Ensina-me outra vez o nome das coisas que perdi, dos gestos que me escaparam no esforço da subida, ensina-me a adormecer sem sobressaltos, a caminhar sem espreitar por cima do ombro. Ensina-me a amar de um só fôlego sem medo da queda, sem máscaras de couro negro cozidas por dentro a arame farpado. Ensina-me a não esperar de mim mais que a destruição do que toco à minha passagem. Ensina-me tão doce, tão somente, esse tesouro da pastora de rebanhos e da imperatriz, ensina-me, meu amor, a ser feliz...
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