Fecha os olhos e sonha, Enquanto eu velo. Procuro nos teus sonhos quem ponha A argola, o laço, o elo, Que te prenda para sempre a mim Que não te deixe fugir Que faça dos dois um, assim... Para não teres nunca vontade de partir. Não abras os olhos agora...
Um dos filmes mais brilhantes a nível de conteúdo que vi nos ultimos tempos. O argumento consiste numa poderosa combinação do diálogo e história de vários indivíduos apanhados nas várias facetas de uma guerra. Desenrolando-se em tempo real, o filme utiliza eventos desconhecidos nos bastidores de um único dia para juntar os pontos e revelar como um político, sedento de poder age arrojadamente em Washington; uma jornalista, que procura de uma notícia exclusiva debaixo de uma pressão intensa; e dois bravos soldados, enviados numa missão perigosa e secreta, estão conectados a um jovem homem que se encontra no limiar de perceber o verdadeiro poder da liberdade, dos ideais e do compromisso. A história acontece em três frentes igualmente tensas e emocionais, cada uma com consideráveis objectivos pessoais.
Uma reflexão provocadora sobre os bastidores dos EUA, que põe a nú a teia de relações que sustentam e justificam a guerra no médio oriente.
Life is not measured by the number of breaths we take, but by the moments that take our breath away.
O arrebatamento não tem de ser um momento extraordinário, intenso ou cheio de adrenalina, não tem de ser vivido a mil à hora, pode ser apenas o nosso gelado favorito no sítio do costume, num dia banal, sem nada assinalar apenas o passar do eléctrico do outro lado da vidraça e o nosso sorriso cúmplice.
No Natal dos hospitais que agora passou a circo? Nos Programas da manhã execráveis com Goucha vestido de Pai Natal (esta contaram-me que eu não tenho TV)? Nas filhós gordurosas a contribuir para mais uma bala na pistola da obesidade Na Publicidade a tudo? Na Gente aos empurrões no supermercado? Na compra de comida como se viesse aí uma era nuclear? No dinheiro que roda a rodos nas caixas registadoras? No sentimento de em vazio dos que não podem gastar ou não têm a quem dar? Na árvore de Natal de plástico made in China? Nas luzes de Natal a tremeluzir em dias de tempestade como hoje, como se fossemos mais humanos Ah, e a música nos altifalantes, ding dong dlong, a inundar todas as ruas onde antes havia silêncio.
ou talvez não.... talvez esteja...
Na generosidade de quem compra mesmo não podendo para ver nascer um sorriso na face de quem ama; Nas filhós feitas pelos avós com todo o ritual do alguidar de barro, do envolver na manta, da espera; Na publicidade alguma bem parva que nos faz rir e a outra com dicas giras para seduzir o nosso já amante em brincadeiras cumplices; Na gente apressadota no supermercado a quem podemos indiscretamente escutar as conversas e desumbigar percebendo que vai na cabeça dos nossos conterrâneos; Na compra de petiscos escolhendo cada iguaria como se fosse uma arte, porque quando é para quem se ama tudo tem que ser perfeito; No dinheiro a entrar nas veias do sistema porque o capitalismo precisa e o teu e o meu posto de trabalho só existem por isso; No preenchimento do vazio quando se descobre que há sempre uma maneira de dar e há sempre a quem amar - quem tiver por aí a auto-deprimir-se experimente a bolsa de voluntariado. Eu aderi o ano passado e deixei de me armar em pseudo-deprimida e fui ajudar quem precisa, é só uma sugestão saudavelzita. Mais vale uma árvore made in China reciclavel e usavel por uns 50 natais do que andar a abater as poucas que já temos. Só uma perguntinha quantos de vocês é que já plantaram uma árvore? Só para informar que também há voluntariado para isto - O planeta agradece! Não procuramos todos a luz? As de Natal são só mais criativas que as outras. Na música de Natal que nos faz cantarolar como se fossemos para uma festa
p.s - Não consegui rebater os shows televisivos e o mau gosto do Goucha, se calhar é por não ter Tv...
Dias frios Marasmo do Sofá Cadeirismo Barriguinha de abade Celulite e renine Constipações Traumatismo Televisivo Falta do que fazer Reumatismo e outros ismos
Não é banha da cobra, mas tem igualmente tantos benefícios. Uma palavra: DESPORTOOOOOOOO
Numa inesperada ingressão fora da colmeia, Barry um jovem abelha idealista apaixona-se por Vanessa, uma florista de Nova Iorque. À medida que a sua relação floresce, os olhos de Barry abrem-se para o mundo dos humanos e ele rapidamente descobre que as pessoas têm uma papel decisivo no consumo de mel em larga escala. Armado com esta informação, Barry decide processar a raça humana por roubar o mel às abelhas. Como resultado, há toda uma perturbação no ecosistema que leva a que tanto humanos como abelhas se vêem atingidos. A jovem percebe então que a anarquia não é sinónimo de felicidade nem de liberdade, levando a uma apatia geral.
É um filme suavemente moralista feito para miúdos e graúdos, simpático (ainda mais com a voz do Markl) mas não é imperdível. Se tiverem na dúvida munam-se de um belo pacote de pipocas ou peçam uma criança emprestada e estão mais que apetrechados.
Ofereceram-me uma sala inteira, novinha em folha para novas aventuras e travessuras, cada objecto arrumado com todo o carinho, peças diferentes, retalhos de viagens e achados, livros, muitos livros desfolhados uma e outra vez, um recanto para petiscar que veio de outras paragens herdado como quem herda o vestido da irmã mais velha que deixou de lhe servir e a nós dá um toquezinho empertigado de estar mais crescidota. Um cantinho para ler perfeito para espreguiçar, outro para estudar ou navegar pela enormidade da internet que nos traz tudo porta dentro.
O meu presente este Natal é único, feito com as mãos, com dedicação e com muito amor. Não se encontra nas lojas, não se vende, nem é replicável...o meu presente és tu! Amo-te muito.
Não me manietei. Dei-me totalmente e fui. Aos deleites, que metade reais, metade volteantes dentro da minha cabeça estavam, fui para dentro da noite iluminada. E bebi dos vinhos fortes, tal como bebem os denodados de prazer.
Artigo 3.º Todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal. (in Carta Internacional dos Direitos Humanos - Declaração Universal dos Direitos Humanos)
Indivíduo - "que não está dividido", sinónimo de indiviso ou de uno
Direito - "arte do meu e do teu (...)"
Vida - do latim "vita". Existência.
Liberdade - do grego eleutheria. liberdade da escravidão, independência, ausência de comedimento, negação de controle ou domínio, liberdade de acesso.
Segurança - "sem preocupações", "ocupar-se de si mesmo" (se + cura), "um mal a evitar".
Não teremos que aprender a ser unos, para poder ensinar a importância de estarmos em nós?Não teremos que aprender a arte do meu e do teu para a ensinar? Saberemos nós o verdadeiro significado da Existência? Saberemos nós dizer não? Sabemos ocuparmo-nos de nós mesmos para podermos ocupar-nos do outro? Terão todos os seres humanos acesso pleno a este direito? Quem ensina a activar o potencial de decisão em todos nós e o poder que esse ensinamento por si só abarca? É da nossa responsabilidade a liberdade e a vivência em comunidade. É da nossa responsabilidade não reagir e fechar os olhos ao que incomoda. É da nossa responsabilidade dar a mão ao próximo. A arte do meu e do teu espaço, a arte da minha e da tua existência, a arte da nossa consciência colectiva é minha e tua também.
"Os regimes que reprimem a liberdade da palavra, por se incomodarem com a verdade que ela difunde, fazem como as crianças que fecham os olhos para não serem vistas." Luwding Borne Arrastão do Neptunices http://neptunices.blogspot.com
No Rossio alguém deixou cair palavra amor. Amo-te Lisboa. O teu corpo feito de ruas, varandas e recantos. O teu véu liquido. A tua luz, como se abrisses mais os meus olhos. A maneira como te moves e os teus passos me desinquietam.
Há quem lhe chame gripe, eu chamo-lhe tortura. Doi-me o corpo todo, tenho a cabeça a explodir e estou toda entupida. Só me apetece fazer birra como os miúdos pequenos.
Os maiores talentos da comédia britânica juntam-se para prestar uma entusiasmada mas ácida homenagem aos blockbusters americanos, com a saga do polícia Nicholas Angel (Simon Pegg), considerado pelos seus superiores demasiado bom para a cidade - sendo recambiado para a esquadra de uma aldeia da Inglaterra profunda. Para os verdadeiros amantes de acçao desmiolada, desconstrutiva de todos os clichés de aquém e além Hollywood, esta é uma comédia à la brittcom a não perder!
Ora cá está mais um belíssimo exemplo de excelente cinema em versão reguila. Mais uma vez o desconstrutivismo dos clichés, o delicioso jogo que faz comichão na parte de trás do cérebro. Um cocktail de gambas com cenas hilariantes de acção em que um herói à Bugs Bunny - Clive Owen - mata à cajadada de cenoura e valentes pistolões, os malfeitores. Onde Mónica Belluci, sempre de corpete e saltos altos, faz juz à fantástica fama de femme fatal. A destruição maciça que este filme consegue chega ao cerne da incoerência da maravilhosa terra das oportunidades: os maluquinhos das armas, os caçadores, os obesos chatos que fazem barulho com palhinhas, os maus condutores que não piscam. E sai-se da sala de cinema com a sensação de ajuste de contas, de cruzada por todos aqueles que um dia também gostavam de ser uma action figure, mas sem grande jeitinho para isso. Um aplauso de pé para o grande super-vilão Paul Giamatti - lembram-se - era o igualmente grande Harvey Pekar de American Splendor, representante dos coninhas de arma na mão e que, nos intervalos dos tiroteios, liga para a mulher a avisar que é capaz de chegar mais tarde. Uma ovação das grandes, das de fazer doer as palmas das mãos!
Baseado na sequela de jogos no topo das tabelas de vendas, vencedor de prémios, o Hitman (Tim Olyphant), apenas conhecido por Agente 47, é um assassino geneticamente desenhado que trabalha para uma misteriosa organização, chamada A Agência. As suas marcas são a delicadeza letal, a sua precisão inabalável e o orgulho no seu trabalho, mas vai ter problemas que cheguem quando a Agência decide limpar-lhe o sebo. Junta-se ao bolo o agente da Interpol que o persegue há anos e, como não podia deixar de ser, uma mulher linda de morrer para o tentar. De repente a exactidão da sua conduta vê-se ameaçada: os inesperados pesos na sua consciência e emoções desconhecidas instigadas pela misteriosa Nika. Um filme cheio de acção e muita cacetada, mas bem feito, com ritmo e interpretações razoáveis.
Aos 243 anos de idade, o excêntrico dono da mais fantástica loja de brinquedos do mundo (Dustin Hoffman) decide reformar-se e passar o negócio para a sua jovem e insegura gerente (Natalie Portman). Um filme mágico, cheio de bons sentimentos, de crianças especiais e que nem são chatas nem nada. O cenário da loja é de tirar a respiração, as animações são bonitas e o gigantesco Dustin Hoffman está perfeito. Um filme fantasista para quem acredita que a magia ainda comanda as coisas belas da vida. Não é genial, mas é a não perder, pelo sorriso nos lábios que deixa.
Bússola Dourada http://www.goldencompassmovie.com/Ver o trailer Este filme tem tudo! É como na farmácia! E eu gosto! Isto não é um filme, são dois ou três. Ou pelo menos um dia destes vai ser. Cenários de uma beleza estonteante, efeitos de animação digital perfeitos, lutas titânicas entre ursos polares falantes. Bruxas como senhoras dos céus, Gyptians nobres como viajantes dos mares, um mundo alternativo onde a alma de cada um é manifestada por um animal indissociável da pessoa. A heroína da história é uma miúda - Lyra - corajosa e frágil, numa interpretação perfeita de Dakota Blue Richards. Temos ainda Nicole Kidman e o oo7 Daniel Craig, para embelezar mais o ecrãn. Um história emocionante, à maneira de Never Ending Story, que nos cola à cadeira e que nos faz sentir miúdos de novo. Argumento inteligente e audaz, que junta lendas antigas e referências culturais tão diversas e ricas que parece estarmos dentro de um caldeirão da história ancestral dos primórdios celtas. Esta líndissima obra é baseada na trilogia fantasista His Dark Materials de Philip Pullman, escritor inglês e realizada por Chris Weitz (nomeado para Óscar da Academia). Esperemos pela sequela, com muita - imensa - ansiedade.
Uma dica: visitem o site, está lindíssimo e embora seja um pouco lento vale a pena, e podem inclusive conhecer o vosso demónio! Ora cá está o meu:
Podem não só corrigir o meu, como encontrar o vosso! Muito engenhoso.
O som irrequieto dos consagrados Cool Hipnoise seguidos de DJ Andy – já com presença assídua no Lux opArt e Fluid, chega mais uma vez ao Music Box, espaço de referência na noite lisboeta. Aguarda-nos um encontro entre grandes músicos numa viagem do soul ao balanço do jazz e do funk passando pelos ritmos quentes do reggae. Um concerto que será marcado por uma sonoridade urbana, reinventada a cada ano que passa do percurso dos Cool Hipnoise – confirmando-se como um dos melhores projectos de música portuguesa do momento. Uma noite que se prolonga com DJ Andy contagiando a pista até de madrugada. 5 de Dezembro, pelas 23 horas data uma noite especial em que boa música, irreverência e dança se juntam a uma causa solidária – o Lançamento de uma Campanha de Natal de angariação de fundos promovida pelo Instituto de Solidariedade e Cooperação Universitária. Esta campanha conhecida pelo nome "Quanto tempo falta para um mundo melhor?" tem como missão a venda de 1000 relógios cujas receitas revertem directamente para projectos de cooperação nos Palop, baptizados pelo nome Nô Djunta Mon. Esta campanha tem como missão a venda de 1000 relógios cujas receitas revertem para projectos de cooperação para o desenvolvimento nos Palop nas àreas da educação e da saúde nas àreas da: promoção da língua portuguesa; criação de bibliotecas; formação de jovens; formação de professores; promoção da mulher; microcrédito; combate à subnutrição infantil; sensibilização para os direitos humanos
Os últimos posts têm sido leves ou simples, colagens da realidade, comentários fáceis a isto ou aquilo. Hoje apeteceu-me escrever-te como às vezes fazia num papel, num postal, num guardanapo de uma das nossas muitas incursões no mundo dos paladares. Não é muito cedo nem muito tarde, é quase Inverno e faz frio. Enrosco-me mais nas mantas, como um gato, como tu, e sorrio. Penso nos últimos tempos, na rodaviva, nas coisas simples, como o desconsolo de tomar banho de água quase fria no ginásio, como acordar mais cedo com o despertador para ir fazer qualquer coisa urgente, como dar a volta para te apanhar, como tomar o pequeno-almoço no parapeito da cozinha para apanhar o sol da manhã. E os jantares? Ah! os jantares! O belo do vinho verde, o riso, largo generoso, os olhares cúmplices, cansados por vezes, atrevidos, o dizer tudo ou mesmo nada. Ser livre de cair de sono nos teus braços sem desculpas, de dar-mos a mão porque apetece, de ser vulgar e achar nisso todo o encanto das noites de glamour. Dou por mim a lavar a louça, depois de um dos nossos repastos com atum e a parar para ir ao frigorifico ver se não há tupperwares com um restinho de comida já esquecida, sei há, encontro um. Deito os restos no lixo. Como seria difícil de explicar a um herói dos filmes de aventuras ou a um simples traseunte de metro que saber coisas simples como esta é igual a um tesouro ou a um segredo. Por isso já não explico, guardo para mim, para ti e para todos amantes como nós.
Nos próximos dez anos morrerão cerca de 388 milhões de pessoas devido a doenças não transmissíveis, afirmam 155 peritos em saúde, de 55 países, num artigo publicado na revista “Nature”, no qual apresentaram um plano de vinte pontos para evitar, até 2015, pelo menos 36 milhões de mortes prematuras causadas por maus hábitos de vida, como a obesidade, o sedentarismo e o tabaco. Doenças passíveis de prevenção, como por exemplo problemas cardiovasculares, diabetes tipo 2, afecções pulmonares e alguns tipos de cancro causam 60 por cento das mortes a nível mundial e são responsáveis por 40 por cento das mortes prematuras. E oito em cada dez dessas mortes ocorrerão em países com rendimentos médios ou baixos.
A companhia de circo moderno canadiana Cirque du Soleil estreia hoje, em Lisboa, "Delirium", um espectáculo multidisciplinar de música, dança, imagem e artes circenses."Delirium" estreará no Pavilhão Atlântico, sob os nossos olhos curiosos. A lotação de sete mil lugares dado será pouca para o espectáculo foi criado por Michel Lemieux e Victor Pilon e apresenta em palco 36 artistas, entre bailarinos, cantores, músicos, acrobatas e actores, combinando artes circenses, projecções multimédia, dança, acrobacia e música. "Delirium", que inclui mais de uma centena de pessoas, entre artistas e pessoal técnico, estará em digressão pela Europa a partir de meados de Setembro.
«Ni trapos ni potingues ni perfumes caros. Sonreír y mirar a los ojos son la receta infalible en el cortejo amoroso. Lo dice un ambicioso estudio de psicólogos dirigido a determinar qué es lo que hace que nos guste más un rostro que otro y hasta qué punto eso influye en nuestras preferencias sexuales. Y parece que influye. Las conclusiones del estudio –llevado a cabo por científicos de las universidades escocesas de Stirling y Aberdeen– reflejan que es más probable que una persona nos parezca atractiva si sonríe y si nos mira a los ojos. No importa que sea más o menos agraciada. Estos dos factores se llevan la palma de la seducción.»
"Clive Owen interpreta o papel de Mr. Smith, o homem mais duro e furioso ao cimo da Terra, a quem é confiada a coisa mais inocente que pode haver…uma criança recém nascida. Quando Smith entrega o bebé no meio de um tiroteio, percebe rapidamente que a criança é o principal alvo de uma obscura organização, que enviou uma equipa de misteriosos e intermináveis assaltantes, chefiados por Hertz (Paul Giamatti), para apagar todos os traços da existência do bebé. No meio de uma chuva de balas e enfrentando todo o tipo de armas que é concebível, Smith faz dupla com uma prostituta chamada DQ (Monica Bellucci), para descobrir as razões misteriosas que levam a que a vida do bebé esteja tão ameaçada. Toda a gente o quer ver morto. A grande questão é: porquê?"
Um filme recheado de acção hilariante, adrenalina e cenas muito bem conseguidas com uma banda sonora do melhor
Numa época em que a Terra vive coberta pelas trevas, Beowulf, um poderoso e corajoso guerreiro, trava uma heróica batalha épica que imortalizará o seu nome. Contudo na luta pela glória, outra maldição se levanta...
Um filme fantástico, trabalhado em cada cena ao ínfimo pormenor estético. Esta adaptação do mais antigo e conhecido escrito em língua inglesa, que foi uma inspiração capital para a obra de J.R.R. Tolkien, está recheado de pequenas delícias visuais, sobretudo se optarem por ver na versão 3D, uma delas é a bela Angelina Jolie e o corpinho do protagonista Beowulf :)
E lembram-se daqueles óculos 3D de cartão com uma lente vermelha e outra azul? Sim aqueles que faziam qualquer beleza grega parecer o Woody Allen? Pois bem, desta vez os óculos 3D são dignos de galã e poderão mesmo ajudar-vos a conquistar umas jeitosas na sala de cinema.
Beowulf (c. entre 700-1000 d.C.) é um poema épico tradicional, escrito em inglês antigo com o emprego de aliteração. Com 3.182 linhas - mais longo do que qualquer outro poema em inglês antigo -, representa aproximadamente 10% do conjunto da literatura anglo-saxã. O poema não contém um título no manuscrito, mas é conhecido como Beowulf desde o começo do século XIX. É o mais antigo poema escrito em língua moderna e dos mais célebres poemas épicos, um marco na literatura medieval.
Ao fim de algum tempo, do que é que és capaz de te lembrar? Porque foi que viveste? Quem foi que marcaste? Quem fizeste de ti? O que fizeste dos outros? E os dias, as horas os sonhos, as desilusões que foram esporas, a alegria, o amor, arrancar o gesto de carinho ao torpor. O sangue, o pulsar, a sede de melhorar. O breve, o antes, o depois, a soma perfeita dos dois. O riso, o sexo, o cansaço fazer música dum mar de sargasso. A felicidade é já aqui, entre nós, dentro de ti. PARABÉNS!!!
"Corrupção", um dos filmes portugueses mais polémicos de sempre, por entrar nos meandros dos jogos de poder e influência e atacar vários sectores da sociedade portuguesa. Partindo do livro “Eu, Carolina”, de autoria de Carolina Salgado, ex-mulher de Pinto da Costa, presidente do Futebol Clube do Porto, esta é uma história autobiográfica que denuncia supostas situações de corrupção no mundo futebolístico, sendo o protagonista Pinto da Costa. Num mundo onde as escolhas são marcadas pela coacção e onde a protagonista é uma anti-heroína pelo seu perfil moral, temos uma resenha muito interessante das entranhas dos decisores e da putrefacção que se esconde por baixo da carpete vermelha de um mundo de luxo e glamour. Não questionando a qualidade literária ou o voyarismo por trás da casa, a verdade é que esta é a concretização em tela do livro mais vendido de 2006 (apesar de só ter saído em Dezembro): já foram vendidos mais de 100 mil exemplares e produzidas 14 edições. Bem haja o lavar de roupa suja que consegue entre nós tantos discipulos leitores.
Hoje na Prova Oral (Antena 3, 19h) O método dos seis chapéus criado por Edward de Bono é um modelo de raciocínio utilizado para explorar diferentes perspectivas para delinear uma estratégia numa situação complexa. Utiliza-se em situações de discussões em grupo : uma pessoa apresenta os factos do caso (chapéu branco, visão neutra), outra gera ideias sobre o modo como o caso pode ser tratado (chapéu verde, pensamento criativo), enquanto a seguir uma outra lista as vantagens (chapéu amarelo, optimista) e uma outra lista as desvantagens (chapéu preto, o advogado do diabo).Depois deste processo, há um elemento que sumariza as tendência de opinião sobre as várias alternativas em análise (chapeu vermelho, conciliação) e finalmente, o último membro sistematiza a discussão e encerra a reunião (chapéu azul, consenso).Técnica especialmente aconselhada para sessões de criatividade. Uma vez que todos os membros têm um papel definido a discussão pode ser franca e aberta, anulando-se a tendência para a personalização das críticas.Quem pretender aprofundar este tema pode consultar: http://www.edwdebono.com/ ou ouvir hoje na Antena 3 o programa Prova Oral onde teremos Joana Sousa a esclarecer-nos, ela que é «formadora certificada na técnica Six Thinking Hats®, pelo de Bono Thinking SystemTM» – sim, com estes salamaleques todos. Um arrastão de http://principiosdaincerteza.blogspot.com/
Seg a Sex: 9h-17h30 Exposição de Cartoons tendo como responsável o cartonista português, António Costa, conta com a colaboração da World Press Cartoon e da Delegación Especial del Gobierno Espanol contra la violencia sobre la mujer, que contempla os 50 melhores cartoons da exposição "Por una vida sin malos tratos, de Madrid, em 2006". Esta mostra está inserida no lançamento da Campanha “Combate à Violência Contra as Mulheres, incluindo a Violência Doméstica” e no ano Ano Europeu de Igualdade Para Todos, o ano de 2007. A exposição conta com a presença de trabalhos de autores de países tão diversos como Alemanha, Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, China, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, Estados Unidos da América, El Salvador, Espanha, Finlândia, França, Itália, México, Perú, Polónia, Portugal, República Dominicana, Suíça, Ucrânia e Venezuela, todos unidos nesta exposição com o objectivo comum de manifestarem-se contra a violência. Entrada Livre
Zullia/Sete Sonhos de Pássaros
23 Nov: 21h,
24 Nov: 16h, 21h,
25 Nov: 16h Em Novembro, a Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo (CPBC) apresenta, no Teatro Camões, duas coreografias dirigidas ao grande público: Zullia e Sete Sonhos de Pássaros espectáculos assinados, respectivamente por Pedro Goucha Gomes e por Vasco Wellenkamp. A primeira peça conta com música original de Dirk Haubrich e Pedro Goucha Gomes, para além da coreografia assina também a concepção cénica e o desenho dos figurinos da peça. Já para Sete Sonhos de Pássaros, Vasco Wellenkamp seleccionou um conjunto de peças que vão desde Kadály a J. S. Bach, passando por Berio e Brian Eno, que ilustram esta peça que começou por se inspirar no poema persa A Conferência dos Pássaros de Farid Ud-din Attar. Informações Úteis: 707 234 234
Preço dos bilhetes: 5€ a 15€ e 50% para profissionais da arte e do espectáculo
Bilhetes à venda no Teatro Camões, lojas FNAC, Abreu e Bliss
Organizado pela Associação Industrial Portuguesa (AIP) e a Feira Internacional de Lisboa (FIL), o Arte Lisboa abre hoje portas, entre as 16:00 e as 23:00, horário que se manterá até segunda-feira, 12, dia do encerramento. São 10 mil metros quadrados do Pavilhão 4 da FIL com 60 galerias - 41 portuguesas e 19 estrangeiras - para descobrir, sendo a grande novidade os Project Rooms - comissariados por Isabel Carlos - vão acolher 11 trabalhos de artistas e galerias em suportes tradicionais e não-tradicionais, portadores das grandes linhas da arte contemporânea mais recente. Pelo sétimo ano, este é um espaço de encontro entre artistas, galeristas, colecionadores, críticos e outros agentes do sector, visando igualmente divulgar a arte contemporânea nacional e internacional ao público, bem como de debater temas e incluir novas perspectivas através do ciclo de debates sobre o estado da arte organizado em parceria com a revista online artecapital.net, dedicados aos temas «Visões Mediáticas», «Museus em Rede» e «Mercados Emergentes». Espreitem, vejam o mundo por outros olhos, medido por outras sensibilidades. "A beleza oferece à nossa imaginação a oportunidade de uma satisfação inteiramente desinteressada." Kant www.artelisboa.fil.pt/
O novo vídeo da Kylie Minogue tem um toque de Goldfrapp não tem? De qualquer forma está bem conseguido. Ora espreitem, em primeirissima mão, aqui no Butterflies.
Se houvesse outra Madrid, tê-la-íamos inventado hoje. Brilhante, intensa e cheia de boa disposição, entre camaradas daqueles mesmo mesmo porreiros.... diz que é uma espécie de amigos, diriam os gatos :P Hola guapitos! Hola! Vamonos a la calle?! si! Shopitos?! Cañas e tapas!
Guardo-te em mim como se fosse a areia dunar onde inicias todos os passos, não procuro inscrever nada no teu caminho, deixo que sigas leve como o vento jovem da madrugada. Sinto-te todos os dias como se fosses uma segunda pele, ou tão somente um perfume que o corpo guardou e a noite não conseguiu apagar. Amo-te de uma forma que ainda não consegui explicar num mundo onde o amor tem raízes fundas e corpo de embondeiro. Desconsigo de fazer explicar-me a ti e aos outros, mas isso não me importa nada, eu gosto da imprecisão da tua da minha e daquela que resvala do fervilhar das vidas alheias, é disso que são feitos os poemas e histórias que guardamos na cabeceira. Se eu escolhesse um sítio para te levar seria uma praia não vigiada, pergunto-me se aí podiamos ser nós, tão breves como um eco. Apaixonados, loucos, livres e belos com a força sã das cerejas mordidas por lábios maduros. Hoje à tarde, na copa das árvores há-de haver em cada folha o teu nome.
Apertamos o laço, a roupa justa e o compasso. Ensaiamos uma e outra vez, várias, tantas sem querer saber os porques Aqui pode-se esperar em silencio dentro do gesto.
Esperavamos no limiar da janela a luz do dia as promessas de azul o silencio inquieto das coisas.
A barreira começava a ceder, era das tuas mãos que nascia o futuro que começou ontem. Sorriste e sorri contigo dentro do céu não nos apeteceu falar quase tudo o que dissemos era superfluo. Bastava estar para acontecer o indizível sabor dos troféus partilhados.
Esta é só uma noite para partilhar qualquer coisa que ainda podemos guardar cá dentro um lugar a salvo para onde correr quando nada bate certo e se fica a céu aberto sem saber o que fazer esta é uma noite pra comemorar qualquer coisa que ainda podemos salvar do tempo um lugar pra nós onde demorar quando nada faz sentido e se fica mais perdido e se anseia pelo abraço de um amigo esta é uma noite para me vingar do que a vida foi fazendo sem nos avisar foi-se acumulando em fotografias em distâncias e saudade numa dor que nunca cabe e faz transbordar os dias
esta é uma noite para me lembrar que há qualquer coisa infinita como o firmamento um sorriso, um abraço que transcende o tempo e ter medo como dantes de acordar a meio da noite a precisar de um regaço
....uma música a tocar cá dentro em todos os momentos bons.
Paredes cor de café, daquele que provavamos em pequenas gotinhas na colherzinha minúscula com que os nossos pais o mexiam. Paredes cor de areia, onde enterramos pés descalços, fizemos castelos e apanhamos conchas. Paredes cor de orquídeas selvagens que contornamos com as pontas dos dedos. Paredes cor de sangue, denso, quente, derramado em silencio no rumor da luta desesperada de vencer.
Olha para mim e diz-me o meu nome Alguma vez me ouviste? O meu rumor a minha fome sabes de mim mais que um suspiro?
Sinto-a Quero-a afundo o desejo na carne, na saliva incadescente dos lençóis. Não quero que fale não quero saber nada Quero devora-la e atordoar todas as dores usa-la como escudo. Sentir a pulsação o ventre liso de ninfa rasgar o torpor gemer, uivar adormecer quieto no silencio.
Diz que me amas diz qualquer coisa que seja agarra-me beija-me viola todos sentidos febril aniquilação gemer, gritar adormecer quieta no silencio.
Há tempos difíceis de mudança, em que nos parece que recuamos mais do que avançamos, não obstante o esforço e o optimismo. Aos poucos as coisas hão-de voltar ao seu lugar e havemos de superar todos os reveses, o primeiro é já já a seguir mudar-me para uma nova casita. Todos os desafios parecem colossais, mas havemos de conseguir. Todas as desarrumações prometem uma nova ordem. Vou construir um novo cantinho para bebermos chá e rirmos alto. Desta vez, fora do trenó, entrelaçamos cordas e puxamos juntas.
-Foi numa noite assim que te perdi, mas recupero-te. Escrevo mais do que devo, mas só porque te traz de volta a mim. Há dias em isso me agrada, mesmo que seja uma fantasia. Sinto de novo os teus abraços, sinto a tua presença, o teu calor e o teu sorriso colado à pele. Vejo-te perto, o teu corpo aproxima-se e eu toco-te, sinto o teu perfume doce e envolvo-me em ti, nas noites frias, nas noites de chuva e vento, nas noites estreladas da praia deserta ou da cidade rubra. Turva-se o tempo, turva-se a tua imagem…Onde estás? (Ouve, isto é loucura?) despido de roupa, despido do corpo - o vazio. Voltas sempre para me dares o teu ombro para caminhar. Só não entendo porque não me abraças, tantas vezes isso teria feito tanta diferença para me dar coragem. Gosto tanto quando o fazes.
- Bebe um copo comigo e vamos rir alto como se fossemos deuses jovens. Eu sei que não somos, que somos mortais e falíveis. Os deuses não precisam de casa, nem de adormecer nos braços de um ente querido. Eu tenho uma casa, nao é minha ao certo, apenas um sitio que aluguei e enchi de mim. Fica ao fundo da rua, a casa cor de rosa. Tocas à campainha e se eu não te abrir usa a chave que te dei. Abre a porta como se a casa fosse tua. Se não ouvires barulho algum, senta-te no sofá da sala, há lá um telefone, por baixo dele estará uma carta.
Desculpa o vazio, tentei organiza-lo o melhor que pude, mas obrigaram-me a levar tudo. Por mais que eu te queira dizer nos olhos a dor que sinto, falta-me a coragem, há algo que me dá um nó na garganta, talvez porque nunca antes me tinha sentido assim. Os problemas são como brocas que começam por um simples arranhão e vão cada vez mais fundo. Ajuda-me a passar estes dias que se amontoam sem que eu consiga trazer deles um sucesso. Tenho saudades de uma das tuas histórias, conta-me uma história tua, daquelas doces que trazes no bolso e contas com um sorriso radioso. Não tires esse sorriso da cara, mantém-te assim, és digna das mais lindas fotografias ou telas pintadas pelos melhores pintores, das tuas telas…Adoro ver-te assim. Se olhares para a parede atrás de ti, verás que a marca de uma moldura por baixo está uma caixa preta. tira-a de lá. tiraste? Podes abrir…Surpresa!!! Consegui encontrar um daqueles chapeuzinhos de que me falavas entusiasmada. Gostas? E tão delicado e feminino…
Queres saber, porque te digo estas coisas? Não sei, porque és uma pessoa que me deixa feliz quando passa por mim, só isso. Porque gosto de ti, sem mais nenhuma desculpa que me apeteça dar. A vida cumpre-se com ou sem a nossa participação e já são tantas as máscaras que pomos que hoje não me apetece. Hoje, entre tanta coisa efémera e certezas que deixam de o ser, só me apetece dizer uma coisa que não te dizia há muito tempo, que te amo muito.
Já há algum tempo que andava para descrever um dos meus sitios preferidos que uma amiga me deu a conhecer recentemente. E delicioso. Não sei se por o ter descoberto pelos olhos dela e ela fazer-me sempre ver a beleza das coisas, mas a verdade é que se tornou um sitio especial para parar um pouquinho e saborear a vida. Há sitios assim, que se tornam referencias pelo acolhimento e pela historia que lá deixamos. O Royale Café, combina o estilo retro com um design sofisticado e actual, tem duas salas distintas e ainda um pátio interior muito agradável, com vegetação luxuriante e onde se pode beber o mais belo chá de rosas que se possa imaginar.