a cada respirar profundo
a boca seca, o olhar sem fundo
trincar pó sabor a cansaço
o tempo desfaz-se na aresta
do espaço.
Mãos abertas contra costas voltadas
sorriso ténue a arrombar portas fechadas
Suspensa na curva da noite
à deriva no pensamento
toda a esperança vale quase nada
apenas do caminho me alimento.
Contraio os musculos
agora que a força nao chega para andar
cerro os dentes,
grito para nao chorar
resistir para nao me deixar vencer
se eu falhar como to poderei dizer?
no lugar da vontade apenas obstinação
que esta luta ferroz nao seja em vão....
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