Do you remember...?

Saturday, May 31, 2008 | 0 Comments



Cada grão de areia desliza como um dia que passa.
Cada folha que cai carrega no movimento a mudança.
As horas sucedem-se, os tempos morrem, renovando-se a cada raio de luz.


De nós fica o lembrança do que foi recolhido num tudo de emoções.
Saudade.

I miss you...

Saturday, May 31, 2008 | 0 Comments



I miss you, miss you so bad
I don't forget you, oh it's so sad
I hope you can hear me
Cause I remember it clearly

The day you slipped away
Was the day that i found
It won't be the same...Oh

I didn't get around to kiss you
Goodbye on the hand
I wish that I could see you again
I know that I can't ooooooooooooh
I hope you can hear me
Cause I remember it clearly

The day you slipped away
Was the day that i found
It won't be the same...Oh

I've had my wake up
Won't you wake up
I keep asking why
And I can't take it
It wasn't fake it
It happened you passed by

Now you're gone
Now you're gone
There you go
There you go
Somewhere I can't bring you back
Now you're gone
Now you're gone
There you go
There you go
Somewhere you're not coming back

The day you slipped away
Was the day that i found
It won't be the same...Oh

I miss you

I miss you, miss your sweet illusion
I miss to be overwhelmed about you
Since the day
I find out all the lies
was the day that I found
It will never be the same

I can get no sleep...

Thursday, May 29, 2008 | 0 Comments

Os dias começam a colar-se sistematicamente uns aos outros, como se fossem de plasticina e o tempo deixasse de lhes dar forma. Quando as noites são de vigília e se sucedem umas às costas das outras, entendemos o quanto o tempo é uma estrutura intelectual, à priori, onde arrumamos alinhadinhos os acontecimentos dos nossos dias. No meu caso, por estes dias, já perdi a noção se é de dia ou de noite. Eu que nunca tive insónias, agora ando demasiado ocupada a deixar que a vida se imponha. E estou a gostar. I can get no sleep!

Mes Voisins et Voisines :)

Tuesday, May 27, 2008 | 0 Comments

A propósito do repto deixado pela Chihiro:
Os meus vizinhos têm as mãos calejadas e duras. Alguns são já velhotes. Uns têm histórias interessantes, outros histórias doces, outros tristes e outros só assim-assim. Ajudam-me a carregar as compras quando chego. Perguntam-me pela família. Pedem para baixar a música. Dão-me os bons dias com um sorriso contido. Outros dão-me um beijinho. Outros têm pequenas mercearias em frente e perguntam-me se quero os morangos ou os dióspiros que estão madurinhos e só há hoje. Outros têm o olhar vazio e arrastam-se pela rua a espantar a solidão ou a escorraçar pombos na esquina. Outros são cuscos ou simplesmente curiosos. Tambem os há galantes e namoradeiros. São todos simplesmente como são e não há nada que me apeteça mais que um "bom dia!" familiar quando saio esbaforida para a rua para mais um dia de aventura.
Sim, eu vivo no centro de Lisboa! Num bairro antigo, acolhedor, onde o eléctrico soa a sua campainha rua acima e espantem-se - com gente de verdade! aqui, na Ajuda.

A passagem que deu origem ao vídeo actual desta música foi o filme Janela Indiscreta, de Alfred Hitchcock, de 1954 e que aqui partilhamos... além de que as vizinhas de Hitchcock são bem mais giraças!

Sleeping Beauty

Tuesday, May 27, 2008 | 0 Comments


Quando a noite se cola ao dia
e acordamos ébrios de chuva
Quando o avesso parece o direito
e despertamos com a ave nocturna
Quando adormecemos ao canto da cotovia
e tudo nos parece invertido
Quando a luz e a escuridão
os sonhos e a realidade
o riso e as lágrimas
nos inundam os olhos como tempestades
Há que repousar e abandonar a vigília.

E deixar que a vida volte a pulsar
E deixar que o sol nos vire para si
como os teus lábios a soprar vida em mim.
Generosos, calmos, magnânimos.

I Want You

Tuesday, May 27, 2008 | 0 Comments



Madonna Feat Massive Attack

Near... nearest... here.

Tuesday, May 27, 2008 | 0 Comments

"Love, like a river, will cut a new path whenever it meets an obstacle."
Crystal Middlemas

O teu sorriso no espaço

Tuesday, May 27, 2008 | 0 Comments

Tira-me o pão, se quiseres,
tira-me o ar, mas não
me tires o teu riso.

(…)


Ri-te da noite,
do dia, da lua,
ri-te das ruas
tortas da ilha,
...
mas quando abro
os olhos e os fecho,
quando meus passos vão,
quando voltam meus passos,
nega-me o pão, o ar, a luz, a primavera,
mas nunca o teu riso,
porque então morreria.
Pablo Neruda

Tuesdays - Dia dos Vizinhos!

Tuesday, May 27, 2008 | 0 Comments



És um bom vizinho? Temos um pequeno teste para ti.

Quando saíste de casa cruzaste-te com o teu vizinho. Cumprimentaste-o? Com que frequência falas com ele? Ao menos, sabes quem ele é? E o cenário de ir à casa do vizinho pedir uma chávena de açúcar, parece-te distante, típico de um filme?


Se as tuas respostas foram negativas, fica a saber que não és o único que não conhece nada acerca dos teus vizinhos. Conscientes de que o sentido de vizinhança tem vindo a perder-se, a Câmara Municipal de Lisboa, a Gebalis e algumas juntas de freguesia do país juntaram-se em torno da iniciativa do Dia Europeu do Vizinho. O nosso país adere pela terceira vez à festa do vizinho, uma iniciativa da FESP, Féderation Européenne dês Solidarités de Proximité, e do CECODHAS.P – comité Português de Coordenação da Habitação Social. O Dia Europeu do Vizinho pretende promover os bons costumes de vizinhança, ou seja, a proximidade e solidariedade entre os moradores e superar a solidão, a exclusão social, a falta de conhecimento do outro e a insegurança que a vida moderna tem vindo a aumentar.
Os tempos modernos mostram que o não conhecimento do outro é cada vez mais um denominador comum “Se por um lado gerou melhores condições de vida, por outro criou o fosso entre pessoas”. Depois de oito horas de trabalho, em que se sai de manhã de casa e volta-se já ao fim da tarde, é difícil cultivar uma relação de proximidade com o outro, até mesmo dentro de casa. O que se agrava nos grandes centros urbanos onde a azáfama do quotidiano é maior e os vizinhos são em número excedente. Torna-se, portanto, natural que no mesmo prédio o vizinho do primeiro andar não conheça o do sétimo.
Partindo da premissa de que nas zonas urbanas a exclusão social é maior, a ANAFRE está sobretudo empenhada em fazer ligar o espírito comunitário nas grandes cidades, visto que, de acordo com Nelson Antunes, nas áreas rurais as pessoas se entreajudam mais por já serem poucas.
O objectivo do Dia Europeu do Vizinho parece simples: intervir face à indiferença fazendo que as pessoas se reúnam. É a pensar neste fim que, desde que Portugal aderiu à iniciativa europeia, todos os anos é promovido um convívio com direito a petiscos e música em diversos locais espalhados pelo país onde se juntam moradores e instituições. Assim, a festa está marcada para o dia 29, mas cada Junta de Freguesia ou Câmara Municipal faz a sua própria festa. O mesmo acontece na Europa. É sob este espírito que na apresentação à imprensa se falou da construção de uma Europa social. E os números falam por si, se bem que num contexto ainda modesto, em 2006 registaram-se em 16 países da Europa 6 milhões de participantes. Em Portugal estima-se que 10.000 pessoas estiveram presentes na festa. Mas para este ano, ambiciona-se que a mensagem chegue a 4 milhões de portugueses e que, no dia-a-dia, os laços entre os moradores se solidifiquem.

E agora, da próxima vez que vires o teu vizinho qual vai ser a tua atitude? Cumprimenta-lo?Metes conversa sobre o tempo, os impostos, o jogo de futebol de ontem… Convida-lo para um café? Se o fizeres, de certeza que te não vais arrepender. E és capaz de ficar com mais um amigo :)


How's It Gonna Be?

Monday, May 26, 2008 | 0 Comments

Mondays

Monday, May 26, 2008 | 1 Comments


LOADING!!!

Sunday, May 25, 2008 | 0 Comments

Get started, get real, get it on!
em gíria: "Partida, Lagarta, Fugida!"

The closest thing to crazy

Sunday, May 25, 2008 | 1 Comments


How can I think I'm standing strong, yet feel the air beneath my feet?
How can happiness feel so wrong? How can misery feel so sweet?
How can you let me watch you sleep, then break my dreams the way you do? How can I have got in so deep? Why did I fall in love with you?
This is the closest thing to crazy I have ever been
Feeling twenty-two, acting seventeen,
This is the nearest thing to crazy I have ever known,
I was never crazy on my own…
And now I know that there's a link between the two,
Being close to craziness and being close to you.
How can you make me fall apart, then break my fall with loving lies?
It's so easy to break a heart... It's so easy to close your eyes.
How can you treat me like a child, yet like a child I yearn for you?
How can anyone feel so wild? How can anyone feel so blue?
This is the closest thing to crazy I have ever been
Feeling twenty-two, acting seventeen,
This is the nearest thing to crazy I have ever known,
I was never crazy on my own…
And now I know that there's a link between the two,
Being close to craziness and being close to you.
...and being close to you
...and being close to you.

A Primavera à noite

Sunday, May 25, 2008 | 1 Comments

Queria partilhar um sorriso no meu dia, antes de dormir. Queria espalhar esse sorriso por aqueles que já sorriem e pelos que precisam de sorrir. Há dias que não sendo bonitos ficam bonitos. A tua orquídea viu nascer hoje mais uma flor. Tem 3 flores violetas que se exibe como uma menina vaidosa de vestido novo.

Happy Daysss!!!

Saturday, May 24, 2008 | 1 Comments

Que hajam velas, risos, abraços, amigos, vinho, muitas cores, tantas tantas quantas as vezes que sorris hoje. Que haja sol, música e paladares doces. Que o suster da respiração para soprar estas 30 velinhas seja o de um novo mergulho na imensidão do que está para vir, dos mil momentos de alegria e de descoberta de mundos - por dentro e fora de ti - que te preencham de sentido e renovem em cada dia a vontade de viver ainda mais plenamente. Que não prendas as palavras, a ternura, as mãos estendidas, os afectos que descobriste como teus e que tatuaste no coração dos outros. Que as tuas cores de hoje sejam de escarlate e de fogo, como tu!
Parabéns querida! Love ya!

Pink Break

Saturday, May 24, 2008 | 1 Comments

A Primavera devia ser cor de rosa, como o algodão doce e o gelado de morango. Quero sol!!!
Lars e o Verdadeiro Amor
Realização: Craig Gillespie ; Argumento: Nancy Oliver
Com: Ryan Gosling; Paul Schneider; Patricia Clarkson; Emily Mortimer
Esta bonita comédia romântica é um verdadeiro hino ao amor fraternal e cristão. Fosse eu professora de educação religiosa e moral e era sem pudor que o mostraria aos meus alunos. Apesar do contexto aparentemente sexual que poderíamos prever pela sinopse do filme, este seria o exemplo perfeito que poderia ilustrar o famoso capítulo XIII de São Paulo relativo à Primeira Epístola aos Coríntios.
Este filme é a prova viva de que o cinema pode recorrer à exposição de sentimentos, sorrisos contorcidos ou atitudes reprimidas de forma tão eficaz e apaixonante como as cenas mais escatológicas de faca e alguidar, tão em voga ultimamente.
O desafio do argumento é bem visível: uma comunidade inteira une-se em volta da loucura de um dos seus membros como a forma de o ajudar a ultrapassar a situação. A alma da estática Bianca, a namorada plástica de Lars transforma-se no instrumento de amor e de redenção graças à dedicação de todos os que o rodeiam. A prova de que o amor é e pode ser exterior ao ser amado constituindo uma construção puramente racional de quem ama.
Bianca torna-se o verdadeiro elo de ligação a toda uma comunidade e o pretexto de aproximação e de construção afectiva com os outros. É como que uma extensão da alma de alguém que não conseguia por si mesmo tocar ou deixar-se tocar pelos outros. Segundo Heidegger, a ética é a habitação do homem nos deuses e é assim que Lars, sem casa, regressa ao lar e à sua morada afectiva. Este é com certeza, um dos filmes que permacecerá por muito tempo na minha memória, por quanto é um dos filmes mais representativos de Deus ou do cristianismo no seu sentido mais puro e radical.
Site oficial aqui.


Saudade

Friday, May 23, 2008 | 0 Comments

da urgência, da primavera, da pulsação acelerada, do mundo parar, de me esquecer tudo, de sair à pressa...

Plasticities

Friday, May 23, 2008 | 0 Comments



...to a home called Earth



In my hallucination
I saw my beloved's flower garden
In my vertigo, in my dizziness
In my drunken haze
Whirling and dancing like a spinning wheel

I saw myself as the source of existence
I was there in the beginning
And I was the spirit of love
Now I am sober
There is only the hangover
And the memory of love
And only the sorrow

I yearn for happiness
I ask for help
I want mercy
And my love says:

Look at me and hear me
Because I am here
Just for that

I am your moon and your moonlight too
I am your flower garden and your water too
I have come all this way, eager for you
Without shoes or shawl

I want you to laugh
To kill all your worries
To love you
To nourish you

Oh sweet bitterness
I will soothe you and heal you
I will bring you roses
I, too, have been covered with thorns

Este lindíssimo poema é um contributo de Madonna para o projecto do guru Deepak Chopra e foi escrito no século XIII pelo poeta persa Jalaleddin Rumi. Faz parte do album "A Gift of Love- Deepak and Friends Present Music Inspired by the Love Poems of Rumi" onde podemos encontrar outras adaptações encantadoras de vários artistas dedicadas a este poeta. Cá fica, para comemorar o nosso milésimo post.

I feel like a Ray Of Light!

Thursday, May 22, 2008 | 0 Comments

Poesia à Chuva

Thursday, May 22, 2008 | 1 Comments

Amo o teu túmido candor de astro
a tua pura integridade delicada
a tua permanente adolescência de segredo
a tua fragilidade acesa sempre altiva

Por ti eu sou a leve segurança de um peito
que pulsa e canta a sua chama
que se levanta e inclina ao teu hálito de pássaro
ou à chuva das tuas pétalas de prata

Se guardo algum tesouro não o prendo
porque quero oferecer-te a paz de um sonho aberto
que dure e flua nas tuas veias lentas
e seja um perfume ou um beijo um suspiro solar

Ofereço-te esta frágil flor esta pedra de chuva
para que sintas a verde frescura
de um pomar de brancas cortesias
porque é por ti que vivo é por ti que nasço
porque amo o ouro vivo do teu rosto
António Ramos Rosa

Dizem que escrever cartas à mão está extinto! Sou portanto adepta de uma prática extinta.
Dizem que os jormais e as bibliotecas terão o mesmo fim e que muitas coisas da nossa Era deixarão de fazer sentido. Espreitem aqui:
http://pradt.net/imgs/book/grand/extinctiontimeline.jpg

Podemos boicotar mais um bocadinho a extinção de algumas destas coisas :) Contamos convosco.

O Primeiro Dia

Tuesday, May 20, 2008 | 2 Comments



Para os companheiros, amigos, irmãos.
No esforço, no cansaço, na falha.
Na persistência, na vitória, na partilha.

Obrigada por este 1º dia do resto das nossas vidas!

...do teu jeito de ser

Tuesday, May 20, 2008 | 0 Comments


do Lat. sorte

s. f.,
destino;
fado;
dita, fortuna, ventura;
acaso;
risco;
quinhão que tocou em partilha;
sorteio militar;
bilhete ou esferazinha nas rifas ou lotarias;

Food@Work a todo o gás

Monday, May 19, 2008 | 1 Comments


A todos os amigos, companheiros e leitores deste estaminé:

Arranca hoje, dia 19 de Maio a Fase I da Operação Piloto Food@Work.
Poderão descobrir tudo sobre este projecto no blog http://foodatworkpt.blogspot.com, e não se esqueçam de deixar sugestões e desde já partilhar com os amigos, conhecidos, colegas e familiares! :)
Missão possível: Comer saudável todos os dias!
O que faz a Food@Work: Fornece um serviço de acompanhamento alimentar desde a definição dos objectivos e o respectivo plano alimentar de cada pessoa, até ao momento em que come a sua refeição, traduzindo a actuação em avaliações periódicas de satisfação e cumprimento dos objectivos delineados. E tudo a preços apenas marginalmente superiores aos de uma refeição num Shopping.
Agradecimento especial:
"Desde já a todos aqueles que participaram nas acções de inquérito que levámos a cabo para realizar os estudos necessários ao nascimento deste projecto. Com o entusiasmo estampado nos rostos levámos a cabo as primeiras consultas deste pequeno mas com certeza importantíssimo grupo que nos ajudará a testar e melhorar um serviço que queremos que seja de proximidade e de resposta às necessidades reais de cada um dos nossos clientes. Este (blog) será o seu primeiro espaço de partilha, críticas e sugestões. Para nós, todos os clientes têm um nome, um rosto, gostos e objectivos pessoais que queremos conhecer melhor."

Move closer

Friday, May 16, 2008 | 0 Comments

Silêncio

Thursday, May 15, 2008 | 2 Comments

Realizado por Sean Ellis; Com Sean Biggerstaff, Emilia Fox, Shaun Evans, Michelle Ryan

“Cashback” é uma preciosidade a todos os níveis. Muito perto da perfeição e muito perto de receber as estrelas extra que tenho guardadas para ocasiões especiais. De uma forma genialmente humorística e com um estilo muito próprio, o jovem cineasta britânico Sean Ellis consegue teorizar com poesia, sensibilidade e carinho os caprichos da separação e do amor. Com grande elegância e qualidade, conseguiu juntar dois géneros poderosíssimos: o drama e a comédia.

“Cashback” tem como personagem central o estudante de Belas-Artes Ben Willis que, recentemente abandonado pela sua namorada Suzy, começa a ter insónias persistentes de vários dias. Para passar as entediantes horas da noite, começa a trabalhar no turno da noite do supermercado local. Aí conhece um insólito e colorido grupo de personagens, todos eles com a sua própria “arte” para lidar com as oito aborrecidas horas do turno. A arte de Ben é imaginar que é capaz de parar o tempo. Desta forma, ele consegue apreciar a beleza artística do mundo, congelado, e as pessoas que lhe pertencem - especialmente Sharon, a quieta rapariga da caixa que ele pinta repetidamente, incansavelmente, apaixonadamente.

A história está magistralmente bem encadeada, utilizando os seus protagonistas principais para explorar esse grandioso e confuso sentimento que é o amor. Com um pouco de sadismo e loucura à mistura , “Cashback” acentua o dramatismo e intelectualismo de um sentimento que faz mover montanhas e que de certa forma comanda a vida. A fotografia tem um colorido muito próprio e as belíssimas imagens de jovens semi-nuas também ajuda no efeito encantatório que o filme produziu em mim. Contudo, Sean Ellis não comercializa o amor, trata-o de uma forma simples mas sempre atendendo á sua natureza e especificidade. “Cashback” é no fundo uma comédia dramática com traços de uma comédia romântica tipicamente europeia, os comercialismos americanos e os típicos clichés do género foram felizmente esquecidos, dando origem a uma obra original e profundamente cativante. Os flasbacks por vezes tornam-se um pouco supérfulos e o final poderia ter sido melhor trabalhado. O actor principal Sean Biggerstaff tem a melhor interpretação do filme, mantendo-se sempre convincente na pele aluada do seu personagem. Ora cá está um actor pouco conhecido que se revelou uma agradável e inesperada surpresa Cashback” é uma excelente obra de cinematografia e é provavelmente a melhor que já vi este ano! Mas ainda vamos em Maio.

Lets look at a trailer!


Espreitem o site oficial aqui! :) É bonito, tão bonito.

Royksopp - Remind Me

Tuesday, May 13, 2008 | 0 Comments


"Remind Me" (and in late 2002 "Remind Me"/"So Easy") was the fourth single released by the Norwegian duo Röyksopp: an electronic music duo based in Tromsø, Norway composed of Torbjørn Brundtland and Svein Berge. The group formed officially in 1998 and released their debut album Melody A.M. in 2001.

"The song "Remind Me" is also famous for its animated video, directed by the French motion graphics studio H5. It features a day in the life of a woman working in the London's Square Mile solely through infographics; this includes labelled close-ups of everyday objects, product lifecycles, schematic diagrams, charts, and is generally illustrated in a simple isometric visual style. "Someone Else's Radio Mix" is used for the audio track, instead of the original release."

in Wikipedia :)

Happy Birthday!!!!

Tuesday, May 13, 2008 | 1 Comments

























Porque há dias que são de chuva
e outros que não,
Porque há dias que são azúis,
luminosos, perfeitos,
Porque há dias que nos trazem boas recordações
e nos dão força para enfrentar provações,
Porque há dias que são para crescer
ensaiar, tentar, arriscar, vencer.
Porque há dias que nos sentimos super-heróis
e outros que nos levam ao colo.

Porque há dias em que devemos celebrar
Porque a vida passa depressa demais
Porque há dias que devemos festejar
cada instante, cada dádiva, cada gesto,
cada bater do coração, cada golfada de ar.
Esse dia é hoje!!!

PARABÉNS!!!

Le Tourbillon

Monday, May 12, 2008 | 0 Comments



Elle avait des bagues à chaque doigt,
Des tas de bracelets autour des poignets,
Et puis elle chantait avec une voix
Qui, sitot, m'enjola.

Elle avait des yeux, des yeux d'opale,
Qui me fascinaient, qui me fascinaient.
Y avait l'ovale de son visage pâle
De femme fatale qui m'fut fatale [2x].

On s'est connus, on s'est reconnus,
On s'est perdus de vue, on s'est r'perdus d'vue
On s'est retrouvés, on s'est réchauffés,
Puis on s'est séparés.

Chacun pour soi est reparti.
Dans l'tourbillon de la vie
Je l'ai revue un soir, hàie, hàie, hàie
Ça fait déjà un fameux bail [2x].

Au son des banjos je l'ai reconnue.
Ce curieux sourire qui m'avait tant plu.
Sa voix si fatale, son beau visage pâle
M'émurent plus que jamais.

Je me suis soûlé en l'écoutant.
L'alcool fait oublier le temps.
Je me suis réveillé en sentant
Des baisers sur mon front brûlant [2x].

On s'est connus, on s'est reconnus.
On s'est perdus de vue, on s'est r'perdus de vue
On s'est retrouvés, on s'est séparés.
Dans le tourbillon de la vie.

On a continué à toumer
Tous les deux enlacés
Tous les deux enlacés.
Puis on s'est réchauffés.

Chacun pour soi est reparti.
Dans l'tourbillon de la vie.
Je l'ai revue un soir ah là là
Elle est retombée dans mes bras.

Quand on s'est connus,
Quand on s'est reconnus,
Pourquoi se perdre de vue,
Se reperdre de vue ?

Quand on s'est retrouvés,
Quand on s'est réchauffés,
Pourquoi se séparer ?

Alors tous deux on est repartis
Dans le tourbillon de la vie
On à continué à tourner
Tous les deux enlacés
Tous les deux enlacés.

Monday, May 12, 2008 | 0 Comments



Sometimes I believe in fate,
But the chances we create,
Always seem to ring more true.
You took a chance on loving me,
I took a chance on loving you.
Katie Melua

Break

Monday, May 12, 2008 | 0 Comments

Tu és parte do meu caminho,
partitura, falésia, canção
és onde os dia começam
és promessa e negação.
Tu és insubstituível,
mesmo que a minha palavra
seja pouco audível,
fica o lugar em que te espero,
fica o quanto te quero,
fica a palavra de despedida,
fica o rasgo, a ferida.
Que não fique apenas dor de tudo o que um dia foi amor.
Distância, tecnicamente falando, é a medida de separação de dois pontos. Mas o que é a distância senão um espaço que impômos a intervalos de nós mesmos? Por vezes temos de nos distanciar para podermos ver melhor, para descobrir outras realidades que não víamos enquanto estavamos em cima da situação. O mesmo acontece com a alma, parece-me. Temos de nos dar ao espaço para a podermos ver com mais claridade. Tal como com as almas dos outros. A distância imposta pelas palavras duras ou a distância imposta pelas palavras que não nos são dirigidas e que desejavamos que fossem. Todas são formas de separar dois pontos. A distância física, dolorosa e insuportável da perda de uma amiga. A distância doce das lembranças. A distância dos sentimentos. A distância das cartas que escrevemos e que guardamos sem nunca enviar... Repito baixinho: "Distância: medida de separação de dois pontos". Como superar as distâncias que não queremos ter? Como superar as distâncias de postura, de identificação, de valores? Como aceitar a alteridade? Como aceitar que o outro é totalmente diferente e independente de nós e da nossa vontade?
Por vezes a identificação é tão forte que confundimos a nossa pele com a de outros que amamos. Confundimos a alma. Confundimos o que somos, confundimos o que queremos ser. E isso inunda-nos de felicidade e de bem querer. Preenche-nos de sentido. Mas outras vezes damo-nos conta que isso invade a nossa privacidade, contraria a nossa forma de viver em algo que ainda não aprendemos a encaixar. Como superar a perda desse sentido?
Essa é uma questão que ainda não consegui resolver.
Aranho de volta dela, enquanto o dia segue, implacável nas suas tarefas de sobrevivência, de suporte vital, de equílibro sustido nas referências comuns, estáveis, básicas da nossa vida.
Por isso vou ali produzir mais um bocado, manter a subsistência, e mais tarde já volto a reflectir nisto. É assim que tentamos arrumar as coisas. Pela lei do menor esforço, asséptico, seguro, higiénico. Porque viver impõe-se.

My Blueberry Nights

Sunday, May 11, 2008 | 0 Comments


A oportunidade de estreia em Hollywood sorriu ao director Kar Wai Wong, muito venerado por filmes como Fa Yeung Nin Wa (In the Mood for Love), Chung Hing Sam Iam (Chungking Express), Happy Together e 2046 (para citar alguns). A estreia dele em Hollywood chama-se My Blueberry Nights e conta com as actuações de Norah Jones, Jude Law, David Strathairn, Natalie Portman e Rachel Weisz.
Para começar o filme traz uma excepcional fotografia, repleta de jogos de côr e sombras, obra de Darius Khondji. Ele que foi director de fotografia de Delicatessen (1991), e é um dos mais renomados do momento. A trilha sonora de My Blueberry Nights foi assinada por Ry Cooder (Paris, Texas). Podem espreitar a banda sonora no site oficial.
A ambientação, assim como a magistral composição de planos, continuam a ser os pontos fortes da obra do director de Hong Kong. Contudo não tem a força simbólica arrebatadoramente misteriosa de 2046, que para mim permanece uma das obras mais marcantes da recente história do cinema. Os diálogos de My Blueberry Nights soam excessivamente graves num filme estruturalmente simples e de metáforas muito evidentes. O personagem de Norah Jones, após uma ruptura sentimental, empreende uma viagem em que conhece pessoas e histórias que marcarão sua vida, ajudando-a colocar em perspectiva a sua própria dor e perda. Mas esta não é uma história de viagens, mas sim de distâncias.
No entanto, apesar de a cantora realizar um excelente trabalho de estreia como actriz, as histórias secundárias acabam por se impôr à história principal. Um motivo, talvez, seja a presença de actores como Natalie Portman, Strathairn e Rachel Weisz, que acabam por se destacar em detrimento da trama. Deliciosa e irónica é a metáfora das tartes que vão ficando para o final do dia intocadas, não por não serem boas, mas porque as escolhas são sempre outras. A personagem de Norah Jones é um pouco assim, a tarte que sobra depois da escolha... o mesmo se aplicando ao seu desempenho ainda um pouco imberbe perante um quadro de honra de actores de mão cheia. Contudo a história é bonita, reveladora na descoberta dos problemas alheios, os seus amores e desamores, das distâncias que impômos para reencontrarmos a nossa própria presença nos outros.
Uma ovação de pé para o grande veterano David Strathairn que mostra porque é um grande actor e imprime o tom exacto da sua dor e falta de perspectiva em cada fala, para mim a melhor interpretação deste filme.
A busca constante de Wong pela intimidade, pelos detalhes normalmente esquecidos das situações, é muito catita. Na realidade esse clima intimista é uma das suas marcas registadas.

Por todos estes motivos e ainda mais o de ter um dos beijos mais bonitos e estudados do cinema, este é um filme a não perder, a degustar e lamber o lábio, como a mais deliciosa tarte da vitrina.
Espreitem o site oficial aqui.

Domingo à tarde

Sunday, May 11, 2008 | 0 Comments

Ao domingo o dia corre mais devagar, o ar é morno, o sol preguiça nos nossos lençóis.

Ao domingo abro as portadas da varanda e danço descalça em bicos de pés.

Ao domingo o teu bom dia sabe a algodão doce. Ao domingo podias partir, mas hoje partimos juntos.

Ao domingo fazemos um almoço de família, cedemos a todos os caprichos, com um sorriso traquina. Cozinhamos de maneira diferente, fingimos que não sabemos para que a mãe nos venha ensinar toda contente.

Ao domingo a casa cheira a bolo de ananás acabadinho de fazer e sabe bem, muito bem estar em casa.

The End of the World

Sunday, May 11, 2008 | 0 Comments



Why does the sun go on shining? Why does the sea rush to shore?
Dont they know it's the end of the world, 'cause you don't love me anymore?
Why do the birds go on singing? Why do the stars glow above?
Don't they know it's the end of the world, it ended when I lost your love
I wake up in the morning and I wonder, why ev'rything is the same as it was
I can't understand, no, I can't understand, how life goes on the way it does!
Why does my heart go on beating? Why do these eyes of mine cry?
Don't they know it's the end of the world? It ended when you said goodbye

Don't they know It's the end of the world? It ended when you said goodbye

Porque é que os rios continuam a cruzar mansos o rio?
Porque é que os girassóis continuam a rir ao sol?
Porque é que nada parou agora que o mundo acabou
no momento em que dissemos adeus?

4 minutes

Sunday, May 11, 2008 | 0 Comments



Porque todo o tempo é pouco...

Sol e Sal

Saturday, May 10, 2008 | 0 Comments


















A tua pele sabe a sol e sabe a sal, tem o perfume dos areais batidos pelo vento e pela espuma da maré.
O teu corpo é como um veleiro de madeira robusta, destemina que se atravessa nos oceanos como se fosse uma ponte para o sonho.
Os teus braços são mastros que me empurram sonho a dentro, ternos e robustos. O teu amor sabe a mar. Ao verão sem fim, às férias, à fuga adolescente e apaixonada. Quando chego apetece-me deitar ao teu lado, sob este sol morno e adormecer. O teu sal dá-me sabor.


I'll dive deep, I have fallen all the way,
Happily there's no escape, surrender to your heart,
Giving in to all of this, fascinated by your kiss,
I'm floating in your arms, take your time,
just unwind, Ooh, I wanna breathe you in,
A little while to ease your mind, you're the world I'm living in.
Precious time with you, Diving in the blue,
We are riding on the waves, These are loving days,
Loving days with you, Fantasy, feel it rushing over me,
Nowhere else I want to be, My love is by my side,
For a moment you and me, holding on to ecstacy
Give us all day and night.

Mon Cabaret

Friday, May 09, 2008 | 0 Comments



Sofia Essaidi, Mon Cabaret
Abro os olhos e o eléctrico soa a campainha mansa por baixo da minha janela, o sol espreita envergonhado e amorna a parede do quarto. Isto de viver Lisboa é assim mesmo, entra por nós adentro mal acordamos. Sinto o teu cheiro ainda na almofada e abraço-o um pouco mais enquanto espero o roçar das pantufinhas da gatinha na porta. Estranho como sabe sempre quando acordo, mesmo que não emita um som.
Quero que este dia que começa seja melhor... que o cinzento que ensabou os dias se dilua em céu límpido e revele uma manhã diferente de mim, igual a mim de outros dias ensolarados e leves. Por vezes parece que o mar inteiro se entornou dentro de nós e que não conseguimos vir ao de cima. Hoje o acordar foi distraído, casual, sem olhos doridos ou corpo dormente. Como deve ser. Já cá venho... depois de uma boa taça de cereais e das notícias da manhã :)

Lollypop day!!!!

Friday, May 09, 2008 | 0 Comments

Healing Jukebox

Thursday, May 08, 2008 | 1 Comments


Susana Félix - Flutuo

Hoje eu vou fingir que não vou voltar, despeço-me do que mais quero. Só para não te ouvir dizer que as coisas vão mudar amanhã, amanhã...Hoje eu vou fugir para não me dar à vontade de ser tua...Só para não me ouvir dizer que as coisas vão mudar amanhã, amanhã, amanhã
Flutuo...


Susana Félix - (bem) Na minha mão

Enquanto vergo, não parto. Enquanto choro, não seco. Enquanto vivo, não corro, à procura do que é certo...

Healing Notes

Thursday, May 08, 2008 | 0 Comments

Há uma música que sempre teve a capacidade de me acalmar nos momentos mais difíceis... a primeira vez que a ouvi foi numa caixinha de música que pertencia a uma pessoa muito especial da minha infância. Tinha eu uns 4 anos e tinha caído e esfolado os joelhos...e ela disse-me, "Abre princesa...olha, esta passa a ser a tua música" e sorriu, como só ela sabia sorrir, como uma curandeira mágica da alma.
Hoje deixo aqui a caixinha aberta a tocar para curar outras dores menos visíveis e como oferta a outras pessoas especiais, pintada pelas mãos de Monet, em toda a sua tranquilidade e beleza. Para saberem mais sobre esta lindíssima peça de arte, vejam aqui.


Gabriel Fauré, Pavane, Op. 50

A night to remember...

Thursday, May 08, 2008 | 0 Comments

My First Goodbye

Wednesday, May 07, 2008 | 0 Comments


Há palavras que arrancam uma parte de nós ao serem ditas...

... adeus é uma delas.

Les Mots

Wednesday, May 07, 2008 | 0 Comments

Fixement, le ciel se tord
Quand la bouche engendre un mot
Là, je donnerais ma vie pour t'entendre
Te dire les mots les plus tendres
When all becomes all alone
I'd break my life for a song
And two lives, that's to tomorrow's smile
I know, I will say goodbye
But a fraction of this life
I will give anything, anytime
L'univers a ses mystères
Les mots sont nos vies
We could kill a life with words
Soul, how would it feel
Si nos vies sont si fragiles
Words are mysteries
Les mots, les sentiments
Les mots d'amour, un temple
If I swept the world away
What could touch the universe
I would tell you how the sun rose high
We could with a word become one
Et pour tous ces mots qui blessent
Il y a ceux qui nous caressent
Qui illuminent, qui touchent l'infini
Même si le néant existe
For a fraction on this life
I will give anything, anytime
L'univers a ses
mots sont nos vies
We could kill a life with words
Soul, how would it feel
Si nos vies sont si fragiles
Words are mysteries
Les mots, les sentiments
Les mots d'amour, un temple

Recuperei este post que aqui coloquei há mais de 2 anos...
Porque as palavras são tantas vezes usadas de forma leviana e gratuita, como armas de arremesso ao outro. Fazer da aprendizagem do uso da palavra um templo é um mistério que cada um é chamado a descobrir. O seu tempo e o seu uso, a sua responsabilidade e efeito que produzimos ao dizer algo não se compadece com a expressão "palavras leva-as o vento" como popularmente se diz. O problema é que o vento nada leva das palavras, porque se entranham na pele, pelos olhos e na mente... e mesmo passados tantos anos, quantos de nós não nos recordamos daquelas palavras exactas que nos marcaram para sempre. We could kill a life with words...

Cinemania em dia!

Wednesday, May 07, 2008 | 0 Comments

A Última Cartada - 21
Realizado por Robert Luketic
Com Jim Sturgess, Kevin Spacey, Kate Bosworth, Aaron Yoo
Baseado no famoso livro de Ben Mezrich “Bringing Down the House: The Inside Story of Six M.I.T. Students Who Took Vegas for Millions” , “21” é um filme que retrata o luxuoso mundo do Jogo de Las Vegas e como é que é possível alguém enganar o engenhoso sistema lá montado. Uma obra que apesar de medíocre, conseguiu estar duas semanas seguidas no topo do Box-Office americano.
A história do filme centra-se em Ben Campbell (Jim Sturgess) um tímido mas brilhante estudante do MIT. Sem dinheiro para pagar as propinas escolares, é recrutado para integrar o grupo dos mais talentosos estudantes da escola, que todos os fins-de-semana vão a Las Vegas, aumentando em grande escala as probabilidades de ganhar no Blackjack. Contam ainda com o seu professor de matemática (e génio da estatística) Micky Rosa (Kevin Spacey) como líder. O resto é a história do costume: embora a contagem de cartas não seja ilegal, o risco é cada vez mais elevado e o grande desafio prende-se agora com, não só manter a contagem correcta, mas também, enganar o chefe de segurança dos casinos: Cole Williams (Laurence Fishburne).

Robert Luketic (Legally Blonde, Monster in Law) tem com “21” o seu primeiro grande trabalho como realizador, pelo menos o mais sério, contudo não se conseguiu distanciar da realização puramente comercial que tinha efectuado até então. Efectua um trabalho muito pouco ambicioso e demasiado cinzento que contrasta com a capacidade criativa da ideia original, com um pouco mais de aprofundamento e com um maior cuidado no tratamento da história talvez o resultado final tivesse sido diferente. O filme torna-se lento, previsível, monótono e aborrecido.
A temática do jogo é sempre interessante, contendo muitos aspectos obscuros que poderiam atiçar facilmente a curiosidade do espectador. “21” limita-se ao mais básico e ao mais falado, teria sido interessante explorar outras vias que raramente são abordadas em outros filmes ou séries televisivas. Não li o livro de Mezrich, apenas li alguns comentários de pessoas que já o leram, contudo fiquei com a ideia que o livro entra por caminhos mais ambiciosos e mediáticos do que é abordado no filme.
Kevin Spacey é a grande figura do elenco, é um actor muito profissional e com um grande carisma e portanto o papel de mentor assenta-lhe muito bem, dando classe, ainda que pouco trabalhada. Jim Strugess, é a cara principal do filme, uma jovem estrela que fez o que tinha a fazer. Só mesmo o elenco salva “21”, com uma realização fraca e um argumento pouco ambicioso, o filme oferece um entretenimento de fraca qualidade que só deverá agradar aos fanáticos de jogos de cartas. Séries Televisivas como “CSI” e “Las Vegas” já apresentaram, em quarenta minutos, histórias mais ambiciosas e interessantes do que “21” apresentou em duas horas.
We Own the Night
Realizado por James Gray
Com: Robert Duvall, Mark Wahlberg, Joaquin Phoenix, Eva Mendes
Bobby Green, para escapar à família e à sua tradição de defensores da lei, renunciou ao seu nome, perseguindo as suas ambições como dono de uma discoteca em Brooklyn. Mas enquanto ‘fecha os olhos’ aos traficantes de droga que o rodeiam, vê-se frente a frente com a família que abandonou, quando o seu irmão e o seu pai investigam a sua discoteca.
Como já se começa a ver que é o seu estilo, Gray volta a combinar o melodrama familiar com a intriga policial. Tudo com um muito bem urdido argumento, excelente trabalho dos actores a defenderem sólidos personagens (só é pena que Mendes se fica pela mera presença decorativa) e uma encenação que remete para os melhores policiais dos anos 70. O elemento desestabilizador no filme é `Bobby`, que, vivendo no limiar de dois universos, é o órfão e o apátrida; o problema e a solução de "We Own the Night". A complexidade da personagem interpretada por Joaquin Phoenix é um dos elementos que fazem desta subvalorizada obra de Gray muito mais do que um produto de um realizador deslumbrado, "agarrado" às suas próprias idolatrias. É "um dos", porque, sejamos justos, "We Own the Night" não precisava de muito mais para ser um grande filme do que aquele momento magnificamente filmado em que `Bobby` regressa para os braços da sua namorada, depois de ter visto o seu irmão desfigurado na cama do hospital. Ou aqueles minutos em que Gray cria uma das melhores sequências de perseguição automóvel na história recente: real e siderante como todo o filme.
Só é pena que Gray ainda não tenha recebido o apoio de um grande estúdio, apesar dos actores da “primeira liga” com quem tem trabalhado. Quem sabe no próximo… Chega tarde (é de 2007), mas é um dos melhores de 2008.

Notícias boas:
Peter Jackson realizou a trilogia “Senhor dos Anéis” mas não irá realizar os dois filmes de “Hobbit”, mais uma história escrita por JRR Tolkien e que cronologicamente antecede a acção de Senhor dos Anéis. O realizador escolhido pela “New Line”, estúdio responsável pelo filme, foi o mexicano Guillermo del Toro, um profissional igualmente experiente que já deu provas de qualidade com grandes produções no passado. O lançamento do primeiro filme de “Hobbit” está previsto para 2010 o que indica que o anúncio do elenco do filme esteja para breve.
in Portal de Cinema :)

Jazza-Me Muito...

Wednesday, May 07, 2008 | 0 Comments

Um dos primeiros músicos de jazz portugueses a atravessar o Atlântico para estudar nos Estados Unidos, na década de 80: o guitarrista Pedro Madaleno foi aluno de Zé Eduardo no Hot Clube e começou a dar aulas na Escola de Jazz Luís Villas-Boas em 1990. Tem 4 discos editados, Fast Living, Earth Talk, Underpressure e Earth Talk 2 (The Sound of Places), produzidos entre 2002 e 2004, e mais 4 por gravar.
Entre 8 e 10 de Maio apresenta no Hot Clube o seu novo projecto, Dissidentes, com Miguel Amado e Alexandre Frazão.

Arrastão do Jazza-me Muito

Heroes

Tuesday, May 06, 2008 | 0 Comments




















Iron Man é um dos melhores filmes que vi nos últimos tempos, engenhoso, bem disposto, recheado de acção e de tecnologia de ponta. Não percam porque vale mesmo a pena.

Os meus heróis não têm armadura de ferro, nem poderes especiais, não voam, não têm armas de fogo, os meus heróis não evitam guerras, nem salvam vidas, nem evitam catástrofes naturais. Os meus heróis são gente, que ama, que tem defeitos, que ri e partilha o riso, que aprende e se deixa aprender. Os meus heróis abraçam-me de noite para me proteger e dão-me a mão no banco de trás do carro, por motivo nenhum, apenas por carinho, apenas para saber que estão ali. Os meus heróis vestem pijama, vêm tv, são simples como eu e tu, não me pedem nada, não escondem a felicidade, são sem reservas, são com tudo o que têm. São heróis que fazem da minha vida um lugar único e especial.

da dor, da perda, da pausa
do medo, do tremor, do anseio
da cadência, da dúvida, da ausência
do pânico, do desespero, do engano
da saudade, da espera, da desilusão
do escuro, do silêncio, do grito
da morte, da agonia, da mentira
da esperança, da força, da cura
no futuro, no amor, na vida.

Acontece - LeCool Magazine

Tuesday, May 06, 2008 | 0 Comments


Não percam os eventos desta semana. Há frescas e boas... notícias! :)

Tudo o que há para saber na LeCool Magazine!

NY ADTeam

Tuesday, May 06, 2008 | 1 Comments


















Mexicanos, madrilenos, portugueses, americanos...
Think Global Act Local
O que sempre procuramos... foi viver cada dia por si mesmo, sem grandes pressas nem grandes calmas... mas sempre como se fosse o último. Somos demasiado intensos por vezes, meu amor. Acreditamos piamente na força dos nossos punhos e na destreza do nosso pensamento. Já tantas vezes recomeçamos juntos onde os outros apenas viam destruição. Tantas vezes erguemos do chão o que parecia já não poder andar nem suster-se. Tantas vezes já acreditámos e nos desenganámos. Tantas vezes o desgosto se apoderou dos nossos olhos como um mar galopante incontido. Mas sempre mantivemos o rumo, o nosso. Feito de fraqueza e de fracasso, feito de perseverança e de esforço, feito de confiança e de tolerância. Feito da tua obstinação e da minha tranquilidade.
Cada vez que repensamos tudo, cada vez que nos abrimos aos outros, descobrimos novas janelas de existência. Espreitamos por elas e assustamo-nos perante os abismos de desconhecimento que nos rodeiam, mas temos sempre uma constante imutável: nós.
Não esperamos pela desgraça nem pela perda, não antecipamos o sofrimento. Não é assim que nós vivemos. Nós vivemos no pressuposto do presente, no pressuposto de que sempre nos teremos um ou outro. Isso não é um fardo para nós, tal como não é um fardo sabermo-nos um dia um sem o outro. Vivemos cada dia assim... sem grandes calmas ou pressas. Quando esse dia chegar, re-avaliamos.
O nosso amor de sempre tem outras cores agora, sabores exóticos de outras vivências.
O nosso amor de sempre terá outros contornos no futuro, feitos de outras paragens, viagens das nossas almas a outras, viagens de nós mesmos aos nossos receios mais profundos.
Nós que nunca quisemos ser felizes, pois só da falha advém a busca.
Na próxima paragem fazemos uma pausa, pode ser?

Fui Feliz Aqui

Monday, May 05, 2008 | 0 Comments



Strawberries cherries and an angel's kiss in spring
My summer wine is really made from all these things

I walked in town on silver spurs that jingled too
A song that I had only sang to just a few
She saw my silver spurs and said let pass some time
And I will give to you summer wine

Oohh-oh summer wine

Strawberries cherries and an angel's kiss in spring
My summer wine is really made from all these things
Take off your silver spurs and help me pass the time
And I will give to you summer wine

Oohh-oh summer wine

My eyes grew heavy and my lips they could not speak
I tried to get up but I couldn't find my feet
She reassured me with an unfamilliar line
And then she gave to me more summer wine

Oohh-oh summer wine

Strawberries cherries and an angel's kiss in spring
My summer wine is really made from all these things
Take off your silver spurs and help me pass the time
And I will give to you summer wine

Oohh-oh summer wine

When I woke up the sun was shining in my eyes
My silver spurs were gone my head felt twice its size
She took my silver spurs a dollar and a dime
And left me cravin' for more summer wine

Oohh-oh summer wine

Strawberries cherries and an angel's kiss in spring
My summer wine is really made from all these things
Take off those silver spurs and help me pass the time
And I will give to you my summer wine

Oohh-oh summer wine
O Butterflies & Fairies até hoje sempre teve os seus posts publicados indiferenciadamente pelas duas autoras do blog. Agora que estamos quase a atingir os 1000 posts publicados passaremos a aceder e a publicar os nossos posts individualmente, com as identidades Mei e Chihiro, respectivamente. Esperamos que continuem a gostar de visitar este nosso cantinho alado feito dos fios invísiveis que os dias tecem.

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Mei and Arawn