Klimt, o homem e o filme

Tuesday, August 01, 2006 | 0 Comments

Gustav Klimt nasceu em 14 Julho de 1862, em Baumgarten, perto de Viena. Mas o ano pouco importa na definição de um homem à frente do seu tempo.
O filme , realizado por Raoul Ruiz, passa-se em 1900, entre a romântica e revolucionária Paris e a conservadora Viena
onde Klimt é encarado como um provocador, e a sua pintura erótica é considerada degradante.
O artista vive a vida como a pinta, entre modelos e musas. Uma vida boémia de relações apaixonadas com as mulheres na busca eterna da perfeição e do amor que se reflecte-se em todas as suas obras e constrói um estilo muito sexualizado e exuberante, onde se revelam elementos característicos da Arte Nova. Os seus personagens parecem flutuar como figuras leves e etéreas de um sonho, da mesma forma assim o filme se desenrola.
Numa época em que a arte floral estava na moda, Klimt inovava no exotismo e cambiantes. Nada era convencional e o filme, segue essa vida vertiginosa, quase alucinante, decomponto a narrativa em blocos, em fragmentos modulares uns pacificos, outros estilizados ao histerismo, procurando retratar a própria personalidade do pintor.
Retratando um mundo marcado pelo florescimento de uma nova visão do corpo, da mulher e da própria sexualidade, o filme cria uma alegoria da vida do pintor com o mesmo caracter efusivo e experimentalista que afoi a vida do homem.
Não esperem um filme fácil, o feio, por ser útil, por nos incomodar e fazer pensar, é belo.

http://www.klimtderfilm.at/
http://www.ocaiw.com/catalog/index.php?lang=pt&catalog=pitt&author=472

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