Afternoon Gifts: whispering ush...ush...still, still.
Thursday, July 31, 2008 | 1 Comments
When the going gets though, the though get going!
Thursday, July 31, 2008 | 0 Comments
GoodNight Whispers
Thursday, July 31, 2008 | 1 Comments
Sleep warm, sleep well, my love.
Rest your head on your pillow, what a lucky pillow,
Close to you, so close to you all night.
Sleep warm, sleep well, let dreams within you a spell,
Sweet dreams of me, my love.
Close your eyes now and kiss me, and whisper you miss me,
Sleep tight, sleep well, sleep warm.
Frank Sinatra
Para adoçar a tarde
Wednesday, July 30, 2008 | 2 Comments
Lei de Murphy... Disappointement
Wednesday, July 30, 2008 | 2 Comments
Before falling a sleep: Dissolved Girl
Tuesday, July 29, 2008 | 1 Comments
O tema Dissolved Girl é dos Massive Attack e as imagens são de um filme fantástico que fui ver 3 vezes (sim 3 vezes!) ao cinema King Triplex, se bem me recordo. Chama-se Immortel (ad vitam) e é pura poesia feita em tela. Do realizador Enki Bilal, esta peça magnífica da nova era do cinema digital foi quase toda feita em CGI (a mesma técnica usada na criação do Gollum, de O Senhor dos Anéis) e é o resultado da adaptação da trilogia Nikopol, uma série de quadrinhos escrita pelo próprio director Enki Bilal. Adorei o futurismo, os diálogos poéticos que em francês ganham uma beleza e harmonia únicas e do cruzamento de tudo isto com a mitologia clássica. Um filme de rara beleza e de um mistério únicos a descobrir, só para apreciadores. Hoje lembrei-me disto porque me sinto como a doce e azulada Jill e só me apetece uma banheira cheia de água para mergulhar all my blues...
Sinopse: “Estamos em New York no ano de 2095. Há uma estranha pirâmide voadora pairando sobre a cidade, onde os deuses condenaram Hórus por traição e lhe concederam sete dias de liberdade antes de lhe retirarem a sua imortalidade. Hórus, o deus meio pássaro-meio homem terá de descobrir uma mulher que possa transportar o seu futuro filho.
Jill, uma mulher de cabelos e lágrimas azuis procura compreender a sua própria origem, mas não é a única interessada na sua fisionomia única e nos poderes que possui. A prisão geoestacionária sofre um curto-circuito e Nikopol, inimigo da multinacional Eugenics, é libertado. As vidas destas três personagens vão cruzar-se e afectar outras tantas."
Afternoon gifts: felling just like us
Tuesday, July 29, 2008 | 0 Comments
Colbie Caillat - Bubbly
Before going to bed: Littlest Things
Tuesday, July 29, 2008 | 2 Comments
Lily Allen - Littlest Things
Dreams, dreams...
Of when we had just started things
Dreams of you and me
It seems, It seems...
That I can't shake those memories
I wonder if you have the same dreams too.
The littlest things that take me there
I know it sounds lame but its so true
I know its not right, but it seems unfair
That the things are reminding me of you
Sometimes I wish we could just pretend
Even if only for one weekend
So come on, tell me: Is this the end?
Por uma noite
Monday, July 28, 2008 | 0 Comments
Tocas no rosto enquanto o ar não sai
Inspiro sem medo do acto que vem
Envolvo os pés com as mãos
Do toque nasce a nossa ilusão
Desenhas os risos de um novo medo
Que o peito demonstra sem qualquer sossego
Faz tempo que a culpa se foi
Ficámos de pensar só depois
Do erro.
Já pouco nos resta fechar os olhos
Escondemos actos sem qualquer receio ou angústia
Que nos prende a vontade de sentir
O corpo com prazer
Rasgas-me a roupa sem qualquer pudor
Enquanto buscas o ar pela boca
Passeias o teu cheiro no meu corpo
Por entre os braços misturo tudo
Após o prazer ficaremos mudos
Sem saber
Se é por uma noite
Grito o teu nome sem saber
Como será o amanhã
Foi um sonho real
Por uma noite
Ancient Stuff: Medusa - o fascínio mortal
Monday, July 28, 2008 | 3 Comments
Medusa é uma das três Górgonas, divindades da mitologia grega, filhas das divindades marinhas Fórcis e Ceto e irmãs das velhas Gréias. Ao contrário de suas irmãs Górgonas, Esteno e Euríale, Medusa era mortal, por isso Perseu conseguiu tratar-lhe da saúde.
Medusa era portadora de extrema beleza juntamente com as suas duas irmãs. Quando estava sentada num campo cercada de flores de Primavera, o deus do Oceano, Poseídon, une-se a ela e gera os seus dois únicos filhos, mas estes só nascem no momento da morte de Medusa. As vidas das três irmãs, vidas debochadas, de engano e traições constantes, aborreciam os demais deuses, principalmente a deusa Afrodite (Vénus para os romanos). Para castigá-las, Afrodite transformou-as nos monstros que interiormente eram: com serpentes em vez das longas tranças gregas, presas pontiagudas, mãos de bronze, asas de ouro, e com um olhar que petrificava quem olhasse directamente nos seus olhos. Temidas pelos homens e pelos deuses, as três habitavam o extremo Ocidente, junto ao país das Hespérides e vizinhas de Nix (a deusa da Noite).
Before going to bed
Monday, July 28, 2008 | 2 Comments
(you) I know how to hurt
(you) I know how to kill
(you)I know what to show
And what to conceal
(you) I know when to talk
And (you) I know when to touch
No one ever died from wanting too much
The world is not enough
But it is such a perfect place to start, my love
And if you're strong enough
Together we can take the world apart, my love
People like us know how to survive
There's no point in living
If you can't feel the life
We know when to kiss
And we know when to kill
If we can't have it all
Then nobody will I...
I feel sick...
I feel scared...
I feel ready
And heaven prepare
The world is not enough
The world is not enough.
Summertime, summernights, summerlovers...
Saturday, July 26, 2008 | 0 Comments
Porque as noites são mais doces ao vosso lado. Mesmo quando dizemos parvoíces, piadas de mau gosto ou simplesmente escorraçamos a parte má do dia com uma gargalhada pateta partilhada. Porque as noites são mais divertidas ao vosso lado. Mesmo quando estamos cansados e não somos a melhor companhia, mesmo quando os olhos pesam e chuvisca impertinentemente numa noite de verão, mesmo quando nem apetecia muito sair, vocês são sempre um bom motivo para ficar a cantarolar o resto da noite a melodia que nos acariciou no momento do encontro.
Aos amigos, aqueles bons bons, mesmo bons os marotos!
Bom Fim de Semana
Saturday, July 26, 2008 | 0 Comments
Sa DingDing: música para deixar os olhos em bico
Friday, July 25, 2008 | 0 Comments
A cidade com mais lojas de chineses por decimetro cúbico, não podia deixar de aplaudir a mais recente estrela chinoca do momento. Sa Dingding tem um nome fácil de pronunciar e uma música fácil de gostar, para além de ser gira e ter videoclips todos-tigre-e-o-dragão. Vencedora do BBC Award para Melhor Artista Asiática 2007 vem agora sujeitar-se ao exigente júri português constituído por nós mesmos. Em questão estará o seu álbum “Alive” com influencias budistas e shanti pop. Para abrilhantar o esquema nada melhor que bailarinos de kung-fu lá pelo meio. Vai ser um concerto sem igual da terra dos olhos em bico. É para ver hoje no Museu do Oriente, Avenida Brasília, Doca de Alcântara, às 21h30 e o bilhete custa 15€.
Summer Rain
Friday, July 25, 2008 | 1 Comments
Belinda Carlisle - Summer rain
Oh my love, its you that I dream of,
Oh my love, since that day,
Somewhere in my heart I'm always,
Dancing with you in the summer rain.
Ou então, já que se fala disso, podem dar um saltinho à Cinemateca para ver a película Sou Curiosa - Um filme Amarelo (às 19:30, hoje, 2,5€ - Cinemateca, Rua Barata Salgueiro, 39Tel.21 359 6200):
Teenage Fellings ;)
Thursday, July 24, 2008 | 1 Comments
Hoje estou particularmente virada para o meu lado teenager e este vídeo, embora recente, trás-me boas recordações da teenager que fui: do primeiro amor, do enamoramento, do frio no estomâgo, dos beijos roubados, do tempo suspenso em abraço, do desejo estendido nas horas a fio na cama, a descobrir cada centímetro do corpo do outro. Sentimentos que por muito que se viva nunca mudam, apenas ganham novas cores de cada vez que nos apaixonamos e mudamos as pétalas do amor que nos veste em cada dia partilhado.
PARABÉNS!!! My sweet 19 :)
Thursday, July 24, 2008 | 0 Comments
Felling like Duffy - Shower Jukebox
Wednesday, July 23, 2008 | 0 Comments
Arawn, dá saudadinhas de quando andavamos por aí a tocar por cantos e travessas, em pubs intimistas cheios de gente alegre, fumarenta, a cheirar a misturas doces de licor. Saudade dos palcos e dessa nossa magia.
Cinemania em dia: os Bórgia
Wednesday, July 23, 2008 | 1 Comments
Realizador: Antonio Hernández
Com: Sergio Múñiz, Sergio Peris-Mencheta, Eloy Azorin, Lluis Homar
Estamos em finais do século XV, mais concretamente no ano de 1492, e Juan (Sergio Múñiz), César (Sergio Peris-Mencheta) e Jofré (Eloy Azorin), os três filhos de Rodrigo Borgia (Lluís Homar), dirigem-se ao Vaticano onde está a decorrer o conclave para eleger um novo Papa, onde o seu pai, Rodrigo Borgia, acabou de ser eleito Sumo Pontífice como Alejandro VI. É assim que começa o filme “Os Borgia”, uma película que nos conta a história da família, a partir do momento em que o patriarca é eleito Papa, dando-nos a conhecer todas as intrigas, mentiras, traições e, acima de tudo, o que o ser humano é capaz de fazer por poder.
Da rivalidade dos seus filhos à utilização de Lucrécia, sua filha, como amante e simultaneamente fonte de aliança pelo casamento com todos aqueles que não consegue conquistar de imediato pela força, nada foge à crítica voraz de António Hernández. Toda a promíscuidade de uma Igreja corrupta, sedenta de poder, orgiática e violenta é posta em cima da mesa de forma crua e sem romantismos. O trabalho de actores está bastante credível e mostra o quanto o cinema europeu, e especificamente o espanhol, começa a dar cartas no panorama cinematográfico actual e com nota de excelência na complexa categoria de retrato biográfico de cariz histórico.
“Os Borgia” é, em definitivo, um filme a não perder.
One second before awakening from a dream
Wednesday, July 23, 2008 | 0 Comments
Before going to bed
Wednesday, July 23, 2008 | 2 Comments
how fragile we are
Tuesday, July 22, 2008 | 3 Comments
Drying in the colour of the evening sun
Tomorrow's rain will wash the stains away
But something in our minds will always stay
Perhaps this final act was meant
To clinch a lifetime's argument
That nothing comes from violence
and nothing ever could
For all those born beneath an angry star
Lest we forget how fragile we are
On and on the rain will fall
Like tears from a star, like tears from a star
On and on the rain will say
How fragile we are, how fragile we are
On and on the rain will fall
Like tears from a star like tears from a star
On and on the rain will say
How fragile we are, how fragile we are
How fragile we are, how fragile we are
Como as lágrimas de uma estrela
são os sonhos feitos ar de sopro amado
nos telhados a céu aberto em que voamos
em dança lenta, em equílibro manso
em fragilidade imensa
tão grande em nada como pequena em tudo
amplitude desmesurada
nudez desarmada em pleno dia
Como as lágrimas de uma estrela
são os meus sonhos feitos água de rio fundo
nas margens tranquilas onde adormecemos.
Healing Jukebox: Erase and Rewind
Tuesday, July 22, 2008 | 1 Comments
feeling a little bit better...
Strange Feelings
Tuesday, July 22, 2008 | 0 Comments
Ambrósio! Apetece-me algo...
Monday, July 21, 2008 | 0 Comments
Moloko - Dominoid
Há qualquer coisa de fatal, à la Pulp Fiction neste vídeo, and I like it!
Cinemania em dia: Tropa de Elite é um luxo de filme
Monday, July 21, 2008 | 1 Comments
Realização: José Padilha
Felling like Little Miss Sunshine
Monday, July 21, 2008 | 1 Comments
Para mim, este é o filme perfeito de Verão! :)
I dont know about you but I'm ready for a Great Weekend!
Friday, July 18, 2008 | 0 Comments
E porque o saber não ocupa lugar, nem mesmo ao fim-de-semana:
Sábado tem a sua raíz etimológica em sabbath, em latim litúrgico sabbatum; e Domingo* vem do latim litúrgico Domenica, de Dies Domenica, "dia do Senhor", e são ambos os dias em que judeus e primeiros cristãos se uniam para fazer suas respectivas reuniões de fé e de mercado e que correspondem hoje ao sábado e ao domingo :)
* em 325 d.C. a Igreja Cristã alterou o nome do dia Prima Feria para Dies Domenica.
Team couple: the next step to business "inteligence"
Friday, July 18, 2008 | 1 Comments
Morning Gifts
Thursday, July 17, 2008 | 1 Comments
Healing Jukebox: Lullaby for a Fallen Angel
Tuesday, July 15, 2008 | 1 Comments
Família: da que temos e da que escolhemos
Monday, July 14, 2008 | 3 Comments
Ode to my Family - The Cranberries
Recuerdos de Madrid
Monday, July 14, 2008 | 1 Comments
RoadTrip and Shower Jukebox: SexBomb!
Monday, July 14, 2008 | 1 Comments
Spy on me baby use satellite
Infrared to see me move through the night
Aim gonna fire shoot me right
Aim gonna like the way you fight
And I love the way you fight
Now you found the secret code
I use to wash away my lonely blues well
So I cant deny or lie cause youre a
Sexbomb sexbomb youre a sexbomb uh, huh
You can give it to me when I need to come along give it to me
Sexbomb sexbomb youre my sexbomb
And baby you can turn me on baby you can turn me on
You know what youre doing to me dont you. ha ha,
I know you do
No dont get me wrong aint gonna do you no harm no
This bombs made for lovin and you can shoot it far
Im your main target come and help me ignite ow
Love struck holding you tight hold me tight darlin
Make me explode although you know the route to go to sex me slow slow baby
And yes
I must react to claims of those who say that you are not all that huh, huh,
Huh
Sexbomb sexbomb you're a sexbomb
You can give it to me when I need to come along
Sexbomb sexbomb youre my sexbomb
And baby you can turn me on turn me on darlin
Sexbomb sexbomb youre my sexbomb sexbomb
You can give it to me when I need to come along
Sexbomb sexbomb yourre my sexbomb
And baby you can turn me on
You can give me more and more counting up the score
Yeah
You can turn me upside down inside out
You can make me feel the real deal uh uh
I can give it to you any time because you're mine
Ouch, sexbomb, aw baby
Filosofia de Ponta: A Vida ao Contrário segundo Woody Allen (ou a Mandala da Vida?)
Thursday, July 10, 2008 | 2 Comments
Shower Jukebox: cantores de banheira
Thursday, July 10, 2008 | 2 Comments
E para começar, as primeiríssimas, confirmadas por toda a vizinhança e parentes mais próximos são ambas dos mesmos vultos da história do jazz clássico - Ella Fitzegerald e Louis Armstrong - e não sei porquê mas mal ponho os pezinhos de molho é isto que me sai:
Olé Madrid! Viva la Movida!
Thursday, July 10, 2008 | 1 Comments
Shy Love
Thursday, July 10, 2008 | 0 Comments
Healing Jukbox: quando o dia custa mais do que devia
Wednesday, July 09, 2008 | 2 Comments
Os abraços deviam ser sempre assim: com sabor a eternidade e a apoio incondicional. Hoje este abraço é mesmo para vocês queridos amigos, que tiveram um dia difícil, longo como todas as eras juntas, rude como a pior das tempestades. Deixem-nos ficar assim, neste abraço doce. Deixem que apague as linhas duras que o dia teima em deixar nos vossos rostos. You still have us.
In this proud land we grew up strong
we were wanted all along
I was taught to fight, taught to win
I never thought I could fail
no fight left or so it seems
I am a man whose dreams have all deserted
I've changed my face, I've changed my name
but no one wants you when you lose
don't give up'cos you have friends
don't give up you're not beaten yet
don't give up I know you can make it good
though I saw it all around
never thought that I could be affected
thought that we'd be the last to go
it is so strange the way things turn
drove the night toward my home
the place that I was born, on the lakeside
as daylight broke, I saw the earth
the trees had burned down to the ground
don't give up you still have us
don't give up we don't need much of anything
don't give up 'cause somewhere there's a place
where we belong
rest your head...you worry too much
it's going to be alright
when times get rough you can fall back on us
don't give up please don't give up
'got to walk out of here
I can't take anymore
going to stand on that bridge
keep my eyes down below
whatever may come and whatever may go
that river's flowing that river's flowing
moved on to another town tried hard to settle down
for every job, so many men so many men no-one needs
don't give up 'cause you have friends
don't give up you're not the only one
don't give up no reason to be ashamed
don't give up you still have us
don't give up now we're proud of who you are
don't give up you know it's never been easy
don't give up 'cause I believe there's the a place
there's a place where we belong
Morning Gifts - (Our) Story
Wednesday, July 09, 2008 | 2 Comments
Future Chronicles
Wednesday, July 09, 2008 | 3 Comments
Qual é coisa qual é ela que tem 3 rodas, é prática e confortável e permite palmilhar a cidade de lés a lés em menos de nada?
Chama-se MP3 e é o modelo inovador de 3 rodas da Piaggio que mais parece saído de um filme de ficção científica. E agora temos uma à porta! É estável, segura, ecológica, gira e com espaço para transportar belas malas de piqueniques! É uma real alternativa ao carro, ainda mais com o calorzinho a apertar e as filas para a praia a estenderem-se no horizonte. E não há melhor veículo anti-sogra que este. Só vantagens! Meus amigos, isto é o rolls royce das scooters!
Unsent Love
Tuesday, July 08, 2008 | 6 Comments
How to fix a broken heart
Tuesday, July 08, 2008 | 5 Comments
Starting the day: come away with me
Tuesday, July 08, 2008 | 2 Comments
Vem comigo. Acompanha-me na viagem morna do desejo. Dá-me a mão. Essa mão que entrelaças perfeitamente na minha mesmo sem querer. Só peço que venhas comigo. Que me abraces muito e que deixes a mala de viagem no carro.
Vem comigo. Percorrer estradas longas e horizontes amplos como os nossos braços abertos. Dá-me o teu sorriso. Esse sorriso que me desarma em silêncio cúmplice. Só peço que venhas comigo. Que me beijes muito e que deixes as hesitações na distância dos dias.
Vem comigo. Alcançar estrelas com os dedos, agarrar sonhos num salto de mãos dadas. Dá-me o teu carinho. Ajuda-me a desenleá-lo da rede das dúvidas, a tirá-lo do cais dos infelizes. Só peço que venhas comigo. Que me fales de ternura, quero deixar a definição das coisas no dicionário.
Vem comigo. Tecer portas transparentes de evasão, sentir a areia de outras paragens nos pés. Dá-me o teu amor. Esse que já não quero conter em caixas seguras com tampa de identificação pois o seu exotismo não conhece nome nem função. Só peço que venhas comigo. Que me ames muito sem tempo nem espaço nem nada mais que nos possa limitar.
Vem comigo. O meu reino, meu amor, por um momento de eternidade contigo.
Afternoon Gifts
Monday, July 07, 2008 | 2 Comments
Não sei se se diz que a beleza está nas mãos abertas para a dádiva, que o gosto está na partilha dessa aprendizagem, que a natureza nos guia para o caminho certo e se o amor, esse, se tem fios que podemos agarrar quando o julgamos perdido, como aos papagaios que gostamos de lançar em dias de vento. Não sei se o podemos moldar, suster, manobrar ou se simplesmente aparece e sobrevive para além da mais inóspita dor e dificuldade. Sei que hoje estou num estado de amor e que o meu espírito crítico se esvaiu na enchurrada de música que entrou pela minha alma adentro, qual tempestade de verão em savana africana. A música que eu queria colocar chama-se Quedas d'água (com lágrimas) e é da parte I - Imperfeições (que adequado) do novo albúm a solo de António Pinho Vargas, que se intitula precisamente Solo. O concerto foi este sábado no CCB e uma fadinha conseguiu que o meu cd'zito fosse autografado e tudo! Ora roam-se lá.
Fica o tema Brinquedos, do albúm Luz e Escuridão. Com a doçura da voz da Maria João.
Cinemania em dia: This is just not Happening! e Anti-heróis
Monday, July 07, 2008 | 0 Comments
Realização: M. Night Shyamalan
Com: Mark Wahlberg, Zooey Deschanel, John Leguizamo, Betty Buckley; Trailer The Happening tinha tudo para ser mesmo um acontecimento na história do cinema e na de Shyamalan como realizador. Está quase lá, mas não chega. E fico mesmo danada.Gostei de Signs e de The Six Sense. Lady in the Water e The Village foram desilusões não só de bilheteira como da minha expectativa. E este filme tinha mesmo uma boa ideia e os trailers anunciavam uma obra de suspense densa e com um argumento de deixar água na boca, antevendo uma permissa apocalíptica assombrosa.
O filme até começa bem mas vai-se esbatendo contra uma parede de tédio e de previsibilidade. Não sei que raio acontece, mas as personagens principais estão mal construídas, pouco credíveis, apáticas quase... E é assim que ficamos à medida que o filme avança. Que pena Jonh Leguizamo não permanecer mais tempo no filme, foi o único que me convenceu em termos de actuação. Falta mística e transcendência ao argumento. E é uma pena tão grande, pois há momentos em que se cria um limbo de tranquilidade mórbida que lembra o Birds de Hitchcock e o próprio Signs. Esta seria a obra que eu usaria para atirar à cara de muitos viciados em efeitos especiais que não é preciso monstrengos cibernéticos, cidades a cair aos pedaços ou criaturas plásticas de outro mundo para criar um bom filme de suspense...grrrr ainda não é desta que vou poder fazê-lo. Podia ser O filme de 2008, mas não é. No entanto gostei muito da ideia e dos primeiros 20 minutos. Gostei da tal morbidez plácida à Hitchcock. Mas faltou-me medo e ânsia. Faltou-me preocupação com as personagens principais. E isso não devia faltar num filme destes.
Realização: Peter Berg
Com: Will Smith, Charlize Theron, Jason Bateman
Antes de mais: Ah És grande Will!!! Ahhhh Charlize! ;)
Feito isto vamos lá ao trailer. Esta é a história de um anti-herói. E se houvesse um herói cheio de super poderes mesmo catitas mas que fosse um cretino, bebedo, desastrado, com uma higiene pessoal duvidosa e que deixasse um rasto de destruição atrás de si de cada vez que movesse um dedo para salvar alguém? Hancock é assim. A interpretação de Will Smith está simplesmente perfeita. O filme começa muito mas mesmo muito bem. Consegue ter cenas hilariantes que resultam desta química estranha de um ser que deveria ser perfeito mas que afinal tem mais defeitos que o pior dos mortais. Pena cair num registo de novela mexicana pouco depois, quando afinal há outra super-heroína que afinal era a mulher ancestral dele e que afinal agora é casada com o tipo que o está a ajudar a tornar-se um herói amado e respeitado. A certa altura o filme torna-se desequilibrado emocionalmente. E eu só queria mesmo divertir-me! Há um desalinhamento incompreensível entre o drama amoroso e a génese primordial do filme, a qual era "lets have a great time and fun!" ou seja categoria Acção/Aventura meus amigos! E a rebeldia de Hancock vai-se perdendo à medida que se torna delicadinho e mais apaixonado. E que raio de vilão era Red?? Não apanhei. É o vilão mais farsola em toda a história dos vilões farsolas. Mais valia deixarem Hancock com o vilão inicial: ele mesmo. Sim, que o Will faria tudo muito melhor sozinho. Na minha opinão é aí que o argumento falha, na tentativa de combinar acção e aventura com drama emocional. Contudo é um filme a não perder, pois vale em ouro pelo desempenho de Will Smith, pelos diálogos hilariantes e pela diversão pura de algumas tiradas muito boas.
Amanhecer com os Melech Mechaya
Sunday, July 06, 2008 | 0 Comments
Readers&Writers: Favole 3 - Gélida Luz de Victoria Francés
Saturday, July 05, 2008 | 0 Comments
No meu aniversário fui mimada com presentes de encantar, dignos de uma princesa imortal. Uma dessas ofertas aninha-se ao lado de uma estátua alada num local de honra não apenas da casa mas da minha alma. Este livro que tão certeiramente me ofereceram, tem o poder de ir direitinho a um imaginário que alimenta muitas das minhas fantasias mais recônditas, as expressas e as indizíveis. As imagens tecidas pelas mãos de Victoria são deslumbrantes e encaminham-nos por um mundo onírico onde o romanticismo gótico, o simbolismo, o mágico e o ancestral reinam. Todo o sofrimento dos seres proscritos deste mundo é representado por castelos obscuros, bosques perdidos e imponentes mansões, onde sentimos, como por um sopro a influência de Goethe, Edgar Allan Poe, Baudelaire e Bram Stoker. Esta obra, Favole 3 - Gélida Luz conduz-nos ao final de uma história inquietante iniciada em Favole, a qual nos havia transportado pela magia de Verona, Veneza e Génova. É um conto, uma obra de arte e um baú de sonhos ao mesmo tempo. "São três desejos!" ;)
Para ler, contemplar e sonhar.
Espreitem o site.
Wish you were here
Saturday, July 05, 2008 | 0 Comments
o deitar não sabe a ti
à mão esquecida no meu ventre
arrepio leve do teu respirar
boa noite, meu amor
hoje, meu amor,
a lua evoca o teu abraço
cobre-me o corpo com a solidão
com a surdez de nada escutar
boa noite, meu amor
hoje, meu amor,
o vento trás o vazio nas mãos
a frescura pálida no olhar
cegueira dos que nada veêm
boa noite, meu amor
hoje, meu amor,
não te desperto no meio da noite
na minha nudez desarmada
não me vivo para te sentir
boa noite, meu amor
hoje, meu amor,
sou cofre de noites sonhadas
sou a solidão das multidões
frio da cama em que não adormeci
boa noite, meu amor.
Lilac Wine Lilac Love
Friday, July 04, 2008 | 5 Comments
I lost myself on a cool damp night
Gave myself in that misty light
Was hypnotized by a strange delight
Under a lilac tree
I made wine from the lilac tree
lost my heart in its recipe
It makes me see what I want to see
and be what I want to be
When I think more than I ought to think
Do things I never should do
I drink much more than I ought to drink
Because it brings me back you...
Lilac wine is sweet and heady,
like my love
Lilac wine, I feel unsteady,
like my love
Listen to me...
I cannot see clearly
Isn't that he coming to me nearly here?
Lilac wine is sweet and heady where's my love?
Lilac wine, I feel unsteady, where's my love?
Listen to me, why is everything so hazy?
Isn't that he, or am I going crazy?
Lilac Wine, I feel I'm ready for my love...
fell I'm ready for my love!
Nunca sei bem que música gosto mais quando se fala de Katie Melua, mas esta está no meu Top3. Adoro músicas assim, tão sussurradas, mornas, voluptuosas. São como carícias no ponto G do cérebro.
Pede-se Experiência
Friday, July 04, 2008 | 0 Comments
Já quis ser astronauta, violinista, mago, caçador e trapezista; ja me escondi atras da cortina e deixei esquecidos os pés de fora; ja estive sob o chuveiro até fazer chichi.
Já roubei um beijo, confundi os sentimentos, tomei um caminho errado e ainda sigo caminhando pelo desconhecido.
Já raspei o fundo da panela onde se cozinhou o creme, ja me cortei ao barbear-me muito apressado e chorei ao escutar determinada música no autocarro.
Já tentei esquecer algumas pessoas e descobri que são as mais difíceis de esquecer.
Ja subi às escondidas até ao terraço para agarrar estrelas, ja subi a uma arvore para roubar fruta, ja caí por uma escada.
Já fiz juramentos eternos, escrevi no muro da escola e chorei sozinho na casa de banho por algo que me aconteceu; ja fugi de minha casa para sempre e voltei no instante seguinte.
Já corri para não deixar alguém a chorar, ja fiquei só no meio de mil pessoas sentindo a falta de uma única.
Já vi o pôr-do-sol mudar do rosado ao alaranjado, ja mergulhei na piscina e não quis sair mais, ja tomei whisky até sentir meus lábios dormentes, ja olhei a cidade de cima e nem mesmo assim encontrei o meu lugar.
Já senti medo da escuridão, ja tremi de nervos, ja quase morri de amor e renasci novamente para ver o sorriso de alguém especial, ja acordei no meio da noite e senti medo de me levantar.
Já apostei a correr descalço pela rua, gritei de felicidade, roubei rosas num enorme jardim, ja me apaixonei e pensei que era para sempre, mas era um 'para sempre' pela metade.
Já me deitei na relva até de madrugada e vi o sol substituir a lua; já chorei por ver amigos partir e depois descobri que chegaram outros novos e que a vida é um ir e vir permanente.
Foram tantas as coisas que fiz, tantos os momentos fotografados pela lente da emoção e guardados nesse baú chamado coração...
Agora, um questionario pergunta-me, grita-me desde o papel: ' - Qual é a sua experiência?'
Essa pergunta fez eco no meu cérebro. 'Experiência.... Experiência... ' Será que cultivar sorrisos é experiência?
Agora... agradar-me-ia perguntar a quem redigiu o questionario: ' - Experiência?! Quem a tem, se a cada momento tudo se renova???'»
Afternoon gifts: All that a love song should be
Thursday, July 03, 2008 | 1 Comments
You light up another cigarette
And I pour the wine
It’s four o’clock in the morning
And it’s starting to get light
Now I’m right where I want to be
Losing track of time
But I wish that it was still last night
You look like you’re in another world
But I can read your mind
How can you be so far away
Lying by my side
When I go away I’ll miss you
And I will be thinking of you
Every night and day just ...
Promise me you’ll wait for me
’cos I’ll be saving all my love for you
And I will be home soon
Promise me you’ll wait for me
I need to know you feel the same way too
And I’ll be home, I’ll be home soon
Como aprendi a ser uma boa menina, a pintar e a fazer maionese
Thursday, July 03, 2008 | 1 Comments
Little Pleasures
Thursday, July 03, 2008 | 1 Comments
Gosto de respirar fundo
Gosto de fondue de chocolate com morangos
Gosto de sentir o pêlo fofo da minha gatinha e ouvi-la ronronar
Gosto de descobrir sítios bonitos para ir com quem gosto
Gosto de livros. E do cheiro dos livros velhos
Gosto de tostas de atummm
Gosto de andar de mota no verão
Gosto de saladas
Gosto de noites longas de luxúria
Gosto de pintar com os dedos
Gosto de imagens bonitas
Gosto de homens-estátua
Gosto de chá, muito chá
Gosto de sexo à tarde
Gosto de descobrir areia perdida na roupa de passeios na praia de outros dias
Gosto de beijos
Por falar disso, gosto de sexo oral.
Gosto de andar de eléctrico e de comboio
Gosto de me ver ao espelho
Gosto de dar conversa nas filas e elevadores
Gosto de rir à parva
Gosto de chorar à parva
Gosto das cortinas dos teatros
Gosto dos risos dos outros
Gosto de beijar homens e mulheres
Gosto de chocolate preto
Gosto de inventar receitas
Gosto de cantar alto
Gosto de andar descalça
Gosto de saltos vertiginosos
Gosto de roupas bonitas
Gosto de todas as cores, ao mesmo tempo
Gosto de relva fresca debaixo dos pés
Gosto de piqueniques
Gosto de mãos delicadas
Gosto de festinhas
Gosto de praguejar alto e dizer asneiras à desgarrada com o Miguel
Gosto que me tirem fotografias
Gosto de ter a casa só para mim
Gosto de Filosofia e de Física Quântica
Gosto de nadar nua
Gosto da casa cheia de amigos
Gosto de Lisboa e de perder o olhar no Tejo
Gosto de passear, cá dentro, lá fora ou na Lua
Gosto de ler no terraço (quando não há abelhas! arrgghhh)
Gosto do meu homem
Gosto de telefonar ao meu pai
Gosto de verde
Gosto de imaginar as profissões das pessoas no autocarro
Gosto de vozes da rádio
Gosto de festas
Gosto de dançar até cair para o lado
Gosto de escrever coisas que ninguém leia
Gosto de fadas e histórias de encantar
Gosto de filmes e de partilhar pipocas
Gosto de almoçar gelados
Gosto de blogs
Gosto de embrulhos bonitos e fitas de cetim
Gosto de fruta, da arte de a escolher e comer
Gosto de partilhar doces e sobremesas
Gosto de fazer amor ao ar livre
Gosto de relembrar a infância
Gosto de livros de pintura e ilustrações
Gosto de góticos
Gosto de me vestir à Pin-up
Gosto de feiras de livros
Gosto de molengar antes de me levantar
Gosto de ir ao ginásio e malhar à séria
Gosto de ter pé dentro de água
Gosto de gostar.
Ainda me lembrava de mais umas mil coisas que gosto... mas para já fico-me por aqui.