Parecia uma pessoa como as outras,
parecia,
e chorava e sorria,
mas tudo nela que era igual,
de outra forma acontecia.

Parecia uma pessoa como as outras no andar,
os passos eram mansinhos
mas ela parecia voar.

Parecia uma como tanta gente,
mas as portas eram janelas,
e o seu abraço doce
estava sempre presente.

Parecia uma pessoa como as outras,
uma mulher banal,
mas era no imperceptível
que ninguém lhe era igual.

Parecia uma pessoa como as outras, entre todos, tão diferente, nas horas, nos gestos, nas palavras, no dar-se incondicionalmente. Não era rica nem famosa, não tinha viajado pelo mundo não era vaidosa, não tinha muita roupa, nem casa grande ou dinheiro sem fundo.
Morava em prédio modesto, sem luxo nem elevador, mas foi nessa vida simples que ela me ensinou o significado do amor.

1 comentários:

Anonymous said...

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Mei and Arawn