a este mundo e nos comprova que pertencemos a ele
- Desembucha
- que ao primeiro sopro nos mostra que estamos vivos, e que, acima de tudo, somos importantes, pelo menos para quem somo-lo, é...
- Diz, fala, fala de uma vez...
- tão só... em pequenas partículas de existência e ser
- diz diz
- de forma tão singela
- ...
- a respiração da outra pessoa ao nosso lado.
Paulo Ferreira in Cartas a Mónica


Música.

Ain't no sunshine when she's gone.

Wednesday, April 09, 2008 | 1 Comments




Ain't no sunshine when she's gone.
It's not warm when she's away.
Ain't no sunshine when she's gone
And she's always gone too long anytime she goes away.

Wonder this time where she's gone,
Wonder if she's gone to stay
Ain't no sunshine when she's gone
And this house just ain't no home anytime she goes away.

Hey, I ought to leave the young thing alone,
But ain't no sunshine when she's gone, only darkness everyday.
Ain't no sunshine when she's gone,
And this house just ain't no home anytime she goes away

ou aqui...
http://www.youtube.com/watch?v=UuQDAbfha3k&feature=related

...we'll make it grey(t)!!!

Wednesday, April 09, 2008 | 0 Comments

Touch me

Wednesday, April 09, 2008 | 0 Comments

O toque. Fala-se da importância que o toque tem, do quanto é fundamental para as pessoas tantas vezes privadas de tudo o resto, da diferença que pode fazer quando estão rodeadas unicamente de estranheza, abraçar, tocar, roçar ao de leve.
Neste instante lembrei-me da massagem divinal que te devo, da maneira como me tocas e da magia quando acontecem os nossos lábios.Tenho vontade de ti, saudades das mãos fortes e acolhedoras. Das palavras simples, do abraço seguro, é tão fácil chegares até mim. É tão fácil...

Acho que nunca ninguém valsou comigo nestes labirintos de desejo e palavra.

Hoje a saudade apertou, voltou em força, junto com a certeza de que és uma pessoa especial que faz parte de mim, isso faz-me crer que estás aqui e que não estou só contra o mundo, sou muitas, escudada pelo que trago dentro.

Hoje vou partir o cinzento e fazer azul das palavras, azul que nos encha o dia, os sonhos e as promessas. Azul que nos encha os gestos e encha a espera de um compasso morno.

Cinemania em dia!

Tuesday, April 08, 2008 | 1 Comments

A nossa rubrica de cinemania desta semana é de grande variedade e qualidade como poderão verificar em qualquer cinema perto de vocês.
Amor em Tempos de Cólera - Já escrevemos neste blog (aqui) acerca da expectativa que pesava sobre esta adaptação do romance de Manuel Garcia Marquez. E confirma-se. Esta adaptação para a fita mágica resulta num épico romântico bonito, sensual, apaixonadamente arrebatador e quase que nos leva a sair na demanda enamorada de amores impossíveis. Muito embora a caracterização e a escolha do local das filmagens, Cartagena, na Colômbia sejam excelentes, é pouco aceitável que sendo o elenco maioritariamente latino se fale em inglês quando a esmagadora maioria deles poderia facilmente falar na língua original do romance. Há uma distância emocional relativamente ao amor impossível de Fermina e Florentino que não deixa passar a profunda angústia em que o nosso protagonista vive... não se entranha em nós a dor da mesma forma que no romance original, muito porque Mike Newell faz um trabalho de edição à pinça, colada aos factos, arrancando páginas de paragens necessárias para a assimilação afectiva das emoções. Contudo é uma obra bem conseguida, sobretudo devido à notória direcção de arte.
Fica (mais uma vez) a banda sonora para vosso deleite.

Entrevista - Pierre Peters (Steve Buscemi) é um repórter auto-destrutivo que já viajou pelo mundo cobrindo grandes reportagens em cenários de guerra. Quando é destacado para entrevistar a estrela televisiva Katya (Sienna Miller), sente-se humilhado por ter de desempenhar um trabalho menor, sentindo-se frustado. Os dois encontram-se num restaurante e daí resulta a colisão quase cómica de dois mundos opostos: o mundo sério e político de Pierre e o mundo superficial de celebridade de Katya. O filme avança para uma cena à maneira de duelo psicológico bem estruturado, onde revelações honestas rapidamente se transformam em decepções e o confronto evolui para um apaixonado jogo de xadrez verbal repleto de intriga e tensão sexual. Entrevista é um remake realizado pelo director Steve Buscemi que também protagoniza junto com a actriz e modelo Sienna Miller. No final, Buscemi dedica o filme a Theo, que é na realidade Theo van Gogh, director do filme original que tinha uma carreira promissora a qual foi fatalmente interrompida no dia 2 de novembro de 2004 quando foi assassinado por um fundamentalista irado com o retrato do Islão que o cineasta fez num dos seus filmes.

Vantage Point - Oito personagens com um ponto de vista privilegiado do assassinato do presidente dos EUA. Vemos repetidamente os mesmos 15 minutos sob estas várias perspectivas, filmadas de uma forma dinâmica e que cativa o espectador mais adormecido. É verdade que tem alguns clichés, é verdade que quase roça o 24h e quase juramos que vai aparecer a qualquer momento o Jack Bauer, mas as perseguições têm um toque bem europeu e é um filme que entretém eficazmente. Thomas Barnes e Kent Taylor (Dennis Quaid e Matthew Fox) são Agentes dos Serviços Secretos, designados para proteger o Presidente Ashton, numa cimeira sobre a guerra global contra o terror. Quando o Presidente Ashton é baleado, momentos após a sua chegada a Espanha, o caos instala-se. No meio da multidão, Howard Lewis (Forest Whitaker), um turista americano, estava a gravar o acontecimento histórico para mostrar aos seus filhos no seu regresso a casa. Há também Rex (Sigourney Weaver), uma produtora de televisão americana que é inquirida sobre a conferência. A terrível verdade sobre o atentado apenas nos é revelada à medida que observamos as perspectivas de todas as personagens, naqueles fatídicos 15 minutos antes e depois do tiro ter sido disparado.

Autópsia de um Crime - Delicioso. Simplesmente delicioso. O remake do filme Sleuth (Autópsia de um Crime) tem como únicos protagonistas Michael Caine e Jude Law. Este remake do clássico de Joseph L. Mankiewicz, de 1972, realizado agora por Kenneth Branagh, conta também com Michael Caine no papel do excêntrico Andrew Wyke. Há 35 anos, Caine integrou o elenco do filme original, no papel que agora cabe a Jude Law.
Em jeito de duelo psicológico, o enredo adensa-se através de um jogo perigoso entre dois homens igualmente astutos e perversos e que resultará no crime perfeito. Explicando...Milo Tindle (Jude Law), um jovem actor desempregado, dirige-se à mansão de campo do bem sucedido escritor de romances policiais Andrew Wyke (Michael Caine) para lhe confessar que tem mantido um romance com a sua mulher. Andrew afirma aguardar há muito por aquele momento - que considera ideal para cometer o crime perfeito - e propõe a Milo que este roube as jóias do cofre da sua mansão, ficando o dinheiro do seguro para Andrew e as jóias e a sua mulher para Milo. Milo acede ao desafio mas cedo percebe que aquilo que parecia um simples e inconsequente jogo elaborado por um escritor obcecado por romances policiais pode, afinal, ter consequências trágicas e inicia-se uma batalha de génios entre os dois onde nada é o que parece. Quanto ao resto que gostavam de saber, só podem descobrir indo ver. O remake mantém o título e a ideia original do filme de Mankiewicz, inspirado na peça de teatro de Anthony Shaffer, mas tem argumento renovado. A estrutura de um crime perfeito é agora assinada pelo dramaturgo e Prémio Nobel da Literatura, Harold Pinter.

Parabéns!!!

Tuesday, April 08, 2008 | 0 Comments

Parabéns Ogâmico!
Parabéns Nuno e João!



Pelo amor com que nos recebem;
Pelo vinho quente que nos resguarda a alma na tempestade;
Pelo sítio fantástico onde podemos naufragar;
Pelo cais onde podemos iniciar novas viagens na noite;
Pelos amigos que reunem;
Pela música que nos embala;
Pela sede de ficar;
Pelos petiscos gourmet em especial pelo crumble de maçã! :D
Pela abnegação e esforço diários para nos proporcionarem algo assim;
Por acreditarem e concretizarem um sonho que já leva 3 aninhos!! Parabéns!

Sing with me

Monday, April 07, 2008 | 1 Comments


Stranded - Jennifer Paige

Náufragos, no areal plácido da nossa nostalgia
Adormecidos
Achados nos versos ternos de uma velha cantiga
Enamorados
Perdidos na vaga de sons que a pele arrepia
Amenos
Abalroados pela onda quente que tudo contagia
Devassos
Inebriados pelo sabor acanelado de doces lábios
Travessos
Embalados pelo musicar sem pauta nem batuta.
Alinhados
Confidentes no sofá morno dos nossos pecados
Amantes

Crush...

Monday, April 07, 2008 | 0 Comments

Pede-se, Dá-se

Monday, April 07, 2008 | 2 Comments

Waiting for...Better days

Monday, April 07, 2008 | 0 Comments

Love heals what love kills

Friday, April 04, 2008 | 0 Comments





Amar é resistir:
ao dia seguinte
mesmo que o dia seguinte seja pior que o primeiro
às manhãs de chuva e cinza
à subida dos impostos
à miopia dos hábitos implantados
aos rumores
ao trabalho monótono
à corrupção
à distância
à febre de ser ilha e solidão
às flores que murcham nas jarras
aos sonhos que morreram
ao gesto em vão
à vontade de não ser nada
ao silêncio granítico depois de cada palavra
às pessoas que vivem dentro das paredes
às gargalhadas que não entendemos
aos que nos golpeiam
aos erros
ao que nunca entenderemos
aos desterros
à demência.
Amar é resistir a nós,
Amar é resistir a tudo.

One night to be confused

Friday, April 04, 2008 | 1 Comments



One night to be confused
One night to speed up truth
We had a promise made
Four hands and then away

Both under influence
We had divine scent
To know what to say
Mind is a razor blade

To call for hands of above
To lean on
Wouldn't be good enough
For me, no

One night of magic rush
The start a simple touch
One night to push and scream
And then relief

Ten days of perfect tunes
The colors red and blue
We had a promise made
We were in love

To call for hands of above
To lean on
Wouldn't be good enough
For me, no

To call for hands of above
To lean on
Wouldn't be good enough

And you, you knew the hands of the devil
And you, kept us awake with wolf teeth
Sharing different heartbeats
In one night

To call for hands of above
To lean on
Wouldn't be good enough
For me, no

To call for hands of above
To lean on
Wouldn't be good enough
For me, no

Amor em tempo de Cólera

Thursday, April 03, 2008 | 0 Comments

Acordei cansada mais uma vez, demasiado cansada para uma manhã, não há meio de deixar cair este sargasso.
Talvez entendas se um dia se um dia tiveres de esconder. Tapar a cara, sentir vergonha de ti. por não te apetecer falar, apenas chorar. Desejo de teres um chuveiro em cima de ti que te afogasse a alma, te limpasse os cheiros, a dor a mágoa de ser magoada. Tapar a cara, esconder os minutos em que choraste por um sonho que não era só teu, depois deixou de ser sonho e passou a ser uma volátil trivialidade. Desejo de teres um buraco onde saltar, que te cobrisse a alma, te matasse o ar, a dor, a mágoa de porem te porem em dúvida, depois de teres cumprido tudo o que era suposto, de teres feito tudo o que te haviam pedido que fosse feito. Se um dia tivesses de aceitar, sem nenhuma argumentação possível o bater da porta, a cadeira vazia? Eras capaz de dizer que te pediam acções e as tuas acções eram pesadas numa balança diferente? Que o teu projecto é dispersão e o projecto de outro não? Não nascemos uma vez, nascemos muitas, todas as vezes que nos matam qualquer coisinha que brilhava cá dentro, o que realmente brilhava quando acordava a cantarolar todos os dias para fazermos algo nosso, o que brilhava quando dizia com orgulho no nosso projecto, sim porque o que me fazia brilhar não é ser empresária, eu não tenho o sonho de ser empresária, nunca tive, é problema dos líricos, também nunca me moveu o dinheiro, gosto dos pequenos luxos, mas nunca hesitei nem uma vez quando o dinheiro não chegava para os ter e poder partilha-los em tos dar, esse presente, em forma de sapatinhos de encantar ou de aroma de países distantes, fazia-me tão ou mais feliz. Como é que posso ouvir sem o coração se desmanchar que alguma vez te tiraria alguma coisa, ou prejudicaria ou trairia? Seremos as mesmas que almoçamos gelado, falamos de fadas mundos élficos e amor? Eu até posso ser uma sombra, eu até posso ser infantil, impossível, imprevisível e irrascível, posso não saber muita coisa, mas sei que faria tudo por ti, até daria a vida por ti e amo, muito... e tu, sabes?
Afogar-nos no som alto e vibrante que nos ensopa e atordoa, deixar finalmente cair o corpo e as lágrimas.

Smokers Outside The Hospital Doors

http://www.youtube.com/watch?v=blP9LWyKqzI&NR=1

Pull the blindfold down
So your eyes can't see
Now run as fast as you can
Through this field of trees

Say goodbye to everyone you have ever known
You are not gonna see them ever again
I can't shake this feeling I've got
My dirty hands
Have I been in the wars?
The saddest thing that I'd ever seen
Were smokers outside the hospital doors

Someone turn me around
Can I start this again?

How can we wear our smiles
With our mouths wired shut
'Cause you stopped us from singing

I can't shake this feeling I've got
My dirty hands
Have I been in the wars?
The saddest thing that I'd ever seen
Were smokers outside the hospital doors

Someone turn me around
Can I start this again?
Now someone turn us around
Can we start this again?

We've all been changed from what we were
Our broken hearts left smashed on the floor
I can't believe you if I can't hear you
I can't believe you if I can't hear you

We've all been changed from what we were
Our broken hearts smashed on the floor
We've all been changed from what we were
Our broken hearts smashed on the floor

Someone turn me around
Can I start this again?
Now someone turn us around
Can we start this again?

An End Has A Start

http://youtube.com/watch?v=NMKEHQqREMo

I don't think that it's
Gonna rain again today
There's a devil at your side
But an angel on her way

Someone hit the light
'Cause there's more here to be seen
When you caught my eye
I saw everywhere I'd been
And wanna go to

You came on your own
That's how you'll leave
With hope in your hands
And air to breathe

I won't disappoint you
As you fall apart
Some things should be simple
Even an end has a start

Someone hit the light
'Cause there's more here to be seen
When you caught my eye
I saw everywhere I'd been
And wanna go to

You came on your own
That's how you'll leave
With hope in your hands
And air to breathe

You lose everything
By the end
Still my broken limbs
You find time to mend

More and more people
I know are getting ill
Pull something good from
The ashes now be still

You came on your own
That's how you'll leave
With hope in your hands
And air to breathe

You lose everything
By the end
Still my broken limbs
You choose to mend

You came on your own
That's how you'll leave
You came on your own
That's how you'll leave

You came on your own

You came on your own

Quebramos

Wednesday, April 02, 2008 | 0 Comments

Eu quebro
Tu quebras
Ele quebra
Nós quebramos....

Dia das mentiras

Wednesday, April 02, 2008 | 0 Comments

Quem me dera que fosse tudo mentira e não estivesse aqui a ouvir-te, nem a noite a enevoar-se, nem a as palavras as cravarem-se na pele como dardos.

Quem dera que fosse mais uma tola mentira...

Golpes

Tuesday, April 01, 2008 | 0 Comments

Há pequenos cortes que fazemos quase sem dar conta, num qualquer pedaço de vidro perdido num sofá, numa folha de papel que dobramos de repente, num qualquer roçar distraído numa parede mais rugosa.
Chegamos-lhes os lábios, curadores, e ainda assim ardem.
Há cortes que nos fazem, em gestos de impulso, quase sem pensar, numa qualquer conversa escutada de fininho, numa qualquer oportunidade aproveitada à revelia ou numa expectativa frustada, numa crescente perda de confiança. Há cortes que vêm de onde menos esperamos, silenciosos e matreiros. E começamos a ter mais cuidado, a querer evitar essa superfície perigosa, ciosos pela sobrevivência.
Há o ardor que nos anuncia do corte, mas que nem sabemos bem porquê nem de onde vem, mas do qual temos a certeza da existência pois dói e arde e incomoda de cada vez que alguma coisa lá toca. Há golpes dos quais adivinhamos a iminência, no desconforto, na falta de atenção ao pormenor, na atitude repetida, numa palavra mais dura ou num gélido ignorar das nossas necessidades. Estes cortes que não se veêm, que parecem quase-nada, que nem sequer sangram para fora, não nos deixam dormir, revolvem-nos na cama, obrigam-nos a ter tiques nervosos miudinhos e não nos abandonam, não passam. Simplesmente não se curam. São como espinhos finos cravados na pele e que tentamos retirar com pinças... e perguntamos: "consegues vê-lo, sei que está aí, pois sinto-o a morder-me a pele".

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Mei and Arawn