Não

Wednesday, April 16, 2008 | 0 Comments


Custa tanto um não,
entranha-se como se fosse um rasgo
um desabrigo
um esgar
que nos retrai como um ferido.

Um não sabe a sangue
a desvio
e quebrar do riso,
sabe a sopa fria
a desgaste
à noite sem dia.

Um não sabe a ausência
sabe torpor,
a gestos de carência
sabe a dor,
sabe a solidão.

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